O hiato temporal decorrente da realização do último seminário, em Belo Horizonte, se deveu à crise pandémica que afligiu o planeta nos últimos dois anos. Contudo, a organização do evento enfatiza que as limitações transformam-se em bases sólidas de investigação. Neste sentido, o seminário pretende reduzir as distâncias que foram criadas pela pandemia, com a realização de atividades presenciais nas áreas científicas envolvidas.
O programa do seminário inclui conferências proferidas por convidados nacionais e estrangeiros, mesas redondas sobre temas relacionados, apresentação de comunicações aprovadas, workshops para docentes e alunos e lançamento da publicação contendo as comunicações apresentadas. A avaliação dos trabalhos será feita por uma Comissão Científica composta por professores e investigadores das escolas associadas da AEAULP, utilizando blind-peer review e aplicando os critérios definidos no site do evento pela Comissão Organizadora. Os melhores trabalhos serão elegíveis para publicação em periódico científico indexado.
A aproximação ao tema realiza-se a partir de dez eixos temáticos, de pertinência e atualidade, que estruturarão os trabalhos do seminário A chamada de trabalhos está aberta até ao dia 24 de abril.
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A quarta edição do Seminário Internacional da Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa foca sua temática na importância da Arquitetura e do Urbanismo como Expressão Cultural, entendendo o fazer arquitetônico e urbano como uma síntese de técnica e manifestação das culturas que, a um só tempo, traz respostas às exigências dessas culturas e contribui para sua renovação. À dimensão cultural e à lingua comum, também se associam investigações sobre a Arquitetura e o Urbanismo como Linguagem e as associações entre as expressões arquitetônicas e urbanas à diversidade do mundo lusófono. Ao explorar essa temática, o Seminário celebra nossas raízes comuns e os desdobramentos que nelas ocorreram, ao longo do tempo, nos diferentes países , nomeadamente os de língua portuguesa. |
La cuarta edición del Seminario Internacional de la Academia de Escuelas de Arquitectura y Urbanismo de Lengua Portuguesa enfoca su temática en la importancia de la Arquitectura y del Urbanismo como Expresión Cultural, entendiendo el hacer arquitectónico y urbano como una síntesis de técnica y manifestación de las culturas y que, al mismo tiempo, trae respuestas a las exigencias de esas culturas y aporta para su renovación. A la dimensión cultural y a la lengua común, también se asocian investigaciones sobre la Arquitectura y el Urbanismo como lenguaje y las asociaciones entre las expresiones arquitectónicas y urbanas con la diversidad del mundo lusófono. Al explorar esa temática, el Seminario celebra nuestras raíces comunes y los desdoblamientos que en ellas ocurrieron, a lo largo del tiempo, en los diferentes países, particularmente los de lengua portuguesa. |
O Espaço de Arquitectura organiza o ciclo de conferências DESAFIOS URBANOS’16, cujo convidado é o prestigiado atelier internacional de arquitectura BIG. O atelier envolve-se globalmente na procura de soluções contemporâneas que respondem às questões arquitectónicas, urbanas e paisagísticas. A sua organização e método de trabalho passam pela criação de grupos de trabalho dinâmicos que pesquisam, estudam e testam soluções em diferentes áreas e escalas. Com este suporte nas equipas multidisciplinares o processo criativo evolui rapidamente, incentivando a aplicação de novos conhecimentos o que origina soluções inovadoras. O resultado são edifícios exemplares, planos urbanísticos singulares, estudos que permitem que as nossas cidades e paisagens evoluam para um futuro melhor. O atelier BIG é responsável por obras como a nova Sede da Google, Serpentine Gallery 2016, VIΛ 57 West, Amager Resource Center, Museu de Brinquedos da Lego na cidade de Billund, na Dinamarca, entre outros em todo o mundo. PORTO 15 DE NOV . 18.30H . EXPONOR LISBOA 16 DE NOV . 21.00H . FÓRUM LISBOA |
Guilherme Wisnik (1972) é professor na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo em Regime de RDIDP. É colunista do jornal Folha de S. Paulo, e autor de livros como Lucio Costa (Cosac Naify, 2001), Caetano Veloso (Publifolha, 2005) e Estado crítico: à deriva nas cidades (Publifolha, 2009). Editou o volume 54 da revista espanhola 2G (2010) sobre a obra de Vilanova Artigas, e publicou ensaios em livros como Brazil’s Modern Architecture (Phaidon, 2004), Álvaro Siza modern redux (Hatje Cantz, 2008) e O desejo da forma (Berlin Akademie der Künste, 2010). É membro da APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte e da LASA – Latin American Studies Association. Crítico de arte e arquitetura, foi curador do projeto de Arte PúblicaMargem (Itaú Cultural, 2008-10), das exposições Cildo Meireles: rio oir (Itaú Cultural, 2011) e Paulo Mendes da Rocha: a natureza como projeto (Museu Vale, 2012). Foi o Curador Geral da 10a Bienal de Arquitetura de São Paulo (2013). |
A Escola de Arquitetura da Universidade do Minho lança a VI Edição do Programa Doutoral em Arquitetura, na Área de Especialidade em Construção e Tecnologia. A 1ª fase de candidaturas decorre de 1 a 20 de Julho de 2016. A edição de 2016/2017, com o tema "Sistemas Inovadores para a Construção e Reabilitação", privilegiará a investigação centrada em novas tecnologias e materiais mas não esquecendo os materiais tradicionais, bem como a sua criteriosa combinação, pela exploração limite das suas propriedades estruturais e não estruturais. Será estimulada a capacidade de estabelecer colaborações com outras áreas científicas e intervenientes no sector da construção, desafiando a indústria da construção, tradicionalmente conservadora, a vencer barreiras pré-estabelecidas. O Seminário "Sistemas Inovadores para a Construção e Reabilitação" contará com o apoio de reputados especialistas nacionais e internacionais, devendo proporcionar uma formação avançada e uma reflexão crítica sobre temas emergentes e fundamentais do pensamento contemporâneo em construção e tecnologia na arquitetura. O Programa Doutoral em Arquitetura é dirigido aos titulares de grau de Mestre em Arquitetura, ou equivalente legal, destinando-se a Arquitetos, Engenheiros Civis, Designers de Produto e detentores de formação em áreas afins às atrás referidas. Mais informações em "www.arquitetura.uminho.pt" ou através do email3ciclo@arquitetura.uminho.pt |
Uma das figuras mais importantes da arquitectura contemporânea, morreu esta quinta-feira, na sequência de um ataque cardíaco. Nascida a 31 de outubro de 1950, em Bagdade, no Iraque, Hadid tornou-se na primeira mulher a receber o Prémio Pritzker de Arquitectura, a distinção mais importante dentro da área, e a medalha de ouro do Real Instituto dos Arquitectos Britânicos. Com obra construída em diversos países, participou no concurso para o terminal de cruzeiros de Lisboa no qual recebeu uma menção especial pelo projecto. |
EAAE/ARCC International Conference The EAAE/ARCC International Conference, held under the aegis of the EAAE (European Association for Architectural Education) and of the ARCC (Architectural Research Centers Consortium), is a conference organized every other year, in collaboration with one of the member schools / universities of those associations, alternatively in North America or in Europe. |
Estão abertas as inscrições para a 2ª CONFERÊNCIA “HISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO EM PORTUGAL”. Organizada pelo CIAUD-FAULisboa , inclui no seu programa intervenções de académicos de referência para esta disciplina de implantação recente no nosso país. A conferência terá lugar no próximo dia 6 de Novembro, no CIUL – Centro de Informação Urbana de Lisboa, no Picoas Plaza. |
O Sustenta - Laboratório de Projecto Sustentável do Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design (CIAUD), no âmbito do projecto de investigação “Arquitectura Fora d’Horas” está a organizar um seminário internacional intitulado “A Cidade não Adormece”, a realizar-se na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa (FA-ULisboa), no dia 14 de Outubro de 2015. A submissão de resumos expandidos através do email acidadenaoadormece@gmail.com serão aceites até 11 de Setembro de 2015. |
Garagem Sul | Exposições de Arquitectura - CCB Lisboa PAISAGEM COMO ARQUITETURA A PARTIR DAS OBRAS DE JOÃO GOMES DA SILVA E PAULO DAVID |
O arquiteto Nuno Teotónio Pereira, 93 anos, foi distinguido com o Prémio Universidade de Lisboa 2015, pelo exercício "brilhante" na área da arquitetura e como "figura ética", anunciou hoje a organização. |
Organizado pela FeNEA e pela FNA desde 2007, o Concurso Nacional de Ideias(CNI) visa estimular a produção acadêmica sobre o tema da Reforma Urbana. O objetivo do CNI de fomentar o debate a respeito dos processos de urbanização desigual que vêm produzindo as cidades, apresentando-as como lugar da concentração de riquezas e tragédias; como obra do esforço coletivo que resulta em proveito de poucos; como ambiente da segregação. |
A cidade de Luanda, em Angola, vai acolher o 2.º Fórum sobre Investimentos em Infra-Estruturas Urbanas em África, nos dias 29 e 30 de abril. A 2.ª edição do Fórum Sobre Investimentos em Infra-Estruturas Urbanas em África surge como uma excelente plataforma para reforçar, encontrar soluções e responder ao alerta dado pelas Nações Unidas, de que as populações urbanas do continente Africano vão aumentar em cerca de 50% até 2030 e que poderá existir a necessidade de construção de novas cidades. A organização é da responsabilidade da Revista African Business e da IC Events em parceria com a CGLU-A-Cidades e Governos Locais Unidos de África e com o apoio do Governo de Angola. |
A Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP), a Ordem dos Arquitectos (OA) e a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) promovem a terceira edição do Prêmio Nacional de Arquitetura em Madeira. O prêmio é aberto a obras que evidenciem o uso da madeira como material relevante na arquitetura, concluídas entre 01 de janeiro de 2012 e 31 de dezembro de 2014, de autoria de arquitetos membros da Ordem dos Arquitectos de Portugal. |
Ao visitar Brasília pela primeira vez, Barry Bergdoll, curador do Departamento de Arquitetura e Design do Museu de Arte Moderna de Nova York (o MoMA), chegou de cabeça feita. “Esperava encontrar, como cartilhas e críticos denotaram, uma apoteose de tudo o que há de errado com a modernização”, diz. “Ao ver o plano-piloto do arquiteto Lúcio Costa fiquei surpreso com a sutileza entre integração de parques, espaços públicos e urbanização, algo que jamais tinha visto”. |
O espaço arquitetônico como o conhecemos é deixado em grande parte vazio mesmo quando habitando. Nos tornamos acostumados a esse espaço vazio, o tomamos por certo, e a maior parte das pessoas não poderia imaginar uma vida na qual somos forçados a ocupar o espaço que usamos. Através da catalogação de nossas atividades diárias e da análise de nossos movimentos corporais, Stavros Gargaretas, do estúdio Why Factory da TUDelft buscou examinar a questão da eficiência definitiva do espaço com um projeto intitulado “The Evolving Room: Inhabiting Zero Wasted Space". O trabalho foi realizado sob a supervisão de Ulf Hackauf, Adrian Ravon e Huib Plomp, juntamente com o fundador do Why Factroy, Winy Maas, e venceu o prêmio Melhor Projeto de Graduação da Faculdade de Arquitetura. |
O arquiteto portugueÌ‚s Álvaro Siza emocionou o mundo com seus trabalhos seminais e, aos 81 anos, permanece surpreendendo pela autenticidade e espontaneidade de sua obra mais recente |
NA PRAIA DOS CONCURSOS, A BUSCA POR UM LUGAR AO SOL COLOCAR NA MESMA CONDIÇÃO DE COMPETIR (E VENCER) ARQUITETOS RECÉM-SAÍDOS DAS ESCOLAS E PROFISSIONAIS/ESCRITÓRIOS COM DÉCADAS DE EXPERIÊNCIA É UMA DAS INEGÁVEIS VIRTUDES DOS CONCURSOS PÚBLICOS DE ARQUITETURA. AS 16 COMPETIÇÕES REALIZADAS AO LONGO DO ANO DE 2014 (NÚMERO APURADO PELA REVISTA ELETRÔNICA CONCURSOSDEPROJETO.ORG E QUE ESTÁ ACIMA DA MÉDIA HISTÓRICA) MOSTRAM COMO ISSO SE DEU, E O PANORAMA TRAÇADO NO TEXTO A SEGUIR PROCURA REGISTRAR ALGUNS DETALHES DELAS. |
A Docomomo promove seminário “Reabilitação e Re-uso, da Arquitetura do Movimento Moderno” em Lisboa. www.archdaily.com.br |
Goa | Nos próximos dias 17 e 18 Abril, decorrerá em Goa (União Indiana) o IV Forum CIALP sob o lema No Caminho para o Rio 2020 “Todos os Mundos. Um Só Mundo” e com o tema Perspectivas para a Cidade e a Habitação nos países e territórios de língua portuguesa. |
O Sustenta - Laboratório de Projecto Sustentável do Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design (CIAUD), numa parceira com a Academia de Escolas de Arquitectura e Urbanismo de Língua Portuguesa, apresenta a 2ª edição do curso de formação pós-graduada “Eco-Arquitectura e Metodologias da Sustentabilidade”, a realizar-se na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa (FA, U-Lisboa) entre os dias 10 de Abril e 31 de Maio de 2015. As candidaturas ocorrem até 2 de Abril em http://cfc.fa.ulisboa.pt. |
Considerando a necessidade de estruturação de um modelo de análise da situação actual e da evolução que se pretende do sector das construções de modo a diminuir o consumo energético, tanto na fase de construção, como no seu tempo de vida útil. O Centro de Investigação em Desenvolvimento Local e Ordenamento do Território (CIDLOT) emparceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Direcção Geral de Energia, a Ordem de Arquitectos de Cabo Verde e a Ordem de Engenheiros de Cabo Verde, programa para os dias 29, 30 e 31 de Janeiro de 2015, uma Conferência Internacional e uma Mesa redonda sobre a arquitectura bioclimática em Cabo Verde: Melhores práticas e potencial no país. |
O curso de Mestrado em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável tem como objetivo formar pessoal de alto nível para o exercício profissional e de atividades de ensino, pesquisa e extensão neste campo interdisciplinar, bem como desenvolver estudos aprofundados e pesquisas inovadoras que integram escalas diversas do ambiente construído enquanto patrimônio, resgatando os processos de interação com o ambiente natural, que lhe serve como substrato, e com sociedade, que fundamenta o reconhecimento do seu valor. |
http://www.youtube.com/watch?v=U9VkGM602BE&app=desktop |
Entre os dias 14 e 16 de Outubro decorreu na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa o 3º Seminário Internacional da Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa, intitulado: Arquiteturas do Mar, da Terra e do Ar – arquitetura e urbanismo na geografia e na cultura. Este evento contou com a presença de participantes de diversos países lusófonos, entre os quais profissionais, docentes universitários, investigadores, alunos de mestrado e de doutoramento. Links para a visualização das conferências: _Abertura https://www.youtube.com/watch?v=vlw-XUVDXYw _Arq. António Gameiro https://www.youtube.com/watch?v=45RHaM0yddA _Arqª. Fernanda Barbara https://www.youtube.com/watch?v=EV9aWsg1WV8 _Arq. António Belém Lima https://www.youtube.com/watch?v=QJry83vE7zo ![]() |
Em paralelo com o 3º Seminário Internacional da AEAULP, decorreu, no dia 14 de Outubro de 2014, a 3ª Assembleia Geral da Academia na qual se tomaram decisões necessárias e fundamentais para a vida desta agremiação de escolas de Arquitetura e Urbanismo e foram eleitos os órgãos sociais para o triénio 2014-2017. |
Realizou-se, nos passados dias 13 e 17 de Outubro, o Workshop 4 CIDADES 8 LUSOFONIAS, integrado na programação do 3º Seminário da Academia de Escolas de Arquitectura e Urbanismo de Língua Portuguesa: Arquitecturas da Terra, do Mar e do Ar. Este evento, organizado pelos professores Paulo Tormenta Pinto e Jorge Nunes, foi constituído por 4 sessões correspondentes, cada uma delas, à apresentação de uma cidade do espaço Lusófono.![]() |
Realizou-se, nos passados dias 13 e 17 de Outubro, o Workshop CIDADE PÚBLICA/cidade privada, integrado na programação do 3º Seminário da Academia de Escolas de Arquitectura e Urbanismo de Língua Portuguesa: Arquitecturas da Terra, do Mar e do Ar. Este evento, organizado pelos professores Nuno Mateus, Nuno Arenga e António Lobato Santos, terminou com a montagem do conjunto das maquetas dos participantes configurando uma Revisão de Manhattan.![]() |
Já se encontra disponível o Programa referente ao 3º Seminário internacional da AEAULP - "Arquiteturas do Mar, da Terra e do Ar: Arquitetura e Urbanismo na Geografia e na Cultura". Informamos que os comunicantes poderão assistir às palestras relativas ao Workshop "4 Cidades, 8 Lusofonias", a decorrer nos dias 13 e 17 de Outubro. |
Os três volumes do 3º Seminário AEAULP "Arquiteturas do Mar, da Terra e do Ar" estão disponíveis online. |
A Escola de Arquitectura da Universidade do Minho (EAUM) lança a IV Edição do Programa Doutoral em Arquitetura - Área de Especialidade em Cidade e Território. |
Workshop no âmbito do 3º Seminário Internacional Arquiteturas do Mar, da Terra e do Ar – Arquitetura e Urbanismo na Geografia e na Cultura. O workshop será constituído por 4 sessões correspondentes, cada uma delas, à apresentação de uma cidade do espaço Lusófono. |
Workshop no âmbito do 3º Seminário Internacional Arquiteturas do Mar, da Terra e do Ar – Arquitetura e Urbanismo na Geografia e na Cultura. O objectivo do workshop consistirá na criação de um contexto de reflexão sobre a hipótese de dar ao espaço público a primazia no processo gerador da cidade. |
Com o intuito de reconhecer os trabalhos que contribuíram para melhorar a vida coletiva nas regiões urbanas e rurais da Ibero-América, a Bienal premiou, na categoria Panorama de Obras, 30 projetos construídos de Portugal, Argentina, Brasil, Espanha, Paraguai, Colômbia, Chile, Equador, Peru e Uruguai. |
O livro 'Palcos da Arquitetura Vol.I' está disponível online |
O livro 'Palcos da Arquitetura Vol.II' está disponível online |
O urbanista português Manuel Costa Lobo (1929-2013) será homenageado em exposição no Pavilhão Central do Instituto Superior Técnico de Lisboa (IST). A organização da mostra é do próprio Instituto, através do Departamento de Engenharia Civil, Arquitetura e Georecursos. A abertura da exposição será no dia 04 de junho, às 17h30min. As visitas podem ser feitas até o dia 27 de junho. |
Econtra-se aberto o período de inscrções para a 4ª Bienal Iberoamericana de Disenho a realizar entre os dias 25 e 29 de Novembro de 2014. |
Candidaturas abertas para a Bolsa de Formadores Ordem dos Arquitectos - Secção Regional do Norte (OASRN Norte) |
O encontro, com o tema 'Arquitetura, Cidade e Projecto - Uma construção coletiva", acontece de 20 a 24 de Outubro em São Paulo - Universidade Presbiteriana Mackenzie |
Entre os dias 26 e 28 de março, o CAU/BR reúne arquitetos e urbanistas de todo o Brasil para discutir os principais projetos de lei de afetam a profissão. O 2º Seminário Legislativo do CAU/BR terá uma série de atividades relacionadas aos debates que acontecem no Congresso Nacional |
O livro integra uma série de textos temáticos acerca do tecido urbano e da sua decomposição nas respectivas componentes pública e privada. Organiza-se em 9 partes: o tecido urbano, o traçado, a malha, a rua, a praça, o quarteirão, a parcela, o edifício público e o edifício privado. Este trabalho desenvolveu-se com base no material recolhido e produzido para a construção do Atlas Morfológico da Cidade em Portugal. |
Evento que vai discutir mobilidade urbana e arquitetura das megalópoles nos dias de hoje e no futuro. O debate acontece de 11 a 20 de março, em seis diferentes universidades de São Paulo (Mackenzie, FiamFaam, Uninove, Belas Artes, Fundação Santo André e Escola da Cidade), e é uma realização da ONG Opção Brasil. |
Estão abertas as inscrições para o XX Congresso Brasileiro de Arquitetos, que terá como tema "identidade e diversidade profissional". O evento acontece em abril de 2014, junto à Conferência Nacional de Arquitetura e Urbanismo. |
Direcção-Geral das Artes abre concursos para projectos pontuais e internacionalização. Arquitectura é uma das áreas abrangidas pelos concursos, candidaturas decorrem, respectivamente, até 16 e 23 de Abril de 2014. |
Jornada de Reflexão “Para uma Fenomenologia do Kitsch – a arquitectura e o design como gostos e desgostos” Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa | 5 de Fevereiro de 2014 |
A Direção do Curso de Arquitectura da ESAP/Escola Superior Artística do Porto, em parceria com a DRCN/Direcção Regional de Cultura Norte vem, pelo presente meio, convidar a comunidade académica e demais interessados a assistir à Conferência “Projetos Recentes”, que será proferida pelo Arquitecto Eduardo Souto Moura e que se realizará no próximo dia 28.02.2014, (Sexta-feira) pelas 18h, na Casa das Artes. |
Este livro abre com uma curta viagem a alguns dos espaços literários e construções imaginárias mais significativos pelo escritor Alberto Manguel, seguido por uma visita pelo Arq. Colin Fournier às ficções arquitetônicas e urbanas, às suas práticas e experiências que moldaram a nossa contemporaneidade. Em seguida vem o 'coração' deste livro, uma colecção escolhida de artigos por uma diversidade de autores, discursos e práticas, para examinar o papel da ficção e da imaginação em arquitectura e áreas afins, organizada em oito capítulos temáticos, cada um introduzido por um autor convidado . Variando muito desde a História à análise literária, ao cinema, à narrativa gráfica, às experiências urbanas, conceituais e literárias, as diferentes contribuições são, no entanto, altamente porosas entre si - como o leitor vai descobrir - e, no seu conjunto, permitem gerar novos caminhos para o pensamento e os modos de representação. |
Já estão abertas as inscrições para apresentação de trabalhos no XIII Seminário de História da Cidade e do Urbanismo, que ocorrerá em Brasília entre 9 e 12 de setembro de 2014. O tema Tempos e Escalas da Cidade e do Urbanismo pretenden estimular reflexões que abarquem tanto o imaginado quanto o edificado no curso do tempo, desdobrando-se nas seguintes sessões temáticas: território, representações, cotidiano e discurso profissional. Mais informações no site: http://www.shcu2014.com.br/. |
A AEAULP estabeleceu um convénio de colaboração com o CIALP, no sentido de promover relacionamentos de proximidade entre as diferentes comunidades de língua portuguesa. |
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No ano em que se comemoram os 40 anos da Revolução de Abril, o 3º Ciclo de Conferências LISBOA XXI sob o título “Abril e Lisboa”, inserido na unidade curricular “Lisboa: rupturas e continuidades”, leccionada e coordenada pela Professora Paula André no Mestrado Integrado em Arquitectura da Escola de Tecnologias e Arquitectura do ISCTE-IUL, tem como principal objectivo reflectir sobre as liberdades vivas e alertar para as liberdades ausentes. Para o realizar foram convidados especialistas das áreas da literatura e do jornalismo, da arquitectura e da antropologia. |
No próximo mês de novembro, realizar-se-á na Universidade da Beira Interior o DESIGNA 2013 - Conferência Internacional de Investigação em Design. Até ao dia 15 de Setembro estão abertas as candidaturas para a submissão de artigos. |
Cabdidaturas abertas até Setembro de 2013, para o Curso de Especialização em Arquitectura de Igrejas, na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa. |
11 DE JULHO // 21.00h Galeria Boavista - Rua Boavista 50, Lisboa. |
A AEAULP estabeleceu um convénio de colaboração com o CIALP, no sentido de promover relacionamentos de proximidade entre as escolas e os profissionais de arquitectura e urbanismo dos países de língua portuguesa. |
O cinema e a arquitetura já têm um festival: Arquiteturas Film Festival Lisboa, o primeiro festival internacional da Península Ibérica de filmes documentais e ficcionais sobre o tema da arquitectura, que decorre de 26 a 29 de Setembro no Cinema City Classic Alvalade. |
Como lusófonos, partilhamos uma mesma concepção do mundo descrito e explicado. Assim, o património construído, pelo modo de sentir que é comum a esse espaço, expressa-se eloquentemente através da Arquitectura e do Urbanismo.
2023
Concretamente, pretende-se promover a livre circulação de professores, estudantes e ideias. O reconhecimento mútuo de diplomas em todos os graus, a construção de uma massa crítica e de uma identidade apoiada na diversidade cultural e geográfica nos espaços de expressão portuguesa são também objectivos deste projecto. Por outro lado, não deveremos esquecer que isso só será possível com a criação de condições de investigação e de consolidação de uma cultura actuante em bases artísticas e científicas. Não é de somenos importância o estabelecimento de uma rede de comunicação, que fomente publicações, exposições e outros eventos e promova concursos transversais de bolsas de estudo e projectos de investigação. O espaço cultural específico que esta iniciativa vai, de algum modo, inaugurar tornar-se-á mais um factor de reunião dos países que, em conjunto, constituem aquilo a que poderemos chamar o mundo da lusofonia. |
Há num novo paradigma de aprendizagem que envolve a própria reorganização das diversas instituições implicadas em todo o processo educativo, a partir do qual se perspectiva o ensino e a investigação em Arquitectura e em Urbanismo. A necessidade de criação de espaços inéditos de investigação e de inovação, mais conformes à própria prática da arquitectura contemporânea, decorre daí. Esta é a razão porque algumas Escolas de Arquitectura decidiram associar-se para criarem um espaço colectivo de reflexão, discussão e investigação nos domínios da Arquitectura e do Urbanismo. Geograficamente, não foram definidos limites. Culturalmente, circunscreveu-se aos povos e países que fazem uso da língua portuguesa o território desta associação. Meio milénio de convivência cultural assegura-nos que há um espaço comum aberto e criativo que é possível explorar a vários níveis e em diferentes aspectos, mas sempre na perspectiva do enriquecimento mútuo e na afirmação de um genuíno espaço de lusofonia. Estes, aliás, são os objectivos da Academia de Escolas de Arquitectura e Urbanismo de Língua Portuguesa. |
A língua portuguesa aproxima-nos na medida em que, como lusófonos, partilhamos uma mesma concepção do mundo descrito e explicado. Isso não impede que, com os diferentes usos, se revelem os significados das expressões regionais e locais. E a função poética torna-se, assim, ponto de encontro certo e veículo das sensibilidades que os espaços e os lugares manifestam nas diversas comunidades. Poder-se-á, por isso mesmo, também dizer que o património construído, pelo modo de sentir que é comum ao espaço lusófono, se expressa eloquentemente através da Arquitectura e do Urbanismo. |
Mobilidade (livre circulação de professores, estudantes, ideias e projectos em todas as escolas e países); Discussão e negociação com as associações profissionais (ordens, etc.) e governos com vista a um futuro reconhecimento mútuo de diplomados e de arquitectos/urbanistas; Construção de uma massa crítica conducente à consolidação da Arquitectura e do Urbanismo nos espaços de expressão portuguesa; Construção de uma identidade apoiada na multiplicidade cultural e geográfica; Criação de meios e de objectivos de investigação sustentando uma cultura arquitectónica e urbanística sólida e científica; Estabelecimento de programas de exposições que deverão percorrer as diversas Escolas de Arquitectura dos países da CPLP; Procura de vias para uma maior proximidade efectiva entre o ensino, a investigação e a prática. Estabelecimento de uma rede de informação e publicações conjuntas. |
Presidente
Vogais |
Directora
SecretaÌrio Geral
Tesoureiro
Vogais |
Presidente Carlos Martins (Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo) 1º Membro José Pinto Duarte (Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa/Portugal) 2º Membro Mário Saleiro Filho (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro/Brasil) |
Alexandre Alves Costa (Portugal) Álvaro Siza (Portugal) Carlos Eduardo Comas (Brasil) Francisco Murteira Nabo (Portugal) José Ramos Horta (Timor Leste) Oscar Niemeyer (Brasil)
 Pancho Miranda Guedes (Portugal) 
Paulo Mendes da Rocha (Brasil) |
Presidente António Gameiro (Departamento de Arquitectura da Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto/Angola) Director Conceição Trigueiros (Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa/Portugal) Sócios Institucionais Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra (Jorge Figueira) Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (Carlos Guimarães) Departamento de Arquitectura e Urbanismo da Universidade Federal de Viçosa/BrasiI (Túlio Tibúrcio) Sócios Individuais Ciro Pirondi (Escola da Cidade de São Paulo/Brasil) Luís Lage (Faculdade de Arquitetura e Planeamento Físico da Universidade Eduardo Mondlane) Cooptados (a eleger) Sócios Honorários Alexandre Alves Costa (Portugal) Álvaro Siza (Portugal) Carlos Eduardo Comas (Brasil) Francisco Murteira Nabo (Portugal) José Ramos Horta (Timor Leste) Pancho Miranda Guedes (Portugal) Paulo Mendes da Rocha (Brasil) |
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Vicosa Departamento de Arquitetura da Universidade Lusiada de Angola Departamento de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do centro Universitario Ritter dos Reis Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasilia Faculdade de Arquitetura da Universidade Tecnica de Lisboa Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto Departamento de Urbanismo da Universidade Lusofona de Lisboa Escola de Arquitetura da Universidade do Minho Faculdade de Arquitetura e Artes da Universidade Lusiada de Lisboa Faculdade de Arquitetura e Planeamento Fisico da Universidade Eduardo Mondlane Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense Departamento de Arquitetura e Urbanismo do ISCTE – Instituto Universitario de Lisboa Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Sao Paulo Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciencias e Tecnologia da Universidade de Coimbra
Escola da Cidade de Sao Paulo Curso de Arquitetura do Centro Universitario Moura Lacerda Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Sao Judas Tadeu
Instituto Politecnico de Tomar Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia Universidade Jean Piaget de Cabo Verde Departamento de Arquitetura da Pontificia Universidade Catolica do Parana Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Pontificia Universidade Catolica do Rio Grande do Sul Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Pontificia Universidade Catolica de Minas Gerais Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Ouro Preto Departamento de Engenharia Civil do Instituto Superior Tecnico Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Amapa Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo Departamento de Arquitetura do Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes de Portimao da Universidade Lusofona Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceara |
A reunião de Escolas de Arquitectura e Urbanismo de países de língua portuguesa sob a forma de Academia é motivada pelo reconhecimento dos seguintes pressupostos: â— A língua portuguesa nos dispõe pela sua natureza ontológica, a aproximarmo-nos da forma como visualizamos, sentimos, pensamos e indagamos as realidades nas quais actuamos; â— A língua portuguesa falada é um notável meio de apreensão do espaço social, fazendo emergir os significados das expressões regionais e locais, revigorando continuamente o património comum da lusofonia; â— A língua, quando tende para a linguagem, assumindo expressão literária e função poética, promove um encontro de sensibilidades que revelam os sentidos ocultos e não habituais dos espaços, dos lugares e das comunidades que são objecto da nossa actuação; â— O património construído pela língua portuguesa, na sua dimensão libertadora, nos provoca, permanentemente, a indagar os caminhos da arquitectura e do urbanismo. O Português, como língua comum, aliado ao ensino, à investigação e à prática da Arquitectura e do Urbanismo, com a complexidade e a diversidade que os definem, são condições necessárias e suficientes para a criação da egrégora que se consigna nos presentes estatutos. Criar, pensar, fazer, experimentar, são meios que exprimem as acções a empreender no entendimento dos fundamentos que o legado patrimonial nos fornece. Neste mundo em mutação, em ruptura de valores, cujos efeitos ainda se desconhecem, pretende-se abrir um espaço criativo e afirmativo que abrigue as gerações vindouras na inquietação que as actividades inerentes encerram. O múltiplo sentido, que se pretende aberto e plural, ancora a presente Academia de Escolas de Arquitectura e Urbanismo de Língua Portuguesa, destinada a reflectir, discutir, investigar e agir nos domínios da educação, da pesquisa e da produção da Arquitectura e do Urbanismo referenciadas ao espaço comum da lusofonia. |
Artigo 1º (Natureza jurídica e denominação)
Artigo 2º (Sede)
Artigo 3º (Missão e Objectivos)
b) Concorrer para a constituição da produção do conhecimento em arquitectura e urbanismo; c) Construir vias para a aproximação efectiva entre o ensino, a investigação e a prática nas escolas associadas; d) Criar uma rede de comunicação e de publicações, bem como de informação sobre as actividades existentes e os programas desenvolvidos pelas escolas associadas; f) Estabelecer relações com instituições, com associações profissionais e com organizações governamentais e não governamentais, nacionais e internacionais, envolvidas com os objectivos da Academia; g) Desenvolver outras acções, desde que aprovadas pela Assembleia Geral. |
Artigo 4º (Associados) A Academia é constituída por associados institucionais e por associados individuais.
Artigo 5º (Admissão)
Artigo 6º (Direitos) 1. Os associados institucionais, enquanto cumpram os seus deveres estatutários, têm direito a: a) Participar e votar em todas as Assembleias Gerais; b) Eleger e ser eleito para os órgãos sociais; c) Participar nas iniciativas da Academia; d) Reclamar ou recorrer para a Assembleia Geral de deliberações da Direcção. 2. Os associados individuais, enquanto cumpram os seus deveres estatutários, têm direito a: a) Participar em todas as Assembleias Gerais; b) Ser eleito para os órgãos sociais; c) Participar nas iniciativas da Academia; d) Reclamar ou recorrer para a Assembleia Geral de deliberações da Direcção. Artigo 7º (Deveres) São deveres dos associados, nomeadamente os seguintes: a) Cumprir os estatutos e regulamentos; b) Colaborar individual e colectivamente na prossecução dos fins e atribuições da Academia; c) Pagar pontualmente as quotas e quaisquer contribuições fixadas nos termos estatutários ou regulamentares. Artigo 8º (Jóia e quotas)
Artigo 9º (Perda da qualidade de associado) 1. Perde a qualidade de associado aquele que: a) renunciar; b) Não pagar as quotas correspondentes a mais de 24 meses; c) Promover o descrédito da Academia ou prejudicar por faltas graves o seu regular funcionamento. 2. A exclusão dos associados nos termos das alíneas b) e c) do nº. 1 será determinada pela Direcção, e da respectiva deliberação cabe recurso para a Assembleia Geral. |
SECÇÃO I DISPOSITIVO GERAL Artigo 10º (Órgãos) 1. São órgãos da Academia: a) A Assembleia Geral; b) O Presidente; c) A Direcção; d) O Conselho Fiscal. 2. A Academia dispõe ainda de um Conselho Geral, com funções meramente consultivas. SECÇÃO II ASSEMBLEIA GERAL Artigo 11º (Composição) A Assembleia Geral é constituída por todos os associados, que se encontrem em plena efectividade de direitos, tendo direito de voto todos os associados institucionais. Artigo 12º (Mesa da Assembleia Geral) 1. A Mesa da Assembleia Geral é constituída pelo Presidente da Academia, por inerência, por um Vice-Presidente e por um Secretário, os dois últimos eleitos pela Assembleia Geral. Artigo 13º (Reuniões) 1. A Assembleia Geral reúne-se ordinariamente uma vez por ano para aprovar o relatório, balanço e contas de exercício, mediante parecer do Conselho Fiscal. 2. A Assembleia Geral reúne-se extraordinariamente sempre que convocada pelo Presidente da Academia, por sua iniciativa, ou a pedido de um décimo dos seus membros associados, pela Direcção ou do Conselho Fiscal. 3. A Assembleia Geral será convocada com a antecedência mínima de 45 dias através de quaisquer meios que se mostrem adequados. 4. A Assembleia Geral iniciará os seus trabalhos em primeira convocatória com a presença de pelo menos metade dos associados institucionais em efectividade de funções, podendo fazê-lo passado meia hora depois com a presença de qualquer número de associados. 5. As deliberações da Assembleia Geral são tomadas por maioria relativa dos votos dos associados presentes ou devidamente representados, com a excepção das deliberações sobre eleição de associados honorários que só podem ser aprovados por maioria de três quartos dos presentes. No caso de empate, o Presidente da Academia possui voto de qualidade. Artigo 14º (Competência) Para além de outras competências previstas na lei, compete à Assembleia Geral: a) Traçar as orientações da vida da Academia com ênfase na definição de directrizes, perspectivas e critérios normativos. b) Proceder à eleição e destituição dos membros da Mesa da Assembleia, da Direcção e do Conselho Fiscal; c) Aprovar o relatório, balanço e contas de exercício, mediante parecer do Conselho Fiscal; d) Aprovar o orçamento anual; e) Deliberar sobre alterações dos estatutos; f) Ratificar a admissão de associados ordinários e eleger os associados honorários; g) Apreciar e decidir as reclamações e recursos apresentados pelos associados de deliberações da Direcção; h) Aprovar o seu regimento. SECÇÃO III PRESIDENTE DA ACADEMIA Artigo 15º (Presidente da Academia) O Presidente da Academia, eleito pela Assembleia Geral, pelo período de três anos, será alternadamente das nacionalidades dos países dos associados institucionais, exercendo, por inerência, o cargo de Presidente da Mesa da Assembleia Geral. Artigo 16.º (Competência) 1. Compete ao Presidente da Academia, nomeadamente: a) Presidir à Mesa da Assembleia; b) Convocar a Assembleia Geral, por sua iniciativa ou a pedido, nos termos do artigo 13º, n.º 2 dos Estatutos; c) Dirigir a Assembleia Geral; d) Exercer as funções que lhe sejam atribuídas pela Assembleia Geral. 2. Das decisões do Presidente da Academia, tomadas nos termos da alínea c) do n.º 1, cabe recurso para a Assembleia Geral. SECÇÃO IV DIRECÇÃO Artigo 17.º (Composição) 1. A Direcção é composta por cinco membros: um Director Executivo; um Secretário Geral, um Tesoureiro e dois Vogais. 2. Os membros da Direcção são eleitos de entre os associados pela Assembleia Geral. 3. Por razões operacionais o Director e o Tesoureiro deverão ser da mesma região geográfica. 4. A distribuição dos pelouros e serviços, será feita pela própria Direcção na sua primeira reunião, especificando os poderes atribuídos ao Director, ao Secretário Geral e ao Tesoureiro. 5. O mandato da Direcção é de três anos, renovável por mais um mandato. Artigo 18º (Competência) Compete à Direcção exercer os mais amplos poderes de gestão e representação da Academia, praticando os actos tendentes à realização do seu objecto social e, em especial: a) Requerer a convocação da Assembleia Geral; b) Elaborar e apresentar à Assembleia Geral o relatório, balanço e contas de exercício; c) Elaborar os regulamentos e criar as comissões necessárias para o bom funcionamento da Academia; d) Fixar o valor das jóias e quotas; e) Cobrar receitas e realizar despesas; f) Representar a Academia em juízo e fora dele; g) Praticar actos de aquisição e alienação de bens móveis e imóveis; h) Constituir mandatários, nos termos e para o efeito que houver por convenientes; i) Desempenhar as demais funções previstas nestes estatutos e na lei; j) Exercer as competências que não sejam especialmente atribuídas a outros órgãos sociais; k) Constituir grupos de trabalho para a apoiar nas suas tarefas; l) No final do primeiro mandato, é facultado à Direcção apresentar candidatura, por mais um mandato de três anos; m) Empreender, sob orientação da Assembleia Geral ou por sua própria iniciativa, medidas destinadas a promover os objectivos da Academia e a reforçar o seu funcionamento. n) Aprovar o seu regimento. Artigo 19º (Funcionamento) 1. A Direcção reúne-se ordinariamente uma vez por semestre e extraordinariamente sempre que convocada pelo Director, por sua iniciativa ou a pedido de dois membros da Direcção. 2. A Direcção será convocada com a antecedência mínima de 30 dias através de quaisquer meios que se mostrem adequados. 3. A Direcção só pode validamente deliberar com a presença da maioria dos seus membros. 4. As deliberações da Direcção são aprovadas por maioria absoluta dos membros presentes, tendo o Director voto de qualidade. 5. A Direcção pode encarregar algum dos seus membros de se ocuparem de certas matérias de administração da Academia. 6. A Direcção deve delegar no Director, no Secretário Geral ou no Tesoureiro, a gestão corrente da Academia. 7. Das reuniões da Direcção será lavrada acta que deverá ser assinada pelos membros presentes. Artigo 20.º (Vinculação) Salvo quanto aos actos de mero expediente em que basta a assinatura de um membro da Direcção, a Academia obriga-se: a) pelas assinaturas de dois membros da Direcção, de entre as do Director, do Secretário Geral e do Tesoureiro; b) pela assinatura de mandatário, no âmbito dos poderes que lhe tenham sido conferidos pela Direcção. SECÇÃO V CONSELHO FISCAL Artigo 21.º (Composição) 1. O Conselho Fiscal é composto por três membros, que escolherão entre si o Presidente, eleitos de entre os associados pela Assembleia Geral. 2. O mandato do Conselho Fiscal é de três anos, renovável por mais um mandato. Artigo 22º (Competência) Compete ao Conselho Fiscal acompanhar e controlar a gestão financeira da Academia e, em especial: a) Dar parecer sobre o balanço, relatório e as contas de exercício; b) Dar parecer sobre aquisição, oneração, e alienação de bens imóveis; c) Verificar a regularidade dos livros, registos contabilísticos e documentos de suporte; d) Participar qualquer irregularidade que tenha verificado na gestão da Academia; e) Assistir, sempre o julgue conveniente, às reuniões da Direcção; f) Aprovar o seu regimento. Artigo 23.º (Reuniões) O Conselho Fiscal reúne, pelo menos, uma vez por ano e, além disso, sempre que o Presidente o julgue conveniente. SECÇÃO VI CONSELHO GERAL Artigo 24.º (Composição) 1. O Conselho Geral é composto por: a) O Presidente da Academia; b) O Director; c) Três sócios institucionais; d) Dois sócios ordinários; e) Os sócios honorários; f) Dez personalidades externas, de reconhecido mérito, incluindo representantes das associações profissionais dos arquitectos dos países de língua portuguesa, cooptados pelos restantes membros do Conselho Geral. 2. O Presidente do Conselho Geral é eleito de entre os membros do Conselho Geral. 3. A eleição dos membros referidos na alínea c) e d) obedece a regulamento próprio, a aprovar pela Assembleia Geral. 4. O Conselho Geral reúne ordinariamente uma vez por ano e extraordinariamente sempre que for convocada pelo Presidente, por sua iniciativa, ou a pedido da Direcção. Artigo 25.º (Competência) 1. Compete ao Conselho Geral dar parecer sobre: a) As grandes linhas de orientação da Academia; b) O relatório de actividades que for submetido pela Direcção; c) Os projectos de alteração de Estatutos. 2. Compete ainda ao Conselho Geral dar parecer sobre os assuntos que lhe sejam submetidos pela Direcção. |
Artigo 26.º (Ano Social) O ano social coincide com o ano civil. Artigo 27.º (Património e Receitas) 1. O património da Academia é constituído pelos seus bens móveis e imóveis. 2. Constituem receitas da Academia: a) As jóias e quotas; b) Os subsídios e donativos de que seja beneficiária; c) O produto dos serviços que preste; d) Os juros dos valores depositados; e) Quaisquer outras receitas angariadas. 3. As receitas da Academia terão a aplicação que a Direcção entender conveniente, sem prejuízo da obediência às deliberações da Assembleia Geral. Artigo 28.º (Contabilidade) 1. A contabilidade será elaborada de acordo com os princípios, regras e boas práticas, nomeadamente internacionais e a legislação aplicável. 2. As contas de cada exercício, preparadas pela Direcção, e acompanhadas pelo relatório de actividade, serão enviadas ao Conselho Fiscal até 20 dias antes da convocatória da reunião da Assembleia Geral que as há-de apreciar, para emissão do respectivo parecer. 3. Juntamente com o parecer do Conselho Fiscal, o relatório e contas são votados em Assembleia Geral até 31 de Março do ano civil seguinte a que respeitarem. |
Artigo 29º (Alteração dos Estatutos) A Academia poderá proceder à alteração dos estatutos por deliberação da Assembleia Geral especialmente convocada para o efeito e tomada por, pelo menos, três quartos dos associados presentes. Artigo 30º (Extinção) A Academia poder-se-á extinguir por deliberação da Assembleia Geral especialmente convocada para o efeito, tomada por, pelo menos, três quartos da totalidade dos associados, e nos demais casos previstos por lei. Artigo 31º (Liquidação) Extinta a Academia, proceder-se-á à liquidação pela forma e nos termos que forem deliberados em Assembleia Geral, à qual compete fixar o destino dos bens móveis e imóveis existentes nessa data, sem prejuízo do estabelecido no artigo 166º do Código Civil Português. |
Faça aqui o download da Acta Número Um da 1ª Assembleia Geral Ordinária. |
1. Dados da instituição |
1. Dados pessoais |
Paisagem como Arquitetura é uma exposição que parte das colaborações entre os arquitetos Paulo David (n. Funchal, 1959) e João Gomes da Silva (n. Lisboa, 1962) e pretende explorar as diferentes formas como a paisagem se desenvolve enquanto lugar construído pela arquitetura. Ao lugar espontâneo, criado pelo tempo e pelas forças terrenas imprevisíveis, contrapõe-se uma outra espécie de lugar cuja origem é o engenho humano e a sua capacidade de fazer paisagem, fabricar o tempo e dar origem ao novo. Trata-se de, através de um conjunto significativo de gestos arquitetónicos, explorar o modo como a paisagem é palco do confronto humano com a história e com a natureza (lugar da nossa biografia) e como expressa a necessidade humana de ordenar o mundo e, simultaneamente, o desejo de construir o futuro (condição humana da natalidade). Esta exposição desenvolve-se a dois tempos: por um lado propõe, pela primeira vez, a apresentação e reflexão sobre a obra de dois arquitetos fundamentais para a compreensão da cultura arquitetónica portuguesa. Não se trata de exaustiva e cronologicamente apresentar os seus trabalhos, mas a partir da singularidade e pertinência (material, formal, reflexiva, processual) de alguns dos seus projetos caracterizar as linhas de força e o pensamento gerado por aquelas práticas arquitetónicas. Por outro lado, pretende assumir-se esta exposição como plataforma de reflexão e debate de importantes conceitos como paisagem, construção, história, biografia, desejo na sua relação com as diferentes modalidades do exercício contemporâneo da arquitetura. |
Organizado pela FeNEA e pela FNA desde 2007, o Concurso Nacional de Ideias(CNI) visa estimular a produção acadêmica sobre o tema da Reforma Urbana. O objetivo do CNI de fomentar o debate a respeito dos processos de urbanização desigual que vêm produzindo as cidades, apresentando-as como lugar da concentração de riquezas e tragédias; como obra do esforço coletivo que resulta em proveito de poucos; como ambiente da segregação. Em sua nona edição, o CNI coloca em discussão o tema: A participação popular e o direito à cidade: como democratizar a produção do espaço? Poderão participar todos os estudantes regularmente matriculados em instituições de ensino no Brasil, ou formados no ano de 2014. A participação poderá ser individual ou em equipes de até quatro membros, sendo que, dentre membros, ao menos um seja acadêmico de arquitetura e urbanismo, enquanto que os demais integrantes podem estudantes de outra áreas de conhecimento. Os projetos serão avaliados durante o XXXIX Encontro Nacional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo, que acontecerá na cidade do Rio de Janeiro, e os premiados serão conhecidos na plenária final do encontro. CRONOGRAMA Inscrições: de 07 de abril a 30 de junho de 2015 (aqui) Envio dos trabalhos: até 10 de julho de 2015 PREMIAÇÃO A premiação será concedida às três (3) propostas que melhor contemplarem as questões propostas pelo concurso da seguinte forma: 1º lugar: prêmio de R$2.500,00 2º lugar: prêmio de R$1.500,00 3º lugar: prêmio de R$1.000,00 Os premiados e projetos que receberem o título de menção honrosa serão publicados no site da FeNEA e da FNA, além de outras plataformas web, a serem divulgadas nos mesmos sites. Os projetos vencedores também serão apresentados na abertura do 39º Encontro nacional de Sindicatos de Arquitetura e Urbanismo, que acontecerá em Campo Grande - MS, em novembro de 2015. |
genderSTE/ COST Targeted Network 1201 tem o prazer de abrir ao público a sessão “ENGENDERING STEM DISCIPLINES.STRUCTURAL CHANGE IN ACADEMIA: RECRUITMENT, RETENTION, PROMOTION AND LEADERSHIP OF WOMEN”, que decorrerá no dia 30 de Março, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa. Gostaríamos de poder contar com a vossa presença bem como com o vosso auxilio na ampla divulgação entre estudantes, colegas, público em geral. Para mais informação visitem-nos em www.genderste.eu ou no portal da nossa escola |
Temática central: a Qualidade no ensino de Arquitetura e Urbanismo. Eixos Temáticos: - Inovações Pedagógicas; - Competências Profissionais; - O Papel do Professor. Mais inofrmações na página da ABEA clicando aqui. |
A cidade de Luanda, em Angola, vai acolher o 2.º Fórum sobre Investimentos em Infra-Estruturas Urbanas em África, nos dias 29 e 30 de abril. A 2.ª edição do Fórum Sobre Investimentos em Infra-Estruturas Urbanas em África surge como uma excelente plataforma para reforçar, encontrar soluções e responder ao alerta dado pelas Nações Unidas, de que as populações urbanas do continente Africano vão aumentar em cerca de 50% até 2030 e que poderá existir a necessidade de construção de novas cidades. A organização é da responsabilidade da Revista African Business e da IC Events em parceria com a CGLU-A-Cidades e Governos Locais Unidos de África e com o apoio do Governo de Angola. São esperados mais de 350 convidados, estando já confirmadas as presenças, como oradores, dos ministros angolanos do Urbanismo e Habitação, Economia e dos Transportes, os Secretários de Estado da Habitação e da Construção, o diretor do Programa “African Center for Cities”, o Secretário-Geral das Cidades e Governos Locais Unidos de Africa (UCLG-A) e a CEO da Agência Nacional de Investimento Privado (ANIP). No decorrer do Fórum, os representantes terão acesso ao 1.º número da revista “African CitiesCidades Africanas”. A revista, publicada em três línguas (Português, Inglês e Francês), terá o foco exclusivo para o desenvolvimento das infraestruturas em Angola. A publicação será distribuída não só em África mas também no resto do mundo, incluindo os países de expressão de língua portuguesa como Portugal, Brasil, Moçambique e Cabo Verde. A noite de 30 de abril será marcada pelo Jantar de Gala da cerimónia de entrega do "Prémio José Eduardo dos Santos para Presidentes de Câmara, Governadores, Administradores Municipais e Equiparados". A noite contará com a presença do Presidente da República de Angola. Este prémio tem como objetivo destacar o trabalho dos líderes locais que atuaram de forma exemplar, no campo da chefia e visão estratégica; integraram nas suas medidas de ação um pensamento inovador, capacidade de gestão e consciência social; foram capazes de fomentar o crescimento económico e desenvolvimento da sua cidade e país e ainda impulsionadores de relações entre comunidades de diferentes contextos culturais e sociais. As cidades poderão concorrer ao Prémio José Eduardo dos Santos e as candidaturas deverão ser feitas até ao dia 5 de abril de 2015. Mais informações no site da organização |
A Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP), a Ordem dos Arquitectos (OA) e a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) promovem a terceira edição do Prêmio Nacional de Arquitetura em Madeira. O prêmio é aberto a obras que evidenciem o uso da madeira como material relevante na arquitetura, concluídas entre 01 de janeiro de 2012 e 31 de dezembro de 2014, de autoria de arquitetos membros da Ordem dos Arquitectos de Portugal. CRONOGRAMA Apresentação de candidaturas: até 31 de março Envio das propostas: até 31 de março Divulgação dos resultados: junho de 2015 PREMIAÇÃO Prêmio Sonae Indústria, no valor monetário de 10.000 euros, ao(s) autor(es) do projeto de arquitetura; Prêmio PNAM, que consiste num troféu em madeira, desenhado por Álvaro Siza; Uma placa em madeira com gravação de distinção e louvor para o dono da obra; Uma placa em madeira com gravação de distinção e louvor para a empresa de construção da obra. JÚRI O Júri do PNAM 2015, constituído principalmente por arquitetos, será composto por profissionais designados pelas seguintes entidades: OA - Ordem dos Arquitectos, que nomeia o Presidente do Júri; ESAP - Escola Superior Artística do Porto; FAUP – Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto; Ordem dos Arquitectos - Secção Regional do Norte; Ordem dos Arquitectos - Secção Regional do Sul; LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil; Sonae Indústria. Para mais informações, acesse o edital do Prêmio. |
A 2.ª Edição do Fórum Sobre Investimentos em Infra-Estruturas Urbanas em África, agendada para os dias 29 e 30 de Abril, surge como uma excelente plataforma para reforçar e encontrar soluções para responder ao alerta dado pelas Nações Unidas, de que as populações urbanas do continente Africano vão aumentar em cerca de 50% até 2030 e que poderá existir a necessidade de construção de novas cidades. Depois do sucesso da 1.º edição na África do Sul, Angola é agora o país anfitrião, que vê neste evento a oportunidade de apresentar publicamente a stakeholders representantes do sector público e privado, os resultados positivos já alcançados com o gigantesco projecto de urbanização no país – “Novas Centralidades”. Nesse contexto, e a cargo do ministro angolano do Urbanismo e Habitação, José António M. da Conceição e Silva, estão programadas visitas locais aos principais projectos habitacionais em Luanda e arredores (Projecto Kilamba). Para o ministro do Urbanismo e Habitação, o evento é uma “excelente plataforma não apenas de atracção de investimentos infra-estruturais para Angola e África, mas também uma oportunidade de partilha de experiências e práticas de sucesso entre especialistas”. Uma organização da responsabilidade da Revista African Business e da IC Events em parceria com a UCLG-A Cidades e Governos Locais Unidos de África e com o apoio do Governo de Angola. Para o secretário-geral da UCLG-Africa, Jean Pierre Elong Mbassi, as cidades não são problemas, são soluções e “como em outras partes do mundo, o futuro de África é urbano”. Um novo paradigma de desenvolvimento confere um papel crucial às cidades e autoridades locais como agentes transformadores das sociedades africanas. A partir de agora, “as cidades de África devem assumir a liderança na forma futura do continente”, reforça o secretário-geral. São esperados mais de 350 convidados, estando já confirmadas as presenças como oradores dos ministros angolanos do Urbanismo e Habitação, Economia e dos Transportes, dos secretários de estado da Habitação e da Construção, do diretor do Programa “African Center for Cities”, do secretário-geral das Cidades e Governos Locais Unidos de Africa (UCLG-A) e da CEO da Agência Nacional de Investimento Privado (ANIP). |
O espaço arquitetônico como o conhecemos é deixado em grande parte vazio mesmo quando habitando. Nos tornamos acostumados a esse espaço vazio, o tomamos por certo, e a maior parte das pessoas não poderia imaginar uma vida na qual somos forçados a ocupar o espaço que usamos. Através da catalogação de nossas atividades diárias e da análise de nossos movimentos corporais, Stavros Gargaretas, do estúdio Why Factory da TUDelft buscou examinar a questão da eficiência definitiva do espaço com um projeto intitulado “The Evolving Room: Inhabiting Zero Wasted Space". O trabalho foi realizado sob a supervisão de Ulf Hackauf, Adrian Ravon e Huib Plomp, juntamente com o fundador do Why Factroy, Winy Maas, e venceu o prêmio Melhor Projeto de Graduação da Faculdade de Arquitetura. Combinando testes em escala real com materiais hipotéticos, essa exploração simula uma arquitetura extrema de ergonomia em tempo real e eficiência espacial. A narrativa subsequentemente produzida descreve os requisitos para determinar e habitar tal espaço, ao passo que também analisa os possíveis benefícios e limitações de um ambiente completamente adaptável. A pesquisa, desenvolvida em três etapas, busca responder a questão "Podemos viver sem desperdiçar espaço?" e desafia nossas percepções do espaço arquitetônico e de nosso contexto físico. No capítulo um da narrativa de pesquisa do projeto, observações do corpo humano e como ele pode ser monitorado e rastreado se tornam a base para uma ferramenta de mapeamento. Utilizando a tecnologia Microsoft Kinect Motion Tracking, Gargaretas registrou os movimentos de uma pessoa a cada dois segundos. Os registros oriundos desse processo puderam então ser compilados e conectados para rastrear seu comportamento ao longo do tempo. A partir desse estudo foi desenvolvido um modelo de espaço que foi posteriormente utilizado. Seguindo essa exploração inicial, a equipe então derivou a questão de como o espaço visualmente descrito pode se manifestar sob a forma de um espaço físico e real que atende perfeitamente às nossas necessidades ergonômicas. O segundo capítulo leva essa manifestação do espaço físico um passo além com o objetivo de escrever um programa para um novo tipo de material. A pesquisa deste capítulo elabora sobre as várias condições espaciais necessárias se nós quisermos viver dentro de limites tão cuidadosamente calculados. O material hipotético desenvolvido para tal programa deve ser extraordinariamente dinâmico, adaptando-se constantemente às necessidades físicas e ambientais de nossas vidas diárias, assim como o corpo humano se adaptou para realizar uma ampla gama de atividades em condições variadas. Do capítulo dois surge a questão mais difícil sobre se podemos ou não viver dentro desse ambiente completamente ergonômico. Ao utilizar testes em escala real, o capítulo três busca responder a essa questão e compreender mais profundamente a "ergonomia do conforto." Através de suas descobertas, Gargaretas buscou responder a questões como "Quão claustrofóbico pode ser para nós viver em nosso espaço sem desperdícios?" Outros tópicos surgem nessa etapa, como a noção de customização do espaço. Isso leva à segunda ferramenta essencial da pesquisa: a interface. Em teoria, se um humano é capaz de interagir com a informação registrada, ele pode então determinar modos de agregar conforto e habitabilidade ao "modelo de ergonomia completa". Dessa etapa da pesquisa emerge um novo modelo de eficiência espacial que se tornou cada vez mais habitável como resultado de nossa interação e feedback. Talvez mais importante, embora esse projeto sugira a possibilidade de um ambiente físico cada vez mais dinâmico, ele nunca se estabelece em um contexto e, assim, nunca se torna uma parte do tecido urbano construído. Desse modo, o projeto funciona mais como um campo de dados abstrato e é descrito pelos pesquisadores como "uma nuvem de informação ambígua mas precisa, que abre uma discussão teórica sobre o uso eficiente do espaço." Concluindo, Gargareta pergunta: "O que pode significar sermos subitamente confrontados com informações sobre o modo como usamos o espaço, ao mesmo tempo que desafiamos nossa compreensão tradicional do próprio espaço arquitetônico?" |
O arquiteto portugueÌ‚s Álvaro Siza emocionou o mundo com seus trabalhos seminais e, aos 81 anos, permanece surpreendendo pela autenticidade e espontaneidade de sua obra mais recente O arquiteto portugueÌ‚s AÌlvaro Siza tem uma trajetoÌria bem-sucedida. Ao longo de 60 anos, construiu em diversas partes da Europa e aleÌm, resolveu programas de todos os tamanhos, e seu reconhecimento lhe rendeu a maior parte das medalhas, laÌureas e outorgas que podem ser atribuiÌdas a um arquiteto. Entretanto, a obra recente do autor ainda mostra foÌ‚lego, com liberdade levada ao limite, sem abrir mão da espontaÌ‚nea autenticidade de seus trabalhos de juventude. Ainda estudante, Siza jaÌ desenhava projetos autorais. Aos 25 anos, entrou com colegas num pequeno concurso de seu municiÌpio, Matosinhos, para decidir quem assinaria o projeto de um restaurante proÌximo a uma pequena paroÌquia nos arredores do Porto, nas escarpas que, no norte de Portugal, se precipitam sobre o oceano AtlaÌ‚ntico –, a Casa de ChaÌ Boa Nova. A equipe de Siza venceu a proposta por meio de um pavilhão rebaixado em relação aÌ€ rodovia, com treÌ‚s telhados defasados, sem contrastar com a igreja existente. Um caminho anguloso cria um percurso do exterior ateÌ o salão principal do restaurante, onde um pano de vidro daÌ aos visitantes a vista do horizonte atlaÌ‚ntico. Alguns anos depois, o portugueÌ‚s venceu mais um concurso aÌ€ beira-mar, no mesmo distrito de Leça da Palmeira, em Matosinhos. Tratava-se de uma seÌrie de piscinas feitas em concreto armado, um conjunto que praticamente desaparece no limite entre cidade e mar. A força do complexo vem de uma criteriosa delimitação das aÌguas com muros de arrimo e com as rochas existentes. As pedras ajudam a compor a circular piscina infantil e a de adultos, criando uma paisagem na qual a natureza das aÌguas salgadas e dos rochedos se mescla com os arrimos de concreto e a aÌgua doce. A eloqueÌ‚ncia do clube chamou a atenção do mundo para aquela nação perifeÌrica da Europa, que vivia imersa numa ditadura de treÌ‚s deÌcadas. Surgiram as primeiras publicações internacionais, sinalizando o interesse em um trabalho particular feito durante os anos 1960, mesma deÌcada em que aparecem no cenaÌrio arquitetoÌ‚nico o italiano Aldo Rossi e o norte-americano Robert Venturi, alguns dos precursores do poÌs-modernismo na arquitetura. |
Concursos de arquitetura NA PRAIA DOS CONCURSOS, A BUSCA POR UM LUGAR AO SOL COLOCAR NA MESMA CONDIÇÃO DE COMPETIR (E VENCER) ARQUITETOS RECÉM-SAÍDOS DAS ESCOLAS E PROFISSIONAIS/ESCRITÓRIOS COM DÉCADAS DE EXPERIÊNCIA É UMA DAS INEGÁVEIS VIRTUDES DOS CONCURSOS PÚBLICOS DE ARQUITETURA. AS 16 COMPETIÇÕES REALIZADAS AO LONGO DO ANO DE 2014 (NÚMERO APURADO PELA REVISTA ELETRÔNICA CONCURSOSDEPROJETO.ORG E QUE ESTÁ ACIMA DA MÉDIA HISTÓRICA) MOSTRAM COMO ISSO SE DEU, E O PANORAMA TRAÇADO NO TEXTO A SEGUIR PROCURA REGISTRAR ALGUNS DETALHES DELAS. Meio a sério, meio de galhofa, o arquiteto Hector Vigliécca arrancou risos da plateia ao responder se existia um segredo que levava seu escritório a triunfar tanto em concursos de arquitetura. Para a diversão do público que acompanhava, no Centro Cultural Maria Antônia, em São Paulo, no segundo semestre de 2013, o lançamento de uma publicação sobre suas obras, disse que evitava consultar os organizadores sobre a permissão (ou não) de determinada abordagem, porque podia chamar a atenção sobre algo de que eles nem tivessem se dado conta. Nem todos se sentirão à vontade para trilhar esse caminho - ou talvez não tenham para isso a maturidade de Vigliécca, que em 40 anos de profissão participou de aproximadamente cem competições -, enfrentando (ou afrontando) os limites do edital. Mas a verdade é que para o escritório de Vigliécca esse princípio parece funcionar, tanto que a proposta apresentada por ele foi a escolhida no recente concurso para o anexo da Biblioteca Nacional, que deverá ser implantado na região portuária da capital fluminense. O resultado foi anunciado no final do ano passado. É recomendável, porém, certa cautela para seguir a dica, pois existe o risco de o júri dar conta da transgressão e desclassificar o trabalho. Não de forma deliberada, talvez a “recomendação” tenha sido adotada pelo Griffo Arquitetura, de Curitiba, no projeto que desenhou para a unidade do Sesc/SP a ser construída em Osasco, cidade da Região Metropolitana de São Paulo, em concurso cujo resultado saiu no começo de 2014. O júri não identificou, numa primeira avaliação, que o vencedor ocupava áreas do terreno que o edital previa manter livres e desconsiderava recuos com relação à posição dos taludes existentes. SEGUNDO VIROU PRIMEIRO A desobediência provavelmente teria passado despercebida se o escritório classificado em segundo lugar (Spadoni & Associados Arquitetura) não tivesse contestado formalmente o resultado. Inicialmente, a instituição desconsiderou o recurso, mas depois reconheceu sua validade. Para a surpresa de todos (incluindo os impetrantes), o Sesc/SP desclassificou também os outros finalistas (reposicionamento que fez com que deixassem de ser remunerados) e atribuiu a vitória à equipe de Francisco Spadoni. O recurso do estúdio paranaense e dos outros competidores, defendendo a manutenção do resultado inicial, não foi acolhido pelo Sesc/SP, e os arquitetos recorreram à Justiça para que ela decida se deve prevalecer a primeira decisão dos jurados. Na opinião de Igor Costa Spanger, um dos sócios do Griffo, a solução desenhada pelo estúdio era um projeto básico e, por isso mesmo, sujeita a ajustes. DISSABORES DISTINTOS O recuo diante dessas contestações é pouco usual - e essa foi uma das análises que o Griffo considerou para levar a demanda à Justiça -, mas também não inédito (o concurso para o Paço Municipal de Várzea Paulista é um exemplo). Já o choro dos perdedores é quase tão recorrente quanto a alegria dos vencedores, embora um arquiteto experiente na participação nesses certames tenha certa vez, com sarcasmo, observado que a frustração do segundo lugar se compara ao futuro desencanto do vencedor. Pois no Brasil, ele argumentava, dificilmente o ganhador verá seu projeto transformado em obra. Vigliécca experimentou esse dissabor mais de uma vez (uma delas com a modernização do Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo), assim como Renato e Lílian, casal que está à frente do escritório Dal Pian Arquitetos. Em 2014, o trabalho proposto por eles - uma grande caixa de acontecimentos, como definiram - foi o vencedor no concurso para o Centro Cultural, de Eventos e Exposições (CCEE) em Paraty, RJ, mas até o início deste ano não tinham sido contratados para desenvolver o projeto. PREFERÊNCIA POR CONCURSOS Cabo Frio e Nova Friburgo foram duas outras cidades fluminenses para as quais, na mesma ocasião, o governo do Rio de Janeiro selecionou projetos para os CCEE. Nas duas, o vencedor foi o Estúdio 41, de Curitiba. Em entrevista concedida ao IAB/RJ, Dario Correa Durce, sócio do escritório paranaense, observou que a empresa foi constituída quase que exclusivamente para participar de concursos. O conjunto de Nova Friburgo foi avaliado pelo júri como proposta de estrutura simples e beleza singela, enquanto o de Cabo Frio, nas palavras de Durce, tem como principal virtude a qualidade da implantação. A mesma escola que comporta concurseiros experientes como Vigliécca, os Dal Pian e profissionais de gerações mais recentes, como os do Estúdio 41, é também frequentada pelo time mezzo gaúcho, mezzo uruguaio do Mapa Arquitetos, que chegou na frente dos Dal Pian no concurso do Sindicato dos Engenheiros, na capital gaúcha. Nesse trabalho, a equipe - integrada, entre outros, por Luciano Andrades, Matías Carballal e Rochelle de Castro - desenhou uma edificação aberta que tira partido do caráter público daquela instituição. No mesmo edifício em Porto Alegre onde fica a base do Mapa também opera o Metropolitano Arquitetos, do qual faz parte Camila Thiesen, jovem profissional que concorre na mesma seara dos colegas com quem compartilha o imóvel. Camila, que compôs a equipe vencedora da competição para revitalizar as instalações da biblioteca da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, levou, ano passado, o prêmio pelo concurso de recuparação do centro histórico de São José, em Santa Catarina, nos trechos da cidade situados entre duas igrejas históricas e na zona central do município, local dos principais espaços públicos e edifícios históricos. CONCURSOS NO SUL Pertencente à mesma geração da gaúcha Camila, o paranaense Henrique Zulian (formado em 2011 pela Universidade Federal de Santa Catarina) debutou no posto de primeiro classificado em concursos públicos de arquitetura três anos após sua graduação. Com o projeto para a adequação e requalificação do Mercado Público de Lages, SC, ele e os parceiros Talita Broering, Vinícius Figueiredo e Vito Zanatta deixaram para trás mais de 40 propostas que visavam requalificar a edificação construída nos anos 1940 e caracterizada por seu estilo art déco. O edital determinava a manutenção do edifício. “O vencedor se distanciou dos demais pela qualidade e proposição de atender todas as exigências e critérios impostos. Surpreendeu-nos tanto pela beleza quanto pela solução técnica, ambientalmente correta, e por uma nova leitura de cidade”, avalizou o secretário de Planejamento de Lages, o também arquiteto Jorge Raineski. Na galeria de laureados em concursos, outro jovem gaúcho veio marcar presença: Lucas Obino. A rigor, não o próprio Obino, mas o Ospa Arquitetura e Urbanismo, escritório do qual ele, junto com Carolina Souza Pinto, é sócio fundador. O estúdio levou a melhor no concurso para o campus da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), que será implantado em Canoas, na região metropolitana da capital. O conceito do projeto é o de uma praça fluida e permeável, abordagem que contrasta com a densidade sugerida pelo programa. Já em modalidade de licitação, na qual a transformação do projeto em obra costuma patinar, o escritório Corsi Hirano é exceção. A primeira competição que eles ganharam (e que os levou a constituir o escritório) foi a do complexo do Tribunal Regional do Trabalho, em Goiânia, e o edifício foi construído (leia PROJETOdesign 393, novembro de 2012). A boa estrela dos sócios Daniel Corsi da Silva e Dani Hirano no Centro-Oeste (que não se repetiu em São Paulo, pois a proposta deles para o Museu de Ciências da Unicamp, na cidade de Campinas, não foi adiante) será colocada à prova na região Sul, onde a dupla ganhou no ano passado, em conjunto como Laura Pardo e André Sauaia, o concurso para a sede administrativa da Câmara Municipal de Porto Alegre. O resultado foi anunciado em novembro. MILÃO E BELO HORIZONTE Na praia dos concurseiros, uma presença que vem se fazendo notar nos últimos anos - quando a trajetória anterior do seu titular parecia caminhar noutra direção - é a do Studio Arthur Casas. Em janeiro de 2014, o projeto do escritório foi anunciado como vencedor do concurso para o pavilhão que deverá representar o Brasil na próxima exposição mundial, em Milão, na Itália. Antes, o estúdio tinha sido ganhador dos certames para o campus Cabral da UFPR, em Curitiba, para a requalificação de largos do Pelourinho, em Salvador (ambos em 2012), e para o novo Centro Administrativo do Maranhão (2013). Vários são os centros administrativos públicos projetados e não construídos que entraram para os anais dos concursos no país. A oportunidade de o arquiteto mineiro Gustavo Penna romper essa rotina lhe foi concedida em meados de 2014, quando a proposta de seu escritório foi escolhida para ser implantada em terreno no centro de Belo Horizonte, próximo da rodoviária local. A intervenção é, além de arquitetônica, urbanística, pois à torre de 13 pavimentos e 100 mil metros quadrados de área construída soma-se a criação de uma esplanada que pretende conectar a rodoviária com a Lagoinha, bairro da zona oeste da capital mineira. Quem, depois de uma carreira consolidada como professora da FAU/USP, ampliou sua participação no competitivo mundo dos concursos - várias vezes em colaboração com arquitetos mais jovens, antigos alunos - é Helena Ayoub Silva. É do escritório que leva seu nome o projeto escolhido pela Secretaria da Cultura do estado de São Paulo para restaurar a estação ferroviária de Mairinque, município próximo de Sorocaba. Do início do século passado, a edificação, projetada por Victor Dubugras (um dos primeiros prédios de concreto armado erguidos no Brasil), abriga atualmente um museu ferroviário. MUSEU NA PAULISTA O mesmo edital do qual Helena participou também demandava o restauro de um imóvel na avenida Paulista, em São Paulo: o casarão Franco de Mello, que o governo do estado pretende converter em sede do Museu da Diversidade Sexual. O programa igualmente pedia um edifício anexo e projeto paisagístico para o lote, mas nesse caso a melhor resposta foi a do escritório paulistano H+F Arquitetos, dos arquitetos Pablo Hereñú e Eduardo Ferroni. Entre as estratégias adotadas, está a de remover os muros do casarão voltados para a avenida e, com isso, manifestar um gesto de abertura e um convite à visitação. No universo dos concursos públicos de arquitetura acabam se revelando talentos que poderiam ficar encobertos se a escolha se desse apenas em função de currículos. É o caso do arquiteto carioca Daniel Gusmão, que desenhou a solução para a ampliação da sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), competição disputada sob intensa polêmica e que, em determinado momento, chegou a colocar em posições antagônicas o IAB e o CAU. Se de fato for implantado, o edifício - um volume horizontal que tem como elemento mais marcante um rasgo inclinado (uma rampa de acesso) na face envidraçada, facilmente associável à da sede do Museu da Imagem e do Som (MIS), atualmente em construção em Copacabana - se tornará o segundo projeto de Gusmão com grande visibilidade na capital fluminense. O primeiro é o do Parque Olímpico - Rio 2016, capitaneado por Gusmão e pelo americano Bill Hanway para a empresa inglesa Aecom. LAPA NO RIO E ORLA EM VITÓRIA O mesmo MIS que constrói nova sede em Copacabana (projeto do escritório norte-americano Diller Scofidio + Renfro) lançou concurso para a requalificação espacial e funcional da sua unidade administrativa, localizada na rua Visconde de Maranguape, na Lapa. A intenção da Secretaria da Cultura estadual, a quem o museu está subordinado, é tornar o conjunto (rebatizado de MIS Pro) capaz de abrigar a reserva técnica da instituição, acomodar seus laboratórios e espaços de pesquisa, além de uma área expositiva de menor porte. A vitória nessa competição coube ao Metrópole Arquitetos, de São Paulo, com a equipe constituída por Sílvio Oksman, Beatriz Vicino, Marjorie Nasser Prandini e Vito Macchione. Para a comissão julgadora, o projeto é uma solução concisa que agrupa de maneira simples e racional os blocos construídos, permitindo que sobressaiam os espaços não edificados. Os jurados destacaram, ainda, a beleza da paisagem interna do edifício, resultante da relação da volumetria com os vazios. Enquanto o MIS Pro é uma intervenção com foco na arquitetura, a prefeitura de Vitória estava à procura de solução urbanística (mas também arquitetônica) para a orla noroeste da baía da capital. Lançou mão, então, de um concurso de estudos preliminares para aquela parte do município, considerada a menos favorecida da cidade. A área de intervenção estimada é de 760 mil metros quadrados (incluindo terrenos privados) e na metade de 2014 foi anunciada vencedora da competição a equipe formada por Patrícia Padilha (Brasil), Sara Wolfs (Bélgica), Jordi Puigvert (Espanha) e Paula Jofré (Chile). Denominada pelos autores Orla Viva, a intervenção está estruturada em oito pontos. A equipe sugere, por exemplo, a implantação de um calçadão contínuo, com mais de dez quilômetros de extensão, a fim de interligar duas dezenas de bairros da capital, o que se estima que beneficiaria cerca de 70 mil moradores. Outros elementos são a implantação de um polo gastronômico na ilha das Caieiras e de uma estação ecológica na ilha do Lameirão. “Potenciar as características do lugar, gerar oportunidades através da incorporação de novos usos e atividades são os pontos que constroem a base do DNA das ações”, conceitua a equipe. O RIO DE PIRACICABA Como na solução idealizada para a zona noroeste da capital capixaba, a água é um elemento fundamental em Piracicaba, município do interior de São Paulo que divulgou, em meados de dezembro, o resultado do concurso para a requalificação do parque do Mirante, que fica na margem direita do rio que tem o nome da cidade. Pedro Fernandez de Bona, Camila Leibholz, Alexandre Gervásio, Érico Botteselli e Lucas Thomé (todos formados pela Escola da Cidade) são os autores do trabalho vencedor. Com exceção de Camila, os demais são sócios no escritório Grupo Garoa. Entre as várias qualidades observadas na proposta, o júri destacou a generosa praça a ser construída ao redor do Engenho Central. De acordo com o memorial descritivo do projeto, os principais elementos da intervenção são: a implantação de eixos no sentido transversal aos percursos existentes, tornando-os mais acessíveis e estabelecendo uma relação visual e física com o rio, com o entorno e com o próprio parque; a reestruturação de alguns dos espaços existentes, propondo novos programas que desempenham o papel de incentivar o uso mais frequente do equipamento; e a inserção de módulos que se distribuem nos caminhos do parque, abrigando atividades de apoio por toda a sua extensão. LONGE DE CASA O estúdio carioca RVBA Arquitetos deu o primeiro (e bem-sucedido) passo nas competições arquitetônicas em cidade distante de sua base. Para a Baixinha de Santo Antônio, no bairro de São Gonçalo do Retiro, na periferia de Salvador, o escritório (dos arquitetos Rodrigo Bocater, Adriano Bruno e Luiz Felipe Vasconcelos), junto com Juliana Sicuro e Victor Garcez, elaborou o estudo urbanístico-arquitetônico vencedor de uma competição realizada pelo governo local. O trabalho repercutiu positivamente entre a comissão julgadora, presidida pelo arquiteto uruguaio Mariano Arana, que já foi prefeito de Montevidéu. Os jurados destacaram a boa definição do plano urbanístico - especialmente pela atenção que ele dedica aos pontos do assentamento que merecem ser preservados -, ressaltando também a criação de dois núcleos com moradias, serviços e espaços públicos em áreas atualmente frágeis e de menor aproveitamento. Como se nota nesse panorama, para a satisfação dos arquitetos brasileiros, que, em sua maioria, são favoráveis à contratação de projetos por intermédio de concursos públicos, essa modalidade de licitação tem se tornado cada vez mais comum. Resta, porém, ver, nos próximos anos, quanto dessa arquitetura virtual se tornará real. Veja mais aqui |
Entre os dias 27 e 28 de março a docomomo internacional promove o seminário Reabilitação e Re-uso, da Arquitetura do Movimento Moderno, que acontecerá em Lisboa. O evento acontecerá em diferentes locais da capital portuguesa e contará com palestras, mesas-redondas e grupos de discussão que abordarão tópicos relacionados ao tema do seminário. Entre os oradores confirmados estão nomes de peso como Ana Tostões, Presidente da docomomo Internacional, Hubert-Jan Henket, Professo emérito da TUDelft, e Eduardo Souto de Moura, arquiteto laureado com o Prêmio Pritzker em 2011. Para participar do evento é necessário realizar a inscrição através da página oficial do seminário. Lá também estão disponíveis outras informações sobre o seminário e dicas de hospedagem para os participantes. |
Goa | Nos próximos dias 17 e 18 Abril, decorrerá em Goa (União Indiana) o IV Forum CIALP sob o lema No Caminho para o Rio 2020 “Todos os Mundos. Um Só Mundo” e com o tema Perspectivas para a Cidade e a Habitação nos países e territórios de língua portuguesa.
Este tema será desdobrado em duas sessões, com cerca de 5 oradores cada. A primeira sessão versará os “Desafios da Cidade” e, a segunda, os “Desafios da Habitação”. Com este Forum, o CIALP procurará reflectir sobre os desafios da cidade e da habitação no espaço da lusofonia, na perspectiva de iniciar o caminho para o 27º Congresso da União Internacional dos Arquitectos (UIA) que irá acontecer no Rio de Janeiro (Brasil) em 2020. O IV Forum CIALP é organizado pela Secção de Goa do Instituto Indiano de Arquitectos (IIA) e, até ao momento, conta já com a parceria institucional da Fundação Oriente. O Fórum decorrerá por ocasião da reunião do Conselho Executivo do IIA, que compreende representantes de todas as suas secções estaduais. O CIALP reunirá igualmente o Conselho Directivo e a Assembleia Geral. Estão igualmente previstas um conjunto de iniciativas associadas que serão oportunamente divulgadas. Brevemente serão aqui publicadas mais informações sobre o IV Fórum CIALP, designadamente o respectivo programa e iniciativas. Mantenha-se atento. Para mais informações, por favor contacte o CIALP através do email info@cialp.org ou a Secção de Goa do IIA pelo telefone 0091 7720081951. |
A 2.ª Edição do Fórum Sobre Investimentos em Infra-Estruturas Urbanas em África, agendada para os dias 5 e 6 de Março, surge como uma excelente plataforma para reforçar e encontrar soluções para responder ao alerta dado pelas Nações Unidas, de que as populações urbanas do continente Africano vão aumentar em cerca de 50% até 2030 e que poderá existir a necessidade de construção de novas cidades. Depois do sucesso da 1.º edição na África do Sul, Angola é agora o país anfitrião, que vê neste evento a oportunidade de apresentar publicamente a stakeholders representantes do sector público e privado, os resultados positivos já alcançados com o gigantesco projecto de Urbanização no país – “Novas Centralidades”. Nesse contexto, e a cargo do ministro angolano do Urbanismo e Habitação, José António M. da Conceição e Silva, estão programadas visitas locais aos principais projectos habitacionais em Luanda e arredores. Para o ministro do Urbanismo e Habitação, o evento é uma “excelente plataforma não apenas de atracção de investimentos infra-estruturais para Angola e África, mas também uma oportunidade de partilha de experiências e práticas de sucesso entre especialistas”. Uma organização da responsabilidade da Revista African Business e da IC Events em parceria com a CGLU-A-Cidades e Governos Locais Unidos de África e com o apoio do Governo de Angola. Para o secretário-geral da CGLU-África, Jean Pierre Elong Mbassi, as cidades não são problemas, são soluções, “como em outras partes do mundo, o futuro de África é urbano. Um novo paradigma de desenvolvimento confere um papel crucial às cidades e autoridades locais como agentes transformadores das sociedades africanas. A partir de agora, as cidades de África devem assumir a liderança na forma futura do continente. ” São esperados mais de 350 convidados, estando já confirmadas as presenças como oradores os ministros angolanos do Urbanismo e Habitação, Economia e dos Transportes, os Secretários de Estado da Habitação e da Construção, o Diretor do Programa “African Center for Cities”, o Secretário Geral das Cidades e Governos Locais Unidos de Africa (UCLG-A) e a CEO da Agência Nacional de Investimento Privado (ANIP). Consulte todas as informações no website: http://www.auiif.com/pt/ |
A Conferencia internacional terá lugar no dia 29 de Janeiro de 2015, no Anteatro do Campus do Palmarejo na Cidade da Praia. O dia 30 será dedicado a uma mesa redonda, que também terá lugar numa das salas do campus do Palmarejo. A mesa redonda será um fórum de troca de ideias e experiencias tendo em consideração a melhor estratégia para a promoção da arquitectura bioclimática em Cabo Verde. No dia 31 sábado haverá uma visita de estudo a exemplos de boas práticas em termos de construção bioclimática. A Conferencia terá como orientação as seguintes linhas temáticas: a) Arquitectura bioclimática e eciência energética; b) Arquitectura bioclimática e sustentabilidade ambiental; c) Materiais e técnicas de construção de baixo impacto d) Consumo de electricidade e água nos edifícios e potencial de redução; e) Habitação social e arquitectura bioclimática f) Apresentações de boas práticas no país: ferramentas para a modelação e chaves para o sucesso. A Mesa redonda terá lugar no dia 30 de Janeiro de 2015 numa das salas do Campus do Palmarejo e terá como painéis orientadores: a) Roteiro para uma arquitectura sustentável em Cabo Verde; b) Desenvolvimento de um “ Green Building Council”: roteiro para a sua criação. c) Desenvolvimento de curriculum académico: a introdução de disciplinas sobre construção sustentável no curriculum d) A criação dum curso de pós-graduação em construção sustentável em Cabo Verde, e) Impacto da Incorporação de aspectos bioclimáticos e de eciência energética para aprovação de projectos de construção. Inscrições cidlot@adm.unicv.edu.cv sonia.silva@adm.unicv.edu.cv jmsemedo@cvtelecom.cv salif.silva@docente.unicv.edu.cv Sites: www.unicv.edu.cv / www.cidlot.blospot.com |
O curso de Mestrado em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável tem como objetivo formar pessoal de alto nível para o exercício profissional e de atividades de ensino, pesquisa e extensão neste campo interdisciplinar, bem como desenvolver estudos aprofundados e pesquisas inovadoras que integram escalas diversas do ambiente construído enquanto patrimônio, resgatando os processos de interação com o ambiente natural, que lhe serve como substrato, e com sociedade, que fundamenta o reconhecimento do seu valor. O Mestrado possui três linhas de pesquisa:
Maiores informações: https://www.ufmg.br/pos/ambienteconstruido/index.php/informes/48-edital-de-selecao-2013 ou pelo telefone 31.3409.8874 (das 14:00 às 17:00 horas) |
Em paralelo com o 3º Seminário Internacional da AEAULP, decorreu, no dia 14 de Outubro de 2014, a 3ª Assembleia Geral da Academia na qual se tomaram decisões necessárias e fundamentais para a vida desta agremiação de escolas de Arquitetura e Urbanismo e foram eleitos os órgãos sociais para o triénio 2014-2017. Foi eleito Presidente o Prof. António Gameiro (Departamento de Arquitectura da Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto/Angola) que acumula a Presidência da Mesa da Assembleia Geral, a qual terá como Vice-presidente a Prof. Madalena Cunha Matos (Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa/Portugal) e como Secretário o Prof. Mauro Santos (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Rio de Janeiro). A nova Direção passa a ser composta pela Prof. Conceição Trigueiros como Diretora (Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa/Portugal), sendo o Secretário Geral o Prof. José Fernando Gonçalves (Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra/Portugal) e o Tesoureiro o Prof. Michel Toussaint (Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa/Portugal). Este órgão que é constituído por cinco pessoas, tem como vogais a Prof. Marta Peixoto (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Ritter dos Reis/Brasil) e o Prof. Valter Caldana (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie de São Paulo/Brasil). O Conselho Fiscal é constituído pelos Professores Mário Saleiro Filho (U. Rural Rio de Janeiro/Brasil), José Pinto Duarte (Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa/Portugal) e Carlos Martins (Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo) eleito Presidente. A Assembleia Geral elegeu por unanimidade como Sócios Honorários os Professores Alexandre Alves Costa e Carlos Eduardo Comas, o Dr. Franscisco Murteira Nabo e o arquiteto Pancho Miranda Guedes. Foram ainda eleitos para o Conselho Geral, e de acordo com os estatutos que regem a AEAULP, os Professores Ciro Pirondi (Escola da Cidade de São Paulo/Brasil) e Luís Lage (Faculdade de Arquitetura e Planeamento Físico da Universidade Eduardo Mondlane) e como Sócios Institucionais a Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra/Portugal, representada pelo Prof. Jorge Figueira, Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto representada pelo Prof. Carlos Guimarães e o Departamento de Arquitectura e Urbanismo da Universidade Federal de Viçosa/BrasiI, representado pelo Prof. Túlio Tibúrcio. No Conselho Geral têm lugar por inerência o Presidente e o Diretor da AEAULP e os Sócios Honorários Professores Alexandre Alves Costa e Carlos Eduardo Comas, o Dr. Franscisco Murteira Nabo e o arquiteto Pancho Miranda Guedes, assim como os Sócios Honorários eleitos na 1ª Assembleia Geral. Estes elementos deverão eleger dez personalidades externas, de mérito reconhecido, incluindo associações profissionais dos arquitetos dos países de língua portuguesa. O Presidente do Conselho Geral será eleito de entre os membros que integram este Conselho. |
Entre os dias 14 e 16 de Outubro decorreu na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa o 3º Seminário Internacional da Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa, intitulado: Arquiteturas do Mar, da Terra e do Ar – arquitetura e urbanismo na geografia e na cultura. Este evento contou com a presença de participantes de diversos países lusófonos, entre os quais profissionais, docentes universitários, investigadores, alunos de mestrado e de doutoramento. ![]() ![]() |
Decorram três conferências principais, distribuídas por cada um dos dias do Seminário, proferidas respetivamente pelo Arquiteto António Gameiro (Angola), pela Arquiteta Fernanda Barbara (Brasil) e pelo Arquiteto António Belém Lima (Portugal). Ocorreram ainda diversas sessões de mesas redondas, nas quais foi dado lugar aos participantes para apresentassem as suas comunicações, de acordo com os temas propostos. Paralelamente, durante a mesma semana, foram realizados dois Workshops no âmbito da programação do Seminário, nos dias 13 e 17 de Outubro, que motivaram um enorme envolvimento por parte dos estudantes da Faculdade de Arquitetura. ![]() ![]() |
Realizou-se, nos passados dias 13 e 17 de Outubro, o Workshop CIDADE PÚBLICA/cidade privada, integrado na programação do 3º Seminário da Academia de Escolas de Arquitectura e Urbanismo de Língua Portuguesa: Arquitecturas da Terra, do Mar e do Ar. Este evento, organizado pelos professores Nuno Mateus, Nuno Arenga e António Lobato Santos, terminou com a montagem do conjunto das maquetas dos participantes configurando uma Revisão de Manhattan.![]() |
Admitindo que a cidade é uma vontade de concentração humana plasmada numa massa edificável contínua e homogénea, o objectivo do workshop consistiu na criação de um contexto de reflexão sobre a hipótese de dar ao espaço público a primazia no processo gerador da cidade. Pretendeu-se ainda avaliar a possibilidade pensá-la a partir dos seus vazios enquanto motores conceptuais. Como referência de trabalho foi utilizado um quarteirão genérico da Middtown Manhattan (NY), entre a 9ª e a 10ª Ave e as 46 e 47St. ![]() |
Realizou-se, nos passados dias 13 e 17 de Outubro, o Workshop 4 CIDADES 8 LUSOFONIAS, integrado na programação do 3º Seminário da Academia de Escolas de Arquitectura e Urbanismo de Língua Portuguesa: Arquitecturas da Terra, do Mar e do Ar. Este evento, organizado pelos professores Paulo Tormenta Pinto e Jorge Nunes, foi constituído por 4 sessões correspondentes, cada uma delas, à apresentação de uma cidade do espaço Lusófono.![]() |
As apresentações compreenderam visões complementares de: Luanda – por Manuela da Fonte (FAUL) e Paulo Moreira (LMU); de São Paulo – Por Ana Vaz Milheiro (ISCTE-IUL) e Fernanda Barbara (EC); de Macau – por Jorge Figueira (Darq-UC) e José Maçãs de Carvalho (Darq-UC); e de Guimarães – por Maria Manuel Oliveira (UM) e Álvaro Domingues (FAUP). As leituras interpretativas sobre estas cidades, contribuíram para clarificar o entendimento sobre diversas expressões urbanas que, apesar de dispersas por quatro continentes, têm a língua portuguesa como denominador comum. ![]() |
PROGRAMA DOUTORAL EM ARQUITETURA - Ano letivo 2014/2015 - Área de Especialidade em Cidade e Território Prazo final até Domingo, 20 de Julho de 2014 A Escola de Arquitectura da Universidade do Minho (EAUM) lança a IV Edição do Programa Doutoral em Arquitetura - Área de Especialidade em Cidade e Território. A primeira fase de candidaturas está a decorrer desde o dia 1 de Julho e termina já este domingo, dia 20. O Programa Doutoral em Arquitetura é dirigido aos titulares de grau de Mestre em Arquitetura, ou equivalente legal, que desejem atualizar e ampliar os seus conhecimentos no âmbito das ciências que concorrem para o campo disciplinar a Arquitetura. Sob o título “Espaço Coletivo. Territórios próximos e instáveis.”, o Seminário de Conhecimento Avançado em Arquitetura da edição de 2014/2015 visa promover um lugar de encontro multidisciplinar, onde associar distintas aproximações; onde desconstruir as políticas urbanas mediante um imaginário literário e visual; onde confrontar as opções arquitetónicas desde as artes performativas; onde questionar a paisagem e as novas formas de representação; onde cruzar as geografias do local ao informal. Em definitivo, um espaço de inclusão não estabilizado, um lugar de discussão que traspasse a produção de espaço, as representações variáveis e as apropriações incertas. Pela diversidade de âmbitos disciplinares que agrega o tema, o Seminário de Conhecimento Avançado em Arquitetura reunirá um número significativo de intervenientes nacionais e internacionais que desde a prática, a crítica, ou a teoria, mostram uma experiência variada e dilatada. Apresentam-se de seguida os conferencistas já confirmados: Álvaro Domingues, Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto Assemble studio, UK Bernardo Secchi, Istituto Universitario di Architettura di Venezia Claudia Taborda, Queensland University of Technology, Brisbane Daniela Collafranceschi, Facoltà di Archittetura Università degli Studi Mediterranea di Reggio Calabria Francesc Muñoz, Universitat Autònoma de Barcelona Gabriela Vaz-Pinheiro, Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto Ignacio Grávalos, Escuela Técnica Superior de Arquitectura Universidad San Jorge, Zaragoza João Nunes Ferreira, Accademia di architettura - Università della Svizzera Italiana Josep Acebillo, Accademia di Architettura - Università della Svizzera Italiana, Mendrisio Kris Scheerlink, Faculty of Architecture Katholieke Universiteit Leuven Manuel Fernandes de Sá, Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto Michel Corajoud, École Nationale Supérieure de Paysage, Versailles Nuno Portas, Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto Paulo Catric, Fotógrafo Sébastien Marot, École d’Architecture de la Ville et des Territoires, Marne-la-Vallée Mais informações em http://www.arquitectura.uminho.pt (tab Projetos de Ensino /Doutoramento) ou através do email 3ciclo@arquitectura.uminho.pt |
Há um novo tipo de exigências que a contemporaneidade veio de certo modo impor ao complexo processo de sobrevivência do Homem no nosso planeta: a recente tomada de consciência da necessidade de uma mudança de paradigma de desenvolvimento não é estranha à introdução do conceito de “sustentabilidade”. No que diz respeito à gestão dos recursos, às lógicas de apropriação e ao uso do território, isto é, à Arquitectura, ao Urbanismo e ao Design, teremos de considerar como condição prévia a qualquer raciocínio projectivo a assunção de novas estratégias metodológicas (que agora têm em conta as preocupações ambientais) para a aplicação das quais, paradoxalmente, ainda não estamos preparados como profissionais. O objectivo do Curso de Especialização em Eco-arquitectura e Metodologias da Sustentabilidade organizado pelo Laboratório de Projecto Sustentável (do Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design da Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa) em colaboração com a Academia de Escolas de Arquitectura e Urbanismo de Língua Portuguesa é fornecer aos arquitectos, urbanistas e designers os instrumentos técnicos e doutrinários, nas áreas das Ciências e das Humanidades, que lhes permitirão desenvolver a sua actividade dentro dos princípios determinados por essas novas metodologias. Programa Módulo 1 | Fundamentos de Uma Filosofia Projectiva Sustentável · A Concepção do Espaço Humanizado · Para uma Ética do Ambiente Módulo 2 | A Estrutura do Projecto Bioclimático · Análise, Projecto e Aspectos Complementares de Sustentabilidade Módulo 3 | Da Economia Convencional à Economia do Desenvolvimento Sustentável · A Economia do Desenvolvimento Sustentável · Avaliação de Sustentabilidade Módulo 4 | Paisagem e Arquitectura · Conceito de Paisagem e pensamento organísmico · Cultivo da Horta Módulo 5 | Arquitectura Biológica e Construção Natural (A casa como organismo vivo) · Projecto e Construção Unidades de Crédito O aluno que completar a totalidade do plano de estudos obterá 12,5 créditos ECTS, podendo equivaler a unidades curriculares do 2º e 3º ciclo da Faculdade de Arquitectura. Docentes Adriana Veríssimo Serrão (AVS) – Prof. Associada c/ Agregação da Faculdade de Letras (ULisboa) António Manuel Alhinho Covas (AC) – Prof. Catedrático da Faculdade de Economia (UAlgarve) José Duarte Gorjão Jorge (JGJ) – Prof. Associado c/ Agregação da Faculdade de Arquitectura (ULisboa) Luísa Gama Caldas (LC) – Prof. Catedrática Dep. Architecture, College Environmental Design (UC Berkeley) Marco Aresta (MA) – Mestre da Facultad de Arquitectura, Diseño y Urbanismo (Universidad de Buenos Aires) Luís Paulo Faria Ribeiro (LPR) – Prof. Auxiliar Instituto Superior de Agronomia (ULisboa) Tiago Morais Delgado Domingos (TD) – Prof. Auxiliar – Instituto Superior Técnico (ULisboa) Destinatários / Habilitações Todos, mas preferencialmente dirigido a licenciados ou detentores de degrau académico superior nas seguintes áreas de formação: Arquitectura, Arquitectura Paisagista, Design, Urbanismo e Engenharia. Candidaturas e Inscrições No acto da candidatura deverá ser entregue a seguinte documentação na Secretaria de Pós-Graduação: - Ficha de Candidatura com fotografia; - Curriculum Vitae; - Certificado de habilitações; - Fotocópias do Bilhete de Identidade e de Contribuinte ou Cartão de Cidadão - Pagamento ae taxa de inscrição no valor de 50€ (não reembolsável). Calendário Apresentação de candidaturas: até 21 de Março de 2014 Selecção de candidatos: entre 24 e 26 de Março de 2014 Prazo para Inscrição: de 27 de Março a 3 de Abril de 2014 Secretaria de Pós-Graduação sec_posgraduacao@fa.utl.pt +351 213 615 818 Edifício 5 da FA – Gabinete 5.0.6 FA + UD ULISBOA | Rua Sá Nogueira, Pólo Universitário – Alto da Ajuda, 1349-055 Lisboa Sustenta – Laboratório de Projecto Sustentável sustenta@fa.ulisboa.pt +351 213 615 808 Edifício 6 da FA – Gabinete 6.1.12 |
Processo Seletivo de Doutorado na Nova Universidade de LisboaCandidaturas Abertas para Arquitetura, Design e UrbanismoLisboa3º Ciclo de formação da instituição visa promover a multidisciplinaridade entre as três áreas e oferece vasta gama de unidades curriculares optativas. A Nova Universidade de Lisboa é uma fusão entre a Universidade Técnica de Lisboa e a Universidade de Lisboa. A instituição abre chamada para candidaturas de programas de doutorado em Arquitetura, Urbanismo e Design para profissionais que tenham um diploma de mestre ou equivalente. Além de integrar as três áreas, o programa também tem como objetivo capacitar a prática profissional baseada em conhecimentos avançados.
As candidaturas podem ser feitas pessoalmente na Secretaria da FA-UTL, por correio ou e-mail. Dentre as fases do processo seleivo está uma entrevista, que poderá ser feita via skype caso o candidato resida em outro país.
Os cursos estão previstos para começarem a partir de 20 de Setembro, com duração de três anos.
Candidatos brasileiros podem concorrer a bolsas do programa de Doutorado da Universidade através do Santander Universidades - Bolsas Luso-Brasileiras.
Para saber mais veja a página da FAU-UTL.
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"Urbanização e Urbanismo" e "História da Arquitetura" são as duas áreas de atuação das vagas de docência. Processo seletivo consiste em três fases: análise do memorial apresentado na inscrição, prova escrita e prova didática. Inscrições só poderão ser feitas diretamente na Assistência Técnica para Assuntos Acadêmicos ou por meio de procuração. A FAU-USP não aceita inscrições por e-mail ou correio. Além da ficha de inscrição, interessados deverão apresentar original e cópia de título de eleitor, prova de quitação com o serviço militar- para candidatos do sexo masculino-, título de Doutor, documento de identificação e um memorial em dez vias contendo trabalhos publicados, atividades e demais informações pertinentes ao concurso. Para indicações detalhadas sobre anexo de documentos e outras informações, veja os editais referentes à área de "Urbanização Urbanismo" e "História da Arquitetura".
Inscrições
de 02/05/2013 a 30/07/2013 9h às 12h e 13 às 16h FAU USP Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo |
"Num hotel a quadras da avenida Paulista, onde a onda de quebra-quebra e violência recrudescedeu ao longo desta semana, o colombiano Camilo Restrepo, figura-chave da elogiada reconfiguração urbana de medelín, defendia criar arquitetura para uma população que 'há muito já perdeu crença no Estado'. Juntos Em são Paulo para um encontro organizado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, alguns dos nomes mais brilhantes da área nas Américas fizeram uma reflexão - bastante crítica - sobre os rumos da cosntrução e urbanismo hoje. Eles atacam, na verdade, as estratégias da arquitectura na ressaca da crise econômica que abala o mundo. Se é fato que ela teve de se reinventar e perder exuberância, também virou refém de novos vicíos, como criar projetos medíocres mascarados de "sustentáveis" e fazer um retorno nem sempre original a vanguardas do passado. 'Há uma pressão nostálgica para debruçar sobre o passado', dis Restrepo. 'Nos últimos anos, todos os conceitos passaram a ser emoldurados pela estética do social. Estamos estilizando a pobreza, enquanto arquitetura mesmo virou pecado'. Enquanto Carlos Jiménez um dos jurados do prémio Pritzker, o mais importante da arquitetura no mundo, falava em aprender com projetos de lugares 'menos privilegiados', Tod Williams, americano que desenhou uma série de museus nos Estados Unidos, rebatia dizendo não ser possível 'romantizar' mais nenhuma situação. Jiménez reagiu à provocação. 'É possível fazer poesia na arquitetura com orçamentos menores. Mas o fato é que sabemos que prédios feitos hoje terão vida curta. Queremos ser vedetes, estrelas, mas temos de pensar em como estamos construindo. A sustentabilidade virou uma falácia.' Ou talvez já não sirva como defesa de projetos ruins. Wilfred Wang, arquiteto alemão que dá aulas nos Estados Unidos, lembra que a pressão hoje não é projetos verdes, e sim por lugares 'autênticos' e genuínos'. 'desde que acabou o modernismo e que não há mais uma escola hegemônica na arquitetura temos dificuldade em fazer arquitetura decente. Precisamos buscar novas sustentabilidade', diz Wang. 'Precisamos de pensar em como a vontade de fazer aliada ao design pode transformar comunidades inteiras.' Luis Aldrete, arquiteto mexicano, vê como solução uma aproximação com quem de fato constrói prédios. 'Passo muito tempo na obra. Temos de focar nas pessoas para reinventar coisas novas.'" in Folha de São Paulo 15 de Junho de 2013 |
Estão abertas as inscrições para a pós-graduação stricto-sensu em Arquitetura e Urbanismo, com objetivo de formar mestres e doutores
INFORMAÇÕES: (55) 11- 2114 8792 EDITAL DISPONÍVEL EM http://www.mackenzie.br/fileadmin/Decanato_Pesquisa_Pos/2013/index.html |
A Arquitectura ficou mais pobre. Conhecido e reconhecido em todo o mundo, morreu na noite desta quarta feira Oscar Niemeyer. O homem que desenhou Brasília deixou sua marca ao longo do século XX. A obra de Niemeyer transcende fronteiras: é o arquiteto brasileiro que acumula maior número de prémios internacionais, com destaque para o Prémio Pritzker que recebeu em 1988. Também exibe um conjunto de obras realizadas no Brasil e no exterior, que o coloca como um dos maiores expoentes da arquitetura universal. Produziu mais de 500 projectos, dos quais 181 construídos no exterior. Dos projectos de Oscar, como gostava de ser tratado, ressuma sempre uma originalidade inesperada. Quer pelos resultados de uma concepção estrutural apurada, quer pelas espacialidades e escalas intangíveis, geradoras de formas delineadas pela sensualidade do desenho e faz com que as suas obras, frequentemente referenciadas por ligações ao imaginário colectivo, vindas do barroco mineiro, das montanhas ou das formas femininas, de releituras da antiguidade ou de si próprio, ou mesmo de inclinações surrealistas, instalam-se com a força de símbolo e assumem o potencial de ícone urbano. A cúpula da Catedral, com arcos que parecem evocar o gótico, a colunata do Palácio da Alvorada, as meias esferas equilibradas pelas torres do Congresso Nacional, remetem-nos para Brasília, O Edifico Copan e a Marquise do Parque Ibirapuera em São Paulo, o Museu de Arte Contemporânea em Niterói, o Museu Oscar Niemeyer em Curitiba, são imagens de obras que referenciam o lugar onde se instalam, edifícios que assumem o status de “marco urbano”, elementos urbanos carregados de conteúdo simbólico, peças essenciais à orientação urbana e à imagem e identidade da cidade. Através do seu talento e intelectualidade, Niemeyer implanta cultura nos espaços em que intervém, as suas obras atingem refinada depuração e dão a identidade de genius loci no contexto em que se implantam. Para se entender a importância do arquitecto Oscar Niemeyer devemos atender à coerência de seu percurso, que se instala com uma linha evolutiva constante, acompanhada de provocações formais, que podem levar à estranheza ou à paixão, mas não poupam os sentidos de quem as vivencia. A sua obra apresenta oportunidade pela identidade que conquista, pelo potencial formal e a interlocução espacial que assume perante o observador. O arquitecto nascido no Rio de Janeiro, tem como obra mais emblemática o conjunto de edifícios projectados para Brasilia nos anos 50, cidade inaugurada em 1960 e classificada Património da Humanidade pela UNESCO, cujo cinquentenário é em 2010. Brasília é a cidade modernista inaugurada em 1960 como resultado de um período de euforia, convergências e alianças políticas característicos deste momento de materialização do ideal moderno. É apoiada num programa de desenvolvimento, que significou para o Brasil uma experiência radical edificada na utopia modernista da educação pela forma e representava, no conjunto das intenções que a compuseram, o desejo de fundar um novo país e uma nova sociedade. Oscar Niemeyer, arquitecto das formas esplêndidas e do sonho, é uma referência viva da luta por um mundo melhor, mais justo, mais rico – isso mesmo, mais rico –, mais generoso e sobretudo mais humano, esse é o mundo de Niemeyer. A sua forma de agir é sempre marcada pela simplicidade e denota todo o seu conhecimento e capacidade. Niemeyer é mais do que um arquitecto, mais do que um escultor, mais do que um artista, mais do que um poeta. Niemeyer tem uma visão dilatada do mundo e dos seus problemas, o que se reflecte, sobretudo, na sua preocupação com o social. A sua palavra-chave, é “solidariedade”, uma acção concreta em favor dos menos favorecidos. Artista universal, Óscar Niemeyer é reconhecido e admirado em todo o mundo. O seu traço é de ousadia. Ousadia na busca da simplicidade e do novo que molda o betão e o transforma em suave beleza. Com a junção de linhas curvas e rectas, Niemeyer soube criar um estilo próprio de Arquitectura, desafiando o espaço na amplitude de grandes vãos livres. Respeitado em todo o mundo pela sua capacidade de superar obstáculos e ideias, e transformar sonhos em matérias, Niemeyer, é não só arquitecto. É também escultor, cenógrafo, escritor. Quando iniciou a sua vida de arquitecto, em 1936, a Arquitectura pontificava o funcionalismo que recusava a liberdade de criação e a invenção arquitectónica. Impunham-se sistemas construtivos e limitações funcionais. Mas estas não convenceram o jovem Oscar, que olhava as obras do passado tão cheias de invenção e lirismo. Não podia compreender como a Arquitectura contemporânea permanecia fria e repetida, numa época em que o betão armado podia oferecer formas livres e inesperadas. Para uns, é só a função que conta; para outros, inclui a beleza, a fantasia, a surpresa arquitectónica que é para Niemeyer a própria Arquitectura. No começo, Niemeyer procurou aceitar tudo isso como uma limitação provisória e necessária, mas depois voltou-se inteiramente contra o funcionalismo, desejoso de ver a Arquitectura integrada na técnica que surgia e juntas caminhando pelo campo da beleza e da poesia. E essa ideia passou a dominá-lo, irreprimível, decorrente talvez de antigas lembranças das igrejas de Minas Gerais, das mulheres belas e sensuais que passam pela vida, das montanhas e dos morros recortados na Baía de Guanabara. A beleza moderna da arquitectura de Oscar Niemeyer continuará a encantar o mundo Conceição Trigueiros |
![]() O arquitecto português Álvaro Siza vai ser distinguido com o Leão de Ouro pela sua carreira, na Bienal Internacional de Arquitectura de Veneza, que decorre naquela cidade de 29 de Agosto a 25 de Novembro. Esta é a segunda vez que o arquitecto é premiado nesta bienal, depois de em 2002 ter recebido o Leão de Ouro de projecto. O júri justifica o prémio pela carreira singular de Álvaro Siza: “É difícil pensar num arquitecto contemporâneo que tenha mantido uma presença tão consistente na profissão como Álvaro Siza. Que esta presença seja mantida por um arquitecto que vive e trabalha na margem extrema atlântica da Europa só serve para enfatizar a sua autoridade e o seu estatuto”, lê-se no comunicado, que destaca os projectos da Casa de Chá Boa Nova e as Piscinas de Marés, ambos em Leça da Palmeira. Para o júri, Álvaro Siza tem mantido ao longo dos anos “uma posição única na galáxia da arquitectura”. “Siza apoiou uma produção consistente de trabalhos ao mais alto nível”, diz o júri, explicando que “protegido pela sua localização isolada, ele emite conhecimento global”. “Experimentando com as formas da geometria extrema, ele consegue produzir edifícios de grande rigor. Desenvolvendo uma linguagem arquitectónica que é unicamente sua, parece falar para todos nós.” |
A projecção nacional e internacional de Siza é sinónimo de prestígio e dignificação da cultura portuguesa em todo o mundo. A AEAULP de que Álvaro Siza é sócio honorário felicitou o arquiteto português assim que a notícia foi tornada pública Álvaro Siza é o arquitecto português que acumula o maior número de prémios e galardões nacionais e internacionais, com um notável conjunto de obras realizadas em Portugal e muitos outros países em vários continentes. O seu labor tem sido reconhecido planetariamente, o que não deixa dúvidas nos convites, prémios e distinções constantes. A sua obra foi exposta num número infindável de cidades, como são os casos de Copenhague, Veneza, Milão, Helsínquia, Paris, Londres, Amesterdão, Delft, Berlim, Cambridge, Nova Iorque, Paris, Barcelona, São Paulo, Toulouse Yokohama, Bruxelas, e em lugares de tanto prestigio como o Museu Alvar Aalto, o Centro Georges Pompidou, ou a Columbia University em Nova Iorque. São numerosos os congressos e seminários internacionais e conferências em que tem participado, e os muito relevantes concursos limitados, de carácter internacional, para que tem sido convidado, bem como as inúmeras publicações de prestígio que têm abordado e divulgado os planos, projectos e obras de sua autoria. Álvaro Siza, recebeu a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique atribuída pela Presidência da República Portuguesa, em 1999, e tem sido galardoado com prémios tão importantes como, a Medalha de Ouro da Fundação Alvar Aalto (1988) ou o Prémio Europeu de Arquitectura da Comissão das Comunidades Europeias/Fundação Mies van der Rohe (1998). Depois de mais de cinquenta anos de trabalho intenso, a sua obra mantém-se contemporânea no permanente ajuste realista às condições que enfrenta e permanece alvo de um interesse que não esmorece. Os importantes prémios que tem vindo a receber, são disto testemunho. |
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O Dr. Modesto Carvalhosa foi eleito por unanimidade Presidente do Conselho Geral da AEAULP em reunião que decorreu em Lisboa no passado dia 21 de Junho. Prestigiado advogado paulista com vasta obra publicada, Modesto Carvalhosa é doutorado pela USP onde leccionou até 1985. Tem tido uma forte actividade no que se refere ao tombamento e à preservação de vários edifícios. Tem desempenhado vários cargos destacando-se o de Presidente dos Conselhos de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo e é Membro do Conselho Consultivo do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Ministério da Cultura, desde 1986 |
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O júri da VIII Biena Iberoamericana de Arquitetura e Urbanismo, promovido pelo Ministério do Fomento do Governo Espanhol, distinguiu um total de 26 obras arquitectónicas e de desenvolvimento urbano como as melhores da Latioamérica, Portugal e Espanha dos últimos dois anos. De entre os finalistas foram premiadas seis obras construídas em Portugal, cinco em Espanha, três obras do Brasil, outras três do México, duas da Argentina, duas da Colômbia, duas do Paraguai, uma do Chile, Equador e Venezuela. A selecção incluiu projectos de habitação unifamiliar e coletiva e tanto de promoção pública como privada; equipamentos desportivos, educativos e de lazer; espaços museológicos; intervenções de reabilitação de edifícios; intervenções de renovação urbana e um hotel-restaurante. Paralelamente à selecção de obras, a VIII BIAU premiou também três livros, três publicações periódicas e um programa radiofónico na categoria de publicações, entre 230 publicações pré-selecionadas. Foram igualmente reconhecidas, entre um total de 72 propostas, os quatro melhores trabalhos de investigação no âmbito da Arquitetura e Urbanismo. |
Resolução do Conselho de Ministros n.º 7/2012 Portugal e o Brasil acordaram, por ocasião da X Cimeira, na realização, em 2012, em conjunto e simultâneo, do Ano de Portugal no Brasil e do Ano do Brasil em Portugal, iniciativas concebidas como oportunidades para actualizar as imagens recíprocas, promover as culturas e as economias de ambos os países e estreitar os vínculos entre as sociedades civis. O Governo Português e o Governo Brasileiro propõem-se dar forma a estas iniciativas através da organização de temporadas com vertentes culturais e económicas, projectando inovação e modernidade, a realizar entre 7 de Setembro de 2012 e 10 de Junho de 2013, e envolvendo e somando esforços com os meios, instituições e agentes culturais, educativos, científicos, tecnológicos, económicos e mediáticos dos dois países. Deste modo, o Governo entende ser necessário dar, de imediato, início à definição do modelo de organização do Ano de Portugal no Brasil e, concomitantemente, da participação nacional na realização do Ano do Brasil em Portugal, bem como designar o Ministério que assume a responsabilidade pela supervisão e coordenação dos respectivos trabalhos de concepção, preparação, organização e operacionalização, em articulação com os demais departamentos governamentais com competência na matéria, dada a natureza interministerial das actividades a desenvolver. Atendendo à manifesta complexidade associada à organização e gestão de iniciativas desta envergadura e abrangência, e à urgência na sua preparação a presente resolução designa, ainda, o comissário-geral de Portugal, que deverá apresentar um plano global para a realização do Ano de Portugal no Brasil e para a participação nacional na realização do Ano do Brasil em Portugal. Assim: Nos termos do artigo 28.º da Lei n.º 4/2004, de 15 de Janeiro, alterada pelas Leis n.os 51/2005, de 30 de Agosto, 64-A/2008, de 31 de Dezembro, e 57/2011, de 28 de Novembro e pelos Decretos-Leis n.os 200/2006, de 25 de Outubro, 105/2007, de 3 de Abril, e 116/2011, de 5 de Dezembro, e da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve: 1 - Determinar que compete ao Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros a supervisão e a coordenação, a nível governamental, dos trabalhos de concepção, preparação, organização e operacionalização do Ano de Portugal no Brasil e da participação nacional na realização do Ano do Brasil em Portugal, em articulação com os Ministros da Economia e do Emprego, e da Educação e Ciência e com o Secretário de Estado da Cultura. 2 - Criar, na dependência do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, uma Estrutura de Missão designada por «Comissariado-Geral Português para o Ano de Portugal no Brasil e para o Ano do Brasil em Portugal em 2012/2013» cuja missão é a concepção, preparação, organização e operacionalização do Ano de Portugal no Brasil e da participação nacional na realização do Ano do Brasil em Portugal, a realizar entre 7 de Setembro de 2012 e 10 de Junho de 2013. 3 - Determinar que a Estrutura de Missão tem os seguintes objectivos: a) Assegurar uma apresentação da criatividade e do conhecimento portugueses nas artes, cultura, pensamento, ciência, investigação, inovação tecnológica e economia; b) Assegurar a organização do Ano de Portugal no Brasil como uma operação de cooperação que implica os meios artísticos, intelectuais, económicos e mediáticos dos dois países; c) Assegurar todas as actividades necessárias à concretização do Ano de Portugal no Brasil e do Ano do Brasil em Portugal, de acordo com os objectivos, prioridades e eixos de programação definidos; d) Coordenar a programação e desenvolver um mecanismo de mobilização, selecção e chancela de projectos oriundos da sociedade civil, assegurando a elaboração do programa oficial do Ano de Portugal no Brasil; e) Assegurar a formação de um comité de patrocinadores oficiais, os quais beneficiarão da campanha de comunicação global do Ano de Portugal no Brasil, tendo em vista a constituição de um fundo de apoio a projectos, sem prejuízo do recurso ao patrocínio directo de acções e eventos que usufruam igualmente dos benefícios fiscais relativos ao mecenato, nos termos admitidos na legislação de ambos os países; f) Assegurar a elaboração e execução de um plano de informação e comunicação global e de amplo espectro do Ano de Portugal no Brasil, estabelecendo ou promovendo, para o efeito, parcerias com meios de comunicação de massas do Brasil; g) Desenvolver, conjuntamente com a entidade ou estrutura homóloga brasileira, o modelo de organização e operacionalização do Ano de Portugal no Brasil e concomitantemente do Ano do Brasil em Portugal, incluindo a definição de responsabilidades e objectivos comuns e de mecanismos de financiamento; h) Enquadrar e garantir a articulação entre as demais entidades, públicas e privadas, envolvidas ou interessadas nestas iniciativas ou na divulgação de Portugal no estrangeiro, concertando e somando esforços com as mesmas; i) Assegurar todas as actividades e eventos preparatórios do Ano de Portugal no Brasil e do Ano do Brasil em Portugal, em cooperação com a entidade ou estrutura homóloga brasileira, a terem lugar tanto em Portugal como no estrangeiro. 4 - Determinar que a Estrutura de Missão é dirigida por um comissário-geral, o qual é coadjuvado na sua missão por: a) Um coordenador-geral; b) Um conselho geral. 5 - Estabelecer que compete ao comissário-geral representar e dirigir a realização do Ano de Portugal no Brasil e a participação nacional na realização do Ano do Brasil em Portugal, competindo-lhe especialmente: |
a) Representar Portugal perante as entidades nacionais e internacionais, em tudo o que esteja relacionado com o Ano de Portugal no Brasil e o Ano do Brasil em Portugal; b) Dirigir, assegurando o exacto cumprimento das orientações governamentais, todas as actividades tendentes à concretização do Ano de Portugal no Brasil e do Ano do Brasil em Portugal, concertando com o seu homólogo brasileiro os termos da mesma e subscrevendo os compromissos adequados; c) Convocar e presidir às reuniões do conselho geral; d) Fazer executar o plano global para a realização do Ano de Portugal no Brasil e para a participação nacional na realização do Ano do Brasil em Portugal; e) Remeter ao Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros relatórios periódicos sobre o andamento dos trabalhos, nomeadamente a elaboração do programa oficial, estimando custos e identificando fontes, públicas e privadas, de financiamento; f) Dar visibilidade e sensibilizar a opinião pública brasileira para o Ano de Portugal no Brasil; g) Contribuir para a divulgação do país e das suas potencialidades no Brasil; h) Praticar todos os actos que se revelem necessários ao cumprimento dos objectivos da Estrutura de Missão. 6 - Estabelecer que o conselho geral é presidido, por inerência, pelo comissário-geral, e composto pelo coordenador-geral, em representação do Ministério dos Negócios Estrangeiros, por dois representantes da Presidência do Conselho de Ministros e por um representante dos Ministérios da Economia e do Emprego, da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território e da Educação e da Ciência, competindo-lhe: a) Coadjuvar o comissário-geral para a realização dos objectivos fixados; b) Identificar oportunidades para o Ano de Portugal no Brasil e para o Ano do Brasil em Portugal, identificando temas e projectos culturais e económicos em sentido amplo que possam despertar interesse comum; c) Pronunciar-se sobre a selecção de projectos e a definição da programação, bem como sobre o plano de informação e comunicação; d) Promover o envolvimento dos departamentos representados, de forma a garantir o seguimento e operacionalização dos compromissos assumidos e das decisões tomadas pelo comissário-geral. 7 - Determinar que os representantes da Presidência do Conselho de Ministros são designados, um por despacho do Secretário de Estado da Cultura e outro por despacho do Secretário de Estado do Desporto e Juventude, sendo os restantes designados por despachos dos respectivos ministros. 8 - Determinar que o comissário-geral apresenta ao Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, no prazo de 60 dias a contar da aprovação da presente resolução, um plano global para a realização do Ano de Portugal no Brasil e para a participação nacional na realização do Ano do Brasil em Portugal. 9 - Determinar que compete à Secretaria-Geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros assegurar o apoio logístico e administrativo da estrutura de missão. 10 - Estabelecer que a estrutura de missão dispõe de um núcleo de apoio técnico permanente, a constituir com recurso aos instrumentos de mobilidade interna previstos na Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, até ao limite máximo de seis elementos. 11 - Determinar que os encargos orçamentais relativos aos custos de funcionamento da estrutura de missão, que incluem as despesas com o pessoal que a compõe, são suportados por descativação de verbas do orçamento do Ministério dos Negócios Estrangeiros para 2012 e 2013. 12 - Determinar que os serviços, organismos, entidades ou estruturas públicos envolvidos concedam a prioridade possível, no âmbito dos respectivos planos de actividades para 2012 e 2013, à realização do Ano de Portugal no Brasil e do Ano do Brasil em Portugal. 13 - Estabelecer que o comissário-geral é equiparado a cargo de direcção superior de 1.º grau, para efeitos protocolares e do disposto nos artigos 7.º, 13.º e 15.º a 17.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de Janeiro, não sendo remunerado pelo exercício das suas funções. 14 - Estabelecer que o coordenador-geral, designado, em comissão de serviço, por despacho do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, é equiparado a cargo de direcção superior de 2.º grau, para efeitos protocolares e do disposto nos artigos 13.º, 15.º a 17.º e 31.º da Lei n.º 2/2004, de 15 de Janeiro. 15 - Estabelecer que os membros do conselho geral não são remunerados . 16 - Nomear o licenciado Miguel António Igrejas Horta e Costa, para exercer as funções de comissário-geral de Portugal para o Ano de Portugal no Brasil e para o Ano do Brasil em Portugal, pelo período de duração da estrutura de missão ora criada. 17 - Autorizar o licenciado Miguel António Igrejas Horta e Costa a exercer funções ou actividades privadas remuneradas, nos termos da lei. 18 - Estabelecer que o mandato da presente Estrutura de Missão se inicia à data da aprovação da presente resolução e termina com a entrega do relatório final do Ano de Portugal no Brasil, o qual deve estar concluído até ao dia 31 de Agosto de 2013. 19 - Determinar que a presente resolução produz efeitos desde a data da sua aprovação. Presidência do Conselho de Ministros, 22 de Dezembro de 2011. - O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho. |
Data Limite 31 de julho de 2012 Elegibilidade As propostas deverão ser apresentadas por Universidades ou Institutos de Investigação Científica de países de língua portuguesa. Premiação O valor do Prémio Fernão Mendes Pinto é de 8 000€ a atribuir numa parceria conjunta entre AULP e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) ao autor premiado e cuja publicação será da responsabilidade do Instituto Camões. Forma de Solicitação Cada proposta deverá ser fundamentada, fazendo-se acompanhar pelo respectivo Curriculum vitae e de duas cópias da tese, uma em papel e outra em suporte informático. A proposta deverá ser instruída com uma Declaração da Universidade ou do Instituto de Investigação Científica a que o autor pertence, acompanhada do Parecer do Orientador da tese. Envie as inscrições para o endereço: Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP) Avenida Santos Dumont, nº 67, 2º andar Código Postal 1050-203 Lisboa-Portugal Contatos Fax: (+351) 217 816 369 E-mail: aulp@aulp.org Home Page http://www.aulp.org/parcerias/premios |
Turmas 2012/02 – Mestrado (15 vagas), Doutoramento (8 vagas) Inscrições abertas: 29/03 a 16/05/2012 Área de Concentração PROJETO DE ARQUITETURA E URBANISMO Produção de conhecimento e desenvolvimento de capacidade analítica e crítica sobre temáticas envolvidas nos campos de projeto de Arquitetura e Urbanismo, em suas diferentes escalas de objeto e territoriais do edifício à cidade, com espacial atenção às transformações modernas e contemporâneas. Linhas de Pesquisa ARQUITETURA MODERNA E CONTEMPORÂNEA: REPRESENTAÇÃO E INTERVENÇÃO Pesquisas relacionadas à compreensão e à análise crítica da ação de projeto arquitetónico moderno e contemporâneo. URBANISMO MODERNO E CONTEMPORÂNEO: REPRESENTAÇÃO E INTERVENÇÃO Pesquisas relacionadas à ação, ao estudo e à análise crítica das transformações e intervenções na cidade moderna e contemporânea. Corpo Docente Abílio Guerra; Ana Gabriela G. Lima; Angélica Benatti Alvim; Candido Malta Campos; Carlos E- Alonso; Carlos Guilherme; Carlos Leite; Charles Vicent; Célia M. Meirelles; Eunice H. S. Abascal; Gilda Collet Bruna; José Geraldo Simões Jr; M. Augusta Justi Pisani; Maria Isabel Villac; Nadia Somekh; Rafael Perrone, Roberto Righi; Ruth Verde Zein; Valter Caldana. As inscrições deverm ser feitas atrvaés dos seguintes endereços: Doutorado: http://www.mackenzie.com.br/stricto_sensu_doutorado2.html ; Mestrado: http://www.mackenzie.com.br/stricto_sensu_mestrado010.html Telefone: 55-11- 2114 8792 |
São seis os finalistas portugueses ao prémio FAD de Arquitectura e Interiores, atribuído há 54 anos. Entre 401 candidaturas, o júri seleccionou a Escola Básica e Secundária de Sever do Vouga, de Pedro Domingos (“um projecto que torna memorável a experiência de habitar a partir da perspectiva de uma criança”), o Teatro Thalia, de Gonçalo Byrne, Patrícia Barbas e Diogo Lopes (“o poder do vazio, de um edifício que foi despido de todo o artifício e que recupera os valores abstractos do espaço”), a remodelação do edifício sede do Banco de Portugal, de Byrne e João Pedro Falcão de Campos, (“uma compreensão do edifício e do seu simbolismo programático e histórico”), ambos em Lisboa, que concorrem na categoria de Arquitectura com nove espanhóis. Está lá também o Centro Interpretativo do Mosteiro da Batalha, de Cristina Guedes e Francisco Vieira de Campos, que concorre na categoria de Interiores contra três espanhóis, destacado pela “subtileza e elegância da pele” como que se constroi este espaço expositivo. Na categoria Intervenções Efémeras, estão os projectos Montanha Agricultural, em Veiga de Creixomil, de Nuno Cruz, Bruno Gomes e António Lopes, e a instalação Ledscape, de LIKEarchitects, apresentada no Centro Cultural de Belém, que tem também três concorrentes. A única catergoria que não tem portugueses é Cidade e Paisagem. fonte: Jornal Público, 31/05/2013 |
Os cursos de engenharia e arquitectura portugueses vão ser reconhecidos pelo Estado brasileiro que assina hoje à tarde no Ministério dos Negócios Estrangeiros em Lisboa o acordo com Portugal, disse à Lusa fonte diplomática.
“O Brasil vai passar a reconhecer os cursos de arquitectura e engenharia, depois de um ano de intenso trabalho diplomático” disse à Lusa a fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros. O acordo sobre o reconhecimento dos cursos põe fim a um longo processo e vai ser firmado no Palácio das Necessidades em Lisboa pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, pelo ministro das relações Exteriores do Brasil, António Patriota e conta com a presença dos ministros da Educação dos dois países. Este acordo é assinado no quadro da visita da chefe de Estado brasileira, Dilma Rousseff que se encontra a cumprir uma visita oficial a Portugal. 10/06/2 |
A quarta edição do Seminário Internacional da Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa foca sua temática na importância da Arquitetura e do Urbanismo como Expressão Cultural, entendendo o fazer arquitetônico e urbano como uma síntese da técnica e manifestação das culturas que, a um só tempo, traz respostas às exigências dessas culturas e contribui para sua renovação. À dimensão cultural e à lingua comum, também se associam investigações sobre a Arquitetura e o Urbanismo em contexto expressivo, bem como os elos entre as realidades arquitetônicas e urbanas e as diversidades no mundo lusófono. Ao explorar esta temática geral, o Seminário celebra nossas raízes comuns e os desdobramentos que nelas ocorreram, ao longo do tempo, nos diferentes países e regiões, nomeadamente os de Língua Portuguesa. http://aeaulp.com/alinguaquehabitamos/ |
O momento cultural em que vivemos é marcado por uma sobrevalorização da nossa dimensão individual e por um apagamento insistente da nossa dimensão coletiva. À resistência contemporânea ao reconhecimento de nós próprios, para além da dimensão individual, corresponde também uma resistência ao reconhecimento de outros tempos na construção da contemporaneidade e, mesmo no ocaso do espirito moderno e num momento em que a moral mais difusa levanta inúmeros obstáculos à transformação do mundo pela obra do Homem, a dimensão da novidade continua a fazer esquecer quanto dessa novidade é feita de continuidade e a forma como o nosso tempo, o instante de oportunidade das nossas vidas, não é mais que uma estreita junta entre passado e futuro, havendo a possibilidade de preencher coerentemente esse efêmero hiato. A ideia de continuidade, no espaço e no tempo, entre a nossa existência individual e a experiência coletiva, está diretamente ligada à ideia de identidade, de patrimônio genético, de um viver comum que, de alguma forma, formatou de maneira identitária um modo de viver, um modo de mudar o Mundo, de o descrever, e esses modos permitem um sentido de território independente do sentido de posse, e estabelecido sobretudo pela ideia de comunidade, de partilha de experiências comuns e da existência de instrumentos para descrever e processar essas experiências. À ideia de reconhecimento, está ligada a estranha sensação que sentimos, quando damos a volta ao Mundo e num lugar onde nunca tínhamos estado antes, subitamente reconhecermos, numa esquina de uma rua, num fragmento de uma conversa, num cheiro, num olhar ou num gesto, os lugares da nossa infância, os almoços de domingo e as pedras da casa em que nascemos. Habitamos espaços e paisagens, mas habitamos também a nossa língua, o universo em que se constroem e viajam as nossas ideias e significados, a narrativa das nossas experiências, a comunicação do que aprendemos, a quem queremos ensinar, estabelecendo a construção coerente da Cultura. |
1. Condições de uma Cidade com Futuro: Cidades Antigas, Novos Espaços 2. Desafios à Cidade. Facetas de uma urbanização em ritmo acelerado. 3. Paisagens Culturais. A Paisagem Produtiva com Patrimônio 4. Criar com a Natureza, Viver com a Natureza 5. A Cidade Construída e a Cidade Sonhada 6. A Forma da Arquitetura na Cidade Contemporânea 7. Diversidades Urbanas e Arquitetônicas na Lusofonia: traços identitários 8. Turismo: impactos nos territórios e paisagens 9. Tecnologias de Ontem e de Hoje: as vertentes da sustentabilidade 10. O Digital na relação com a realidade 11. Ensinar em Arquitetura e urbanismo: desafios para o futuro 12. Investigar, Divulgar, Publicar |
A apresentação de comunicações está aberta a docentes universitários, investigadores, profissionais, alunos de mestrado e de doutoramento, bem como alunos dos mestrados integrados do 2º ciclo e estagiários das disciplinas de Arquitetura e Urbanismo e afins. |
Conceição Trigueiros (Diretora da Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa) |
Conceição Trigueiros (AEAULP - Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa) Flávio Carsalade (EA-UFMG - Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais) Andrea Vilella (ABEA – Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo) |
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III Seminário Internacional de Arquitectura, Urbanismo e Design da Academia de Escolas de Arquitectura e Urbanismo de Língua Portuguesa |
A Arquitetura é a marca definitiva da ação do homem sobre o ambiente. Ela torna-se, sem dúvida, o recetáculo privilegiado de um tempo significativo: como memória viva das culturas que a produziram, celebra os acontecimentos e as instituições importantes e, ao mesmo tempo, traduz uma visão do cosmos que impõe ao espaço indiferenciado a ordem humana traduzida por um modo específico de estar e de ser. Essa é a maneira do espaço do homem se diferenciar do espaço "natural". Mas, se a Arquitetura fornece ao homem lugares de residência que definem um habitat artificial, um ambiente humanizado que serve de palco à sua vida quotidiana, é certamente na expressão arquitetónica de uma região ou de um modo de construir ligado a uma economia que poderemos distinguir as suas manifestações mais genuínas. E, assim, essa manifestação, que surge sempre vinculada a um espaço real e àquelas condições de sobrevivência dependendo sobretudo de uma apropriação culturalizada desse espaço, torna-se o testemunho vivo de uma maneira de estar no mundo específica. Por tudo isto, justificar-se-á sempre olharmos detidamente para as “arquiteturas do mar”, como resultado de uma fixação ribeirinha, as “arquiteturas da terra”, como origem de toda a atividade construtiva e as “arquiteturas do ar”, como sonho babélico da capacidade empreendedora humana. |
1- Arquitetura e Memória 2- Cidades desejadas e sonhadas 3- Eco-Arquiteturas 4- As ordens do território 5- Economia do ambiente 6- Ideias de amanhã |
A apresentação de comunicações está aberta a docentes universitários, investigadores, alunos de mestrado e de doutoramento, bem como alunos dos mestrados integrados do 2º ciclo e estagiários. |
Aceitam-se submissões de comunicações enquadradas no âmbito científico do Seminário e integradas num dos temas específicos. Só serão aceites Comunicações originais. Cada autor pode, no máximo, submeter duas comunicações. A selecção dos trabalhos será feita a partir do envio da comunicação de acordo com o definido nas normas para submissão das comunicações. A selecção será feita pela Comissão Científica que avaliará os trabalhos em função da relevância e pertinência científica adequada aos temas do Seminário. Após a divulgação das comunicações aceites os autores deverão enviar o texto final, de acordo com o calendário definido, acompanhado com o comprovativo do pagamento da inscrição de todos os autores, de forma a garantir a inclusão da apresentação do trabalho na programação do evento e a sua publicação. As comunicações aceites serão sujeitas a apresentação oral ou em discussão em mesa redonda de acordo com a programação do evento. |
30 de Julho Data limite para recepção das comunicações para avaliação. 5 de Setembro Divulgação do parecer da Comissão Cientifica sobre a aceitação das comunicações 10 de Setembro Data limite recepção dos trabalhos finais das comunicações 18 de Setembro Data limite recepção de pagamento de inscrições 14 a 16 de Outubro Realização do II Seminário Internacional da AEAULP - Arquiteturas do Mar, da Terra e do Ar |
A entrega dos resumos expandidos deverá atender às seguintes especificações:
Todos as comunições devem constar de duas partes:
Download do template para submissão das comunicações para avaliação aqui |
A entrega dos trabalhos finais deverá atender às seguintes especificações: 1. Especificações gerais:
2. Formatação do Artigo:
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As comunicações deverão ser enviados para:
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Abílio Guerra FAU-MACKENZIE, Brasil Ana Luísa Rodrigues EA-UM, Portugal Ana Vaz Milheiro DA-ISCTE, Portugal Angélica Benatti Alvim FAU-MACKENZIE, Brasil Anna Paula Canez FAU-UNIRITTER, Brasil António Carlos Carpintero FAU-UB, Brasil António Gameiro DA-FE-UAN, Angola Carlos Eduardo Comas FAU-UFRGS, Brasil Ceça Guimaraens FAU-UFRJ, Brasil Cláudia Cabral FAU-UFRGS, Brasil Claúdio Furtado FAU-USP, Brasil Cristina Cavaco FA-UL, Portugal Fernando Betim DA-PUC-RJ, Brasil FlávioCarsalade EA-UFMG, Brasil Francisco Oliveira FA-UL, Portugal Gerônimo Leitão FAU-UFF, Brasil Gonçalo Canto Moniz DA-UC, Portugal Grete Soares Pflueger DA-FESLM, Brasil Guilherme Wisnik FAU-USP, Brasil João Virmond Suplicy Neto DA-PUC-CURITIBA, Brasil Jose Alberto Tostes FAU-UFA, Brasil José F. Gonçalves DA-UC, Portugal José Geraldo Simões FAU-MACKENZIE, Brasil José Gorjão Jorge FA-UL, Portugal |
José Júlio Lima DA-UFP, Brasil José Miguel Rodrigues FA-UP, Portugal Júlio Carrilho FAPF-UEM, Moçambique Luis Lage FAPF-UEM, Moçambique Luiz Manoel Gazzaneo FAU-UFRJ, Brasil Madalena Cunha Matos FA-UL, Portugal Marcelo da Rocha Silveira FAU-UFOP, Brasil Maria Fernanda Derntl FAU-UB, Brasil Maria João Durão FA-UL, Portugal Mário Saleiro Filho DAU-IT-UFRRJ, Brasil Marcio Rosa D’Ávila FAU-PUCRGS, Brasil Marcos Pereira Diligenti FAU-PUCRGS, Brasil Marta Silveira Peixoto FAU-UNIRITTER, Brasil Michel Toussaint FA-UL, Portugal Otávio Leonídio DA-PUC-RJ, Brasil Paula Albernaz FAU-UFRJ, Brasil Pedro Sales EC-SP, Brasil Renato Anelli IAU-USP, Brasil Rui Barreiros Duarte FA-UL, Portugal Solange Araújo FAU-UFB, Brasil Teresa Fonseca FA-UP, Portugal Túlio Tibúrcio DA-UFV, Brasil Vasco Rato DA-ISCTE, Portugal Xico Costa FAU-UFB, Brasil |
O pagamento da taxa de inscrição é feito por comunicante/autor e não por comunicação. Acresce o facto de que o autor ao submeter duas comunicações é sujeito ao pagamento de duas taxas de inscrição. Taxas de inscrição (inclui a oferta da Publicação do Seminário):
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Conceição Trigueiros (Diretora da Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa) |
Carlos Guimarães (Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto) José Pinto Duarte (Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa) Jorge Figueira (Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra) Luís Conceição (Licenciatura em Arquitetura do Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes) João Sequeira (Faculdade de Arquitetura, Urbanismo, Geografia e Artes da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias) Vicenzo Riso (Escola de Arquitetura da Universidade do Minho) Sara Eloy (Departamento de Arquitetura do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa) |
Ângela Mingas (UL, Angola) Carlos Dias Coelho (FA-UTL, Portugal) Fernando Moreira da Silva (FA-UTL, Portugal) João Pedro Costa (FA-UTL, Portugal) João Pedro Esteves (AEAULP, Portugal) Jorge Nunes (FA-UTL, Portugal) Paulo Tormenta Pinto (DA-ISCTE, Portugal) Valter Caldana (FAU-UM, Brasil) |
Abílio Guerra FAU-MACKENZIE, Brasil Ana Luísa Rodrigues EA-UM, Portugal Ana Vaz Milheiro DA-ISCTE, Portugal Angélica Benatti Alvim FAU-MACKENZIE, Brasil Anna Paula Canez FAU-UNIRITTER, Brasil António Carlos Carpintero FAU-UB, Brasil António Gameiro DA-FE-UAN, Angola Carlos Eduardo Comas FAU-UFRGS, Brasil Ceça Guimaraens FAU-UFRJ, Brasil Cláudia Cabral FAU-UFRGS, Brasil Claúdio Furtado FAU-USP, Brasil Cristina Cavaco FA-UL, Portugal Fernando Betim DA-PUC-RJ, Brasil FlávioCarsalade EA-UFMG, Brasil Francisco Oliveira FA-UL, Portugal Gerônimo Leitão FAU-UFF, Brasil Gonçalo Canto Moniz DA-UC, Portugal Grete Soares Pflueger DA-FESLM, Brasil Guilherme Wisnik FAU-USP, Brasil João Virmond Suplicy Neto DA-PUC-CURITIBA, Brasil Jose Alberto Tostes FAU-UFA, Brasil José F. Gonçalves DA-UC, Portugal José Geraldo Simões FAU-MACKENZIE, Brasil José Gorjão Jorge FA-UL, Portugal |
José Júlio Lima DA-UFP, Brasil José Miguel Rodrigues FA-UP, Portugal Júlio Carrilho FAPF-UEM, Moçambique Luis Lage FAPF-UEM, Moçambique Luiz Manoel Gazzaneo FAU-UFRJ, Brasil Madalena Cunha Matos FA-UL, Portugal Marcelo da Rocha Silveira FAU-UFOP, Brasil Maria Fernanda Derntl FAU-UB, Brasil Maria João Durão FA-UL, Portugal Mário Saleiro Filho DAU-IT-UFRRJ, Brasil Marcio Rosa D’Ávila FAU-PUCRGS, Brasil Marcos Pereira Diligenti FAU-PUCRGS, Brasil Marta Silveira Peixoto FAU-UNIRITTER, Brasil Michel Toussaint FA-UL, Portugal Otávio Leonídio DA-PUC-RJ, Brasil Paula Albernaz FAU-UFRJ, Brasil Pedro Sales EC-SP, Brasil Renato Anelli IAU-USP, Brasil Rui Barreiros Duarte FA-UL, Portugal Solange Araújo FAU-UFB, Brasil Teresa Fonseca FA-UP, Portugal Túlio Tibúrcio DA-UFV, Brasil Vasco Rato DA-ISCTE, Portugal Xico Costa FAU-UFB, Brasil |
Dia 13 de Outubro WORKSHOP 4 CIDADES 8 LUSOFONIAS (MACAU, LUANDA, GUIMARÃES E SÃO PAULO) Local | Auditório Rainha Sonja (Cubo) 09h30 - 11h30 | Luanda, por Maria Manuela de Fonte e Paulo Moreira 11h30 - 11h45 | intervalo para café 11h45 - 13h00 | debate 13h00 - 14h30 |intervalo para almoço 14h30 - 16h30 | São Paulo, por Ana Vaz Milheiro e Fernanda Bárbara 16h30 - 16h45 |intervalo para café 16h45 - 19h30 |debate WORKSHOP CIDADE PÚBLICA / cidade privada – A Cidade pensada a partir da experiência do Espaço Público Local | Oficinas 09h30 - 11h30 | 11h30 - 11h45 | intervalo para café 11h45 - 13h00 | 13h00 - 14h30 | intervalo para almoço 14h30 - 16h30 | 16h30 - 16h45 | intervalo para café 16h45 - 19h30 | Dia 14 de Outubro 09h00 – 10h00 | Receção e Acreditação 10h00 – 11h30 | Sessão de Abertura ANGELO OSWALDO | Inauguração Exposição Prémio SECIL 20 Anos 11h30 – 12h00 | Pausa para Café 12h00 – 13h00 | Conferência Arquiteto ANTÓNIO GAMEIRO, Angola 13h00 – 14h30 | Intervalo para almoço 14h30 – 17h45 | Mesas redondas e Apresentação de Comunicações Mesa 1 | Auditório Rainha Sonja (Cubo) Moderador: Carlos Guimarães Tema: Arquitetura e Memória Projeto aldeamento indígena Luiz Eduardo Bini Gomes da Silva e Regiane Terezinha de Castro Afinal, existe um barroco paulista? Mateus Rosada e Maria Ângela Pereira de Castro e Silva Bortolucci Campus Universitário de Porto Alegre (1901-1927): representação de poder através do saber Lila Ribeiro Mota José Forjaz e Éolo Maia – Moçambique e Brasil - universos arquiteturais imaginados: simbólico comum? Raquel Dias Vieira Braga Arquitetura virtuosa Samantha Nahon Bittencourt A porta de entrada da cidade moderna: o aeroporto Santos Dumont (1937-1944) Lila Ribeiro Mota Entre o porto dos franceses e o porto de Jaraguá: navegar, comercializar e fortificar em águas alagoanas (1712-1821) Cynthia Nunes da Rcoha Fortes e Josemary Omena Passos Ferrare O arquiteto como protetor do direito difuso a paisagem: discussão sobre a necessidade de atuação do arquiteto em face do Código de Ética e Disciplina do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil Maraluce Maria Custódio A Arquitetura Neocolonial como protagonista da paisagem urbana de João Pessoa no século XX Emanoel Victor Patrício de Lucena e Ivan Cavalcanti Filho Análise das transformações do espaço público: Santo Antônio além do Carmo, Misericórdia e São Bento (Salvador, BA) Edvaldo Conceição de Santana, Paloma Andrade Freire Santos e Sarah de Souza Passos Mesa 2 | 5.08 Moderador: Vincenzo Riso Tema: As ordens do território Arquiteturas Ribeirinhas: Intersubjetividades no Mercado Ver-o-Peso e na Feira de São Joaquim André Luiz Carvalho Cardoso A dinâmica da configuração litorânea e áreas de restinga Andreia Maria Bezerra de Araujo Os planos diretores em pequenos municípios no Brasil, realidade e perspectivas a serem concretizadas como instrumento de direito urbanístico Gabrielle Astier de Villatte Wheatley Okretic e Miguel Artur de Ávila Carranza A Festa de Iemanjá: O Espetáculo na Vitrine Maria Isabel Costa Menezes da Rocha e Milene Migliano Gonzaga Arquitecturas de terra em Terra (des)protegida: Vale Palheiro – Aljezur Maria João Pereira Neto Avaliação no Processo de Planeamento e Gestão das Frentes De Água: Necessidade De Incorporar no Plano Director Municipal Acções De Antecipação, Gestão e Adaptação António Ribeiro Amado O lugar da paisagem no litoral português Joana Lopes e Ricardo ribeiro A nova colonização da Orla de Salvador Maria Isabel Costa Menezes da Rocha A OUTRA: aspectos de uma arquitetura de veraneio João Batista D´avila Martin Mesa 3 | 5.09 Moderador: Túlio Tibúrcio Tema: Ideias de Amanhã Passeio mecânico – um transporte do futuro? Paulo Brito da Silva Pequenas (ou não tão grandes) casas na arquitetura contemporânea brasileira: ideias para amanhã? Ana Elísia da Costa Abrigo têxtil tenso-estrutural como Ato e Reflexão no ensino e aprendizado da Arquitetura Sidney Tamai Os rumos da flexibilidade do mobiliário e seu papel na qualidade espacial das habitações de interesse social Aline Dantas de Araújo D’Amore Unidade móvel para ensino à distância Alberto Reaes Pinto e Luis Miguel de Barros Moreira Pinto 17h45 – 18h00 | Pausa para Café 18h00 – 20h00 | 3ª Assembleia Geral AEAULP Dia 15 de Outubro 9h00 – 11h30 | Mesas redondas e Apresentações de Comunicações Mesa 1 | Auditório Rainha Sonja (Cubo) Moderador: Marta Peixoto Tema: Arquitetura e Memória Vilanova Artigas: terra, água e ar na concepção da Garagem de Barcos Fernando Guillermo Vázquez Ramos O processo de transformação urbana da Avenida da República como consequência do metropolitano Carina Carvalho Silvestre e Mafalda Teixeira de Sampayo Conservação e restauração das bicas públicas de olinda: São Pedro, quatro cantos e rosário - sistema colonial de abastecimento d’água Vania Avelar de Albuquerque Transformação da Paisagem no Vale do Capão-BA a partir da implantação do Parque Nacional da Chapada Diamantina Jucilene Santos Costa e Aline Werneck Barbosa de Carvalho A Formação de uma Arquitetura Brasileira e Suas Raízes Portuguesas Marcelo da Rocha Silveira Arquitetura Franciscana no Nordeste do Brasil colonial: um estudo morfológico a partir dos Estatutos da Ordem Raquel Osias Toscano de Brito e Ivan Cavalcanti Filho As narrativas urbanas na construção da identidade do lugar – Largo da Soledade e Largo da Lapinha Renata da Silva Pinto, Michele Meneses de Amorim, Lais Souto Novaes e Elisa Pedrosa Silva Bastos A presença da argila vermelha e do melaço de cana nas argamassas antigas: O caso da Igreja de N. S. Conceição dos Homens Pardos de Laranjeiras/SE/Brasil Eder Donizeti da Silva e Adriana Dantas Nogueira (Re)criar memória: dois novos museus portugueses Catarina Videira Lopes Metelo Coimbra Mesa 2 | 5.08 Moderador: António Gameiro Tema: Eco-Arquiteturas Do Formal ao Ambiental do Terraço Jardim ao Telhado Verde: Uma Breve Reflexão sobre a Quinta Fachada Adriana Schueler, Mario Saleiro Filho, Luiz Augusto Reis Alves e Sylvia Rola Benefícios socioambientais e econômicos na aplicação dos conceitos de sustentabilidade sob a ótica dos projetos habitacionais de interesse social no Brasil - Programa Minha Casa Minha Vida. Andrea Borges de Souza Cruz, Mauro César de Oliveira Santos e Adriana Fiorotti Campos Possibilidade de aplicação de sistemas construtivos em madeira para a Habitação de Interesse Social: perspectivas para o Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) Barbara Felipe e Marcelo Tinoco Arquitectura e Ambiente (entre o bom, o mau e o péssimo) José Gorjão Jorge Por uma Relação Urbano X Rural X Ambiental Na Metrópole: O Caso de Marsilac Vera Santana Luz e Antonio Fabiano Junior Mesa 3 | 5.09 Moderador: José Pinto Duarte Tema: Cidades desejadas e sonhadas Estudos de Urbanismo para Peniche: A obra de Paulino Montez Sofia Santos Gregório e Teresa Marquito Marat-Mendes Os Novos Territórios da Expansão Urbana das Cidades Médias do Interior Português um Delírio Interrompido Vitor Manuel Serrasqueiro Mingacho E o porto se transforma em ‘maravilha’ – mega-eventos e cultura como agentes na (re)construção de uma nova identidade para a zona portuária do Rio de Janeiro Ana Beatriz da Rocha e Paulo Reis São Paulo, suas águas e suas pontes Cláudio Soares Braga Furtado Cidade imaginada, cidade imaginária: projeto e utopia Fernando Guillermo Vázquez Ramos A cidade desejada como laboratório crítico da cidade real: Pierre Joseph Pezerat Paula André Mobilidade no Município ne Armação nos Búzios: Estudo na área ne Geribá/Manguinhos Maria Julia de Oliveira Santos Conflito entre população urbana e áreas verdes de protegidas: estratégias de integração na cidade do Rio de Janeiro Noêmia de Oliveira Figueiredo O veraneio moderno: Arquitetura Moderna no Brasil não tropical Ana Luiza Valle Oliveira 11h30 – 12h00 | Pausa para Café 12h00 – 13h00 | Conferência Arquiteta FERNANDA BÁRBARA [UNA], Brasil 13h00 – 14h30 | Intervalo para almoço 14h30 – 17h45 | Mesas redondas Mesa 1 | Auditório Rainha Sonja (Cubo) Moderador: Valter Caldana Tema: Arquitetura e Memória A casa de Niemeyer no paraíso Hélio Herbst Matera e a alegoria da caverna Marta Peixoto e Ana Carolina Pellegrini As duas casas. Arquiteturas de Juan O’Gorman para Diego Rivera e Frida Kahlo Cláudia Cabral A cidade em Brazil Builds: Sinalizar uma cultura urbana emergente Ana Vaz Milheiro e Luciane Scottá Gesto: um processo experimental para determinar o sentido de uma obra de arquitectura Pedro Marques de Abreu e Patrícia Esteves O respeito à memória do bem cultural: Por que intervir, como intervir versus “pseudo tecnologia” e o legado futuro Claudio Antonio Santos Lima Carlos e Emília Martins Ribeiro Taxidermia e Património: a construção de realidades temáticas nos centros históricos Alexandra Paisana Belo Arquitetura Religiosa em Minas Gerais no séc. XVIII: um estudo de caso da Igreja de Nossa Senhora do Rosário em Lavras Fabiana Mendes Tavares Jacques e Paula Alvarenga Botelho Cidade planejada ou projetada? Aracaju, um sonho de Pyrrho Adriana Dantas Nogueira e Eder Donizeti da Silva “Binário”: Censura, Ideologia e Cultura Arquitectónica Daniela V. de Freitas Simões e Catarina Diz de Almeida Mesa 2 | 5.08 Moderador: Sara Eloy Tema: Ideias de Amanhã As Gramáticas da Forma no Processo de Criação Arquitetónica. As Gramáticas Originais e o Desenho do Espaço José Bernardo Ferrão e Sara Eloy Tecton 3D - Simulacros Digitais: Modelando a Terceira Dimensão Análise de Softwares de Modelação 3D Daniel Mateus, Eduardo Castro e Costa, José Pinto Duarte e Joaquim Jorge As cidades e o mar Rui Barreiros Duarte A Arquitetura da água e a convergência com os sistemas naturais: o projeto do edifício em estruturas flutuantes João Pedro Costa Curadoria de Arquitetura em Portugal. Entre a Memória e a Ideia do Amanhã: Quatro Points de Repère. Ana Catarina Neiva Mesa 3 | 5.09 Moderador: Carlos Coelho Tema: As ordens do território Arquitetura do Mar, da Terra e do Ar: Como tratar as situações complexas e de aspetos ‘invisíveis’ nas Favelas Cariocas Mario Saleiro Filho, James Miyamoto, José Barki e José Kós Praça Roosevelt, centro de São Paulo: território em disputa Kelly Yumi Yamashita e Miguel Antonio Buzzar Das Dunas ao Morro: relações entre arquitetura e cidade em projetos contemporâneos de equipamentos esportivos (Natal, Brasil) Natália Miranda Vieira, George Dantas e José Clewton do Nascimento Bom Fim e cidade baixa: lugares de lazer noturno (1964 – 1985) Vanessi Reis O Acquário do Ceará: Cidade, Arquitetura c Espetáculo Ricardo Alexandre Paiva, Marina Cavalcante Hissa e Mariana Quezado Costa Lima A territorialidade e a casa na região de torres vedras; a expressão da transição entre o medieval e o mundo moderno Ana Marta Feliciano e António Leite A forma do território e a ordem dos traçados urbanos ´ Sérgio Padrão Fernandes Lugares de habitar entre a terra e o mar – Sistemas de Organização do Entre Douro e Minho Pedro Bragança Os mosteiros beneditinos portugueses na organização territorial do Entre-Douro-e-Minho Catarina Gonçalves 17h45 – 18h30 | Pausa para Café Dia 16 de Outubro 9h00 – 11h30 | Mesas redondas Mesa 1 | Auditório Rainha Sonja (Cubo) Moderador: Carlos Martins Tema: Arquitetura e Memória Ascender: a conquista dos ares, contrariar a gravidade, desafiar a morte, deixar uma marca sobre a terra Alexandra Ai Quintas e António Morais Lucio Costa: O Altar e o Mar Anna Paula Canez, Alex Carvalho Brino e Giulie Anna Baldissera Regionalidade e Padronização: considerações sobre os estádios para Megaeventos Marcos Cereto O Conjunto Moderno da Pampulha como Patrimônio Cultural da Humanidade Flávio Carsalade e Pedro Morais Casa no Litoral Paulista nos anos 70 - Residência Vicente Izzo de Francisco Petracco Angela Costa Diniz e Eunice Helena S. Abascal Cultura Arquitectónica Portuguesa Contemporânea: A Participação da Escola de Lisboa nos Estudos de Energia e Ambiente entre 1974 e 1986 Leonor Matos Silva Habitação coletiva de promoção cooperativa, um legado com valor de memória Vanda Pereira de Matos A arquitetura de Lina Bo Bardi: um projeto de convívio humano Eneida de Almeida Mesa 2 | 5.08 Moderador: Francisco Berger Tema: Cidades desejadas e sonhadas Tecnologias Assistivas Como Soluções De Acessibilidade Na Vida Cotidiana De Idosos Sandro Ferreira de Souza e Túlio Tibúrcio Reabilitação das cidades. Formas de ocupação e utilização partilhadas na habitação e no trabalho Romeu Zagalo e José Luís Crespo O transporte sobre trilhos e a mobilidade na região metropolitana de São Paulo: desenvolvimento e perspectivas de melhoria da qualidade urbana Roberto Righi e Bruno Ribeiro O papel do “projecto urbano estratégico” na transformação da cidade contemporânea Stefano Dettori e Carlos Alho A Cultura da Acessibilidade na Produção de Edifícios e Cidades Desejadas: uma análise técnica e comportamental em escolas de ensino fundamental Larissa Silva Evangelo e Túlio Tibúrcio A acessibilidade e mobilidade como importantes dimensões da urbanidade Graça Faísca e Luís Silva Apontamentos urbano-arquitetônicos sobre um quarto de século de Palmas (Tocantins – Brasil): Plano, processo de consolidação e aspectos contemporâneos da cidade Giuliano Orsi, Madalena Cunha Matos e Patrícia Orfila Barros dos Reis Mesa 3 | 5.09 Moderador: José Fernando Gonçalves Tema: Arquitetura e Memória A Casa como Experimento: 3 Obras de Nuno Portas e Nuno Teotónio Pereira, na transição da década de 50 para a década de 60 do século XX Hugo Farias A Arquitectura como desejo de existir Maria Dulce Loução Teatro Polytheama: continuidade e transição nos projetos de Lina Bo Bardi e Brasil Arquitetura Guilherme Osterkamp Parte na terra, parte no ar: sobre duas casas brasileiras modernas Sílvia Lopes Carneiro Leão Da terra profunda à vida na superficie. O contributo das águas mineromedicinais no processo de ressurgimento do território rural na região de Mértola Marta da Felicidade Mateus Frazão Patrimônio moderno no estado de São Paulo: equipamentos públicos produzidos pelo plano de ação do governo Carvalho Pinto- Page- (1959-1963) Miguel Antonio Buzzar, Lucia Noemia Simoni e Maria Tereza de Barros Cordido O Bairro Dois de Julho. Tradição ou Renovação? Solange Souza Araújo 11h30 – 12h00 | Pausa para Café 12h00 – 13h00 | Conferência Arquiteto ANTÓNIO BELÉM LIMA, Portugal 13h00 – 14h30 | Pausa para almoço 14h30 – 17h45 | Mesas redondas e Apresentação de Comunicações Mesa 1 | Auditório Rainha Sonja (Cubo) Moderador: Gonçalo Canto Moniz Tema: Arquitetura e Memória Sobre o trânsito da cultura arquitetônica estrangeira e portuguesa no Brasil do século XIX: considerações preliminares Marcos Vinícius Teles Guimarães Da Palácio da Ajuda ao Paço Real do Rio de Janeiro: a arquitetura da memória no Rio de Janeiro no início do século XIX João Henrique dos Santos, Luiz Manoel C. Gazzaneo, Maria Clara Amado Martins e Thalita Pereira da Fonseca Fortaleza de Galle • Taprobana 1638 • Integração no Oriente - Património da Arquitectura Militar • Ceilão José Afonso A Casa Bragança e o Palácio do Deão: reminiscências do estilo português nas residências do século XVIII em Goa, Índia Cláudia Estrela Porto Água, Madeira, Fogo, Solo, Metal - Os cincos elementos na arquitetura chinesa Mário Kong O recreio e a terapia: Estação Climatérica, Thermal e Sportiva do Estoril Daniela V. de Freitas Simões, Catarina Diz de Almeida Mesa 2 | 5.08 Moderador: Rui Barreiros Duarte Tema: Cidades desejadas e sonhadas Patrimônio Cartográfico Português como Arquitetura do V Império Fellipe de Andrade Abreu e Lima Out Marrocos – Requalificação da “Route de Kénitra” urbanidade renovada e o desejo de fazer cidade. Francisco Oliveira e Margarida Louro Arquitetura, Cidades e Política: uma discussão sobre as possibilidades de evitar o desastre automático das megalópoles Mauricio José Laguardia Campomori Le Corbusier e o Avião: Reflexões sobre a Arquitetura do Ar Guilherme Pianca Moreno “Arquitectura em tudo” – Le Corbusier e as visões do futuro a partir de viagens por terra, mar e ar. José Fernandes Gonçalves A invenção de uma natureza. Entre o projeto técnico e a construção Lugar: o Hidroanel Metropolitano de São Paulo Martin Benavidez A Arquitectura como Arte no Espaço Espiritual de Tadao Ando Maria João Durão e Sarah Frances Dias´ As Utopias urbanísticas do Lazer e o turismo sustentável Carlos Ferreira Mesa 3 | 5.09 Moderador: Mauro Santos Tema: As ordens do território PLANO DIRECTOR DA REGIÃO DE LISBOA - O primeiro instrumento de planeamento territorial para a Área Metropolitana de Lisboa. Quando as ações do GPDRL transformam o urbanismo numa disciplina burocrática e operacional Bruno André Macedo Ferreira Evolução da apropriação diferenciada da cidade de São Luís na primeira métade do Séc. XX Carolina Silva Leite As possíveis contribuições da geografia cultural para abordagens da vivência espacial e para os estudos turísticos na cidade de Diamantina/MG Helena Rosmaninho Alves e Sidney Daniel Batista Regularização fundiária a contradição entre o discurso e a práxis: uma experiência em palmas-to, Brasil João Aparecido Bazolli Indicadores de sustentabilidade na aferição de impactos ambientais e urbanos nos municípios de Macapá e Santana (Amapá-Brasil) José Francisco Ferreira, José Alberto Tostes Os focos do traçado da rua na cidade de Lisboa Sérgio Barreiros Proença Corpos hídricos como transformadores da relação entre homem e espaço Luciana Teperino de Araujo 17h45 – 18h30 | Pausa para Café Dia 17 de Outubro WORKSHOP 4 CIDADES 8 LUSOFONIAS (MACAU, LUANDA, GUIMARÃES E SÃO PAULO) Local | Auditório Rainha Sonja (Cubo) 09h00 - 13h30 | Macau, por Jorge Figueira e José Maças de Carvalho 11h30 - 11h45 | intervalo para café 11h45 - 13h00 | debate 13h00 - 14h30 | intervalo para almoço 14h30 - 16h30 | Guimarães, por Álvaro Domingues e Maria Manuel Oliveira 16h30 - 16h45 | intervalo para café 16h45 - 19h30 |debate WORKSHOP CIDADE PÚBLICA / cidade privada – A Cidade pensada a partir da experiência do Espaço Público Local | Oficinas 09h30 - 11h30 | 11h30 - 11h45 | intervalo para café 11h45 - 13h00 | 13h00 - 14h30 | intervalo para almoço 14h30 - 16h30 | 16h30 - 16h45 | intervalo para café 16h45 - 19h30 | |
Workshop destinado a alunos do 1º e 2.º ciclos de estudos ou recém formados e destinado a aprofundar o conhecimento sobre as produções arquitetónica e urbanística, na relação particular que mantêm com a paisagem e o ambiente, e com destaque para a cultura desenvolvida em contextos lusófonos. Divide-se em duas partes, sendo a primeira preenchida com a assistência do 3º Seminário Internacional “Arquiteturas do Mar, da Terra e do Ar – Arquitetura e Urbanismo na Geografia e na Cultura”, e a segunda constituída por conferências dedicadas a análise da arquitetura e do urbanismo de quatro cidades do espaço lusófono. As apresentações serão realizadas por dois conferencistas que apresentarão visões complementares de Macau, Luanda, Guimarães, São Paulo, cidades localizadas em diferentes continentes, unidas pela história e pela lusofonia. A última parte de cada sessão será dedicada a um debate com a assistência. Calendário DIA 13 LUANDA por Maria Manuela de Fonte e Paulo Moreira SÃO PAULO por Ana Vaz Milheiro e Fernanda Bárbara DIA 14-16 3º Seminário Internacional Arquiteturas do Mar, da Terra e do Ar – Arquitetura e Urbanismo na Geografia e na Cultura DIA 17 MACAU por Jorge Figueira e José Maçãs de Carvalho GUIMARÃES por Álvaro Domingues e Maria Manuel Oliveira Local Faculdade de Arquitetura, Universidade de Lisboa Auditório Rainha Sonja (Cubo) |
Créditos 2 ECTS Horas de Contacto 56 horas e entrega de um poster Inscrições Limitado a 30 pessoas Até dia 10 de Outubro Inscrições em geral@aeaulp.com Docentes Responsáveis: Jorge Nunes (FA-UL) Maria Manuela da Fonte (FA-UL) Docentes Jorge Figueira (DA-UC) José Maçãs de Carvalho (cineasta) Maria Manuela da Fonte (FA-UL) Paulo Moreira (FA-UP) Álvaro Domingues (FA-UP) Maria Manuel Oliveira (EA-UM) Ana Vaz Milheiro (DA-ISCTE) Fernanda Bárbara (Escola da Cidade BR) Comissão Cientifica Paulo Tormenta Pinto (DA-ISCTE) Jorge Nunes (FA-UL) Organização Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa |
Contexto Conceptual A cidade é, na sua esmagadora maioria, construída pelos seus agentes imobiliários com enfoque preferencial sobre a sua capacidade edificável, isto é o espaço privado, transacionável. O espaço público vem depois, ou seja, ele é conceptualmente residual desta operação económica. Do ponto de vista da sua configuração, a cidade é normalmente pensada e visualizada pelos seus volumes e os seus objectos. Cheio/Vazio Admitindo que a cidade é uma vontade de concentração humana plasmada numa massa edificável contínua e homogénea, o objectivo do workshop consistirá na criação de um contexto de reflexão sobre a hipótese de dar ao espaço público a primazia no processo gerador da cidade. Pretende-se ainda avaliar a possibilidade pensá-la a partir dos seus vazios enquanto motores conceptuais. Contexto Físico Como referência de trabalho será utilizado um quarteirão genérico da Middtown Manhattan (NY), entre a 9ª e a 10ª Ave e as 46 e 47St (280mx80m aprox.). 4 Espaços de Trabalho Admitindo que as palavras não encerram conceitos definitivos, propõe-se uma discussão inicial tendo em vista uma certa consensualização sobre as valências dos seguintes espaços, que serão as ferramentas de trabalho: Percurso de atravessamento Percurso interno Praça Cluster Projectar VS. Estar Mais do que um Plano ou uma ideia global organizada para o espaço visto na sua totalidade em olho de pássaro (projecto), pretende-se assentar o projecto num conjunto de desejos de experiências e acções, feitos com os pés no chão (estar). Metodologia O trabalho é executado diretamente em maqueta, podendo recorrer a maquetas de ensaio/processo a escalas intercalares. |
Materiais Material de base - Poliestireno extrudido Material de acabamento – Modelling Paste com incorporação de coloração acrílica, espatulada. Objecto Final 1 maqueta (112cmx32cm – escala 1/250), com 4 pés de madeira configurando uma mesa, com a face inferior a 75 cm do chão. Exposição Final Montagem do conjunto das maquetas dos participantes configurando uma Revisão de Manhattan. Local Faculdade de Arquitetura, Universidade de Lisboa Oficinas Docentes Nuno Mateus FAUL, Fernando Sanchez Salvador FA/IPT, Nuno Arenga FAUL, António Lobato Santos FAUL Docentes responsáveis e Comissão Científica Nuno Mateus FAUL, Nuno Arenga FAUL, António Lobato Santos FAUL Monitor Daniel Mateus Horas de Contacto 56 horas e entrega de um poster Créditos 2 ECTS Instituições Faculdade de Arquitectura UL FA/IPT Organização Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa |
1. Hotel Embaixador 2. Paragem autocarro 723 3. Paragem autocarro 723 Táxis - Morada Faculdade: Rua Sá Nogueira, Pólo Universitário, Alto da Ajuda 1349-055 Lisboa |
1. Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa (Auditório Rainha Sonja - Cubo) 2. Paragem de autocarro 760 3. Parragem de autocarro 723 (Marquês de Pombal - Faculdade de Arquitetura -> Sentido Algés) (Faculdade de Arquitetura - Marquês de Pombal -> Sentido Desterro) |
Estão abertas as inscrições para a 2ª CONFERÊNCIA “HISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO EM PORTUGAL”. Organizada pelo CIAUD-FAULisboa , inclui no seu programa intervenções de académicos de referência para esta disciplina de implantação recente no nosso país. A conferência terá lugar no próximo dia 6 de Novembro, no CIUL – Centro de Informação Urbana de Lisboa, no Picoas Plaza. Apresentação, programa, notas biográficas dos conferencistas e ficha de inscrição, disponíveis em http://hcp2015.fa.ulisboa.pt |
No âmbito do Sustenta - Laboratório de Projecto Sustentável do Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design (CIAUD), numa parceira com a Academia de Escolas de Arquitectura e Urbanismo de Língua Portuguesa (AEAULP), vimos pelo presente meio apresentar a 2ª edição do curso de formação pós-graduada “Eco-Arquitectura e Metodologias da Sustentabilidade”, a realizar-se na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa (FA, U-Lisboa) entre os dias 10 de Abril e 31 de Maio de 2015. Entre aulas teóricas e práticas (incluindo a execução de uma horta e a construção de uma estrutura em terra), o aluno que completar o programa de trabalhos com sucesso obterá 15 créditos ECTS. As candidaturas ocorrem até 2 de Abril de 2015 em http://cfc.fa.ulisboa.pt, com a submissão da seguinte documentação: - Ficha de Candidatura devidamente preenchida; - Curriculum Vitae (max. 2 páginas); - cópia do Certificado de Habilitações; - cópia do Cartão de Cidadão. Para mais informações deverá contactar o Centro de Formação Contínua e Pós-graduada (CFCP) da FA U-Lisboa através do email formacaocontinua@fa.ulisboa.pt, pelo telefone +351 213 615 082 ou no gabinete 5.0.6 da FA U-Lisboa. |
O 4º Seminário Museografia e Arquitetura de Museus: Museologia e Patrimônio (1914-2014) dá continuidade aos encontros de profissionais e estudiosos da Arquitetura, Museologia e Patrimônio organizados, desde 2001, pelo Grupo de Estudos de Arquitetura de Museus do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura – PROARQ, da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. O Seminário celebrará o centenário de nascimento da arquiteta Lina Bo Bardi e da museóloga Lygia Martins Costa. Portanto, a articulação das temáticas e acontecimentos determinantes, personagens e projetos renovadores que envolvem a Arquitetura e a Museologia ao Patrimônio e disciplinas afins, no período de tempo definido entre 1914 e 2014, será o objetivo principal do encontro. A abrangência das diferentes perspectivas da Cultura na atualidade faz com que o 4º Seminário Internacional Museografia e Arquitetura de Museus: Museologia e Patrimônio (1914-2014) priorize os temas desses campos disciplinares, destacando que a arquitetura e a museologia são áreas que relacionam a função social dos museus e das cidades ao Estado e ao setor privado. Além de observar a vida e a obra de Lina e Lygia, os trabalhos a serem apresentados no Seminário deverão abordar conceitos, práticas, acervos e projetos arquitetônicos, museológicos e patrimoniais que foram realizados em espaços históricos e modernos, públicos e institucionais. Desse modo, os diversos aspectos das origens, gerenciamento e promoção das ações museológicas e intervenções urbanísticas e patrimoniais poderão configurar a cena acadêmica e profissional, pretérita e propositiva, representada em ações e projetos modernos e contemporâneos. O 4º Seminário Internacional Museografia e Arquitetura de Museus: Museologia e Patrimônio (1914-2014) destina-se a estudantes de graduação e pós, profissionais, estudiosos e pesquisadores. A coordenação e organização do Seminário são de responsabilidade do Grupo de Estudos de Arquitetura de Museus do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura – PROARQ da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em parceria com as seguintes instituições de ensino e de cultura: Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias – ULHT, Escuela Técnica Superior de Arquitectura de la Universidad Politécnica de Madrid – UPM, Universidade de Lisboa – UL, e a Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa – AEAULP. Ao considerar os objetivos acadêmicos do PROARQ e da FAU/UFRJ, os quais aliam ensino, pesquisa e atividades profissionais, e integram os níveis de graduação, pós-graduação e extensão, o 4º Seminário Internacional Museografia e Arquitetura de Museus será desenvolvido por meio de palestras, mesas-redondas e sessões de comunicação com apresentações orais e em formato de pôsteres. |
No 4º Seminário Museografia e Arquitetura de Museus o tempo delimitado no recorte temporal destaca que, tanto Lina Bo Bardi quanto Lygia Martins Costa, desenvolveram parte significativa de seus trabalhos profissionais no campo museológico, articulando a Arquitetura e o Patrimônio. Portanto, os temas que serão discutidos no encontro abrangem diferentes referências e possibilidades arquitetônicas, urbanísticas e históricas, artísticas e comunicacionais de lugares e espaços expositivos, incluindo os aspectos que integram os edifícios e as representações da Cultura às cidades. Nesse sentido, as mesas-redondas, sessões de comunicações e apresentações de pôsteres do Seminário serão enquadradas em eixos temáticos, a saber: 1. Arquitetura e Patrimônio 2. Cultura e Exposições 3. Cidades e Museologia |
O Seminário, de caráter Internacional, será realizado em 2014 nas seguintes datas e cidades:
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Fiocruz Inês El-Jaick Andrade, Renato da Gama-Rosa Costa IPHAN Analucia Thompson Museu Histórico Nacional Aline Montenegro Magalhães, Angela Cardoso Guedes Rafael Zamorano UFBa Griselda Pinheiro Kluppel, Nivaldo Vieira Andrade Jr. UFF Dinah Guimaraens, Guilherme Araújo de Figueiredo UFG Manuelina Maria Duarte Cândido UFPb Sônia Maria de Barros Marques UFPe Guilah Naslavsky, Virginia Pitta Pontual UFRJ Carlos Gonçalves Terra, Cêça Guimaraens Cláudia Leme Nóbrega, Elizabete Rodrigues de Campos Martins Hilton Esteves de Berredo, Luiz Manoel Cavalcanti Gazzaneo Rubens Andrade, Yvonne Maggie UFRN Gleice Azambuja, Maísa Veloso, Edja Trigueiro UFRS Anna Paula Canez, Claudia Piantá Cabral ULHT Mário Antas, Mário Caneva de Magalhães Moutinho Pedro de Oliveira Leite, Judite Santos Primo João Manuel Barbosa Menezes Sequeira, Maria Tavela de Sousa Santos Vasco Pinheiro UnB Maria Cecília Filgueiras Lima Gabriele UNIRio Mário Chagas, Regina Abreu Universidade Presbiteriana Mackenzie - UPMackenzie Angélica Benatti Alvim, Ruth Verde Zein UPMadrid Ana Esteban Maluenda UTL Conceição Trigueiros, Maria Marques Calado de Albuquerque Gomes Pedro António Janeiro |
Cêça Guimaraens, Judite Santos Primo e Vasco Pinheiro, coordenadores. Luiz Manoel Gazzaneo e Mauricio Marinho, professores; Bruno Tropia Caldas, doutorando PROARQ; Pedro Penalva Rodrigues e Katharine Hainfellner, estudantes de graduação UFRJ. |
Os trabalhos poderão ser apresentados em Madri ou Lisboa ou Rio de Janeiro. Os artigos completos para seleção devem ser enviados até o dia 30 de julho de 2014 para o seguinte e-mail: seminarioarquiteturamuseus2014@gmail.com |
a) Definições Gerais
b) Formatação do Artigo
Nota: os trabalhos que não seguirem essa formatação não serão avaliados. |
Os trabalhos serão avaliados pela Comissão Científica, a qual será composta por professores e pesquisadores-doutores de faculdades de arquitetura e urbanismo de língua portuguesa e de língua espanhola. Para tanto, será utilizada a chamada “avaliação cega” (peer review) com a aplicação dos critérios constantes em fichas e definidos pela Comissão Organizadora. No processo de avaliação, se for o caso, os autores poderão rever os trabalhos tendo em conta as sugestões que lhes foram comunicadas, após o que esses trabalhos revistos serão reavaliados para a aprovação final. |
As inscrições deverão realizar-se até 30 de agosto de 2014 Cada autor e cada coautor pagarão as respectivas inscrições individualmente Valores da inscrição – R$ 200,00 (duzentos reais) Participante profissional – R$ 120,00 (cento e vinte reais) Participante docente – R$ 100,00 (cem reais) Participante docente sócio da AEAULP – R$ 80,00 (oitenta reais) Participante discente |
Negar a centralidade do juízo estético na nossa relação problemática com a arquitectura e com o design do nosso tempo é ignorar o funcionamento dos mecanismos básicos da psiqué humana que mobilizamos quando nos inserimos no chamado "ambiente". Não duvidamos de que os critérios positivistas herdados dos oitocentos foram finalmente postos em causa pela falência de uma visão radicada no cientismo iluminista. Mas, só por isso, não seria de esperar que, uma vez mais, o gosto viesse servir de ferramenta cortante no processo de distinção das formas mais visíveis do nosso habitat artificial?Este é o mote para a realização de uma Jornada de Reflexão intitulada “Para uma Fenomenologia do Kitsch – a arquitectura e o design como gostos e desgostos”, que decorrerá próximo dia 5 de Fevereiro de 2014, na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa (FAUL), organizada em colaboração com Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design (CIAUD), o Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa (CFUL) e a Academia de Escolas de Arquitectura e Urbanismo de Língua Portuguesa (AEAULP). |
Congresso Internacional “O que é uma escola de Projeto na contemporaneidade – Questões de ensino e critica do conhecimento em Arquitetura e Urbanismo” Promove: FAU UPM – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo, Brasil. Organiza: FAU UPM – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo, Brasil. INIFAUA – Instituto de Investigación – Facultad de Arquitectura, Urbanismo y Artes. Universidad Nacional de Ingeniería. Lima, Peru. Natureza do Evento O Congresso Internacional “O que é uma escola de Projeto na contemporaneidade? – Questões de ensino e critica do conhecimento em Arquitetura e Urbanismo” convida a comunidade acadêmica a debater a educação do arquiteto e do urbanista a partir do entendimento do “raciocínio de projeto” desde sua instância antropológica, social, política, sua especificidade no exercício profissional do arquiteto, interdisciplinaridade e interfaces com outros campos e formas de discurso necessariamente envolvidos na didática das escolas de arquitetura e urbanismo frente aos desafios contemporâneos. O evento propõe cartografar a história, o estado atual da arte e os projetos em gestação, no ensino, a partir do raciocínio de PROJETO nas várias áreas de atuação do arquiteto, ou seja, nas relações que estabelece com a Arquitetura, o Urbanismo, o Planejamento Urbano, a Teoria, a História e as Técnicas. Com igual importância, na proposta deste seminário emerge outro mote que seja o de se apresentar como a segunda edição de um encontro realizado em Lima – Peru, nos dias 5, 6 e 7 de julho de 2011, intitulado Congreso Internacional “100 años de enseñanza en arquitectura”, promovido pelo Instituto de Investigación da Facultad de Arquitectura, Urbanismo y Artes da Universidad Nacional de Ingeniería. A iniciativa em promover um segundo encontro representa um avanço ao estabelecer a periodicidade na troca de experiências entre pesquisadores, docentes e discentes da América Latina e, também, de outros continentes na construção de uma rede de pesquisadores interessados no tema proposto. É parte integrante do seminário, o convite à participação de alunos e ex-alunos de graduação da FAU Mackenzie, integrando-se à discussão através do relato de suas experiências em outras escolas, através de intercâmbios ou cursos de verão. Idiomas: português e espanhol
Data: 9 a 11 de setembro de 2013 Fomento: Fundo Mackenzie de Pesquisa MackPesquisa O PROJETO como questão e tarefa Dadas as alterações estruturais – forma de produzir a vida material, nova organização do capital internacional, outra sociabilidade no que se refere à cultura de massas, “revolução” da informação, novas condições colocadas ao público/privado e nas associações tempo/espaço etc -, quais seriam as condições possíveis ao PROJETO (pensamento e prática) e ao ensino de projeto? Quais as possíveis reflexões – e propostas – que têm contabilizado essas temáticas e quais propostas têm representado exercícios no sentido de se reencontrar (ou criar) oportunidades efetivas (com real significado e valor) no ensino do projeto, em seu papel político e em suas diversas escalas? Essa não é uma questão inédita, a de se colocar criticamente frente aos “novos problemas”, a partir do reconhecimento de que “velhos conceitos” talvez não sejam suficientes ao enfrentamento de condições que se transformaram. Aparece como uma colocação que motivou potencialmente a crítica (TAFURI, 1976) e que nos parece fundamental quando se discute ensino. Ou seja, as solicitações e demandas são diversas no tempo histórico e as atividades de ensino – que se renovam – precisam ser vistas criticamente, reconhecendo dinâmicas e antecipando possibilidades outras. A arquitetura e sua relação com a matriz urbana como condição que recoloca a ação de projeto vinculada a processos sociais é destaque constante em trabalhos de arquitetos-autores contemporâneos, que se empenham em buscar sentido para a arquitetura e o urbanismo (Rem Koolhaas). Nesse sentido, como não contar com a transdisciplinaridade? E, por outro lado, como mapear a cidade real? E se o urbano é a “nossa intriga” (Paulo Mendes da Rocha), quais outras possibilidades e lugares para a arquitetura e o urbanismo que, indo de encontro às questões contemporâneas fundamentais, se disponham a formular as tarefas do PROJETO e seu protagonismo nos processos de ensino? Nesse sentido, o que seria uma escola de PROJETO na contemporaneidade? Como aportar questões que constituam escopo das disciplinas, das atividades dos laboratórios e quais seriam as principais temáticas condutoras dos projetos político-pedagógicos das escolas de Arquitetura e Urbanismo? Diante da complexidade contemporânea, a pesquisa passa a ser um substrato fundamental da experiência de aprendizagem e o ensino uma atividade de responsabilidade coletiva, no qual professores e alunos se colocam como pesquisadores. Como articular, ensino e investigação como modos complementares de se construir teorias e práticas projetuais? Por outo lado, para além dos conteúdos, o raciocínio de projeto exige interdisciplinaridade e interfaces com outros campos e formas de discurso para seu desenvolvimento teórico e técnico inerentes ao contexto cultural de sua época e necessariamente envolvidos com o papel político das escolas de arquitetura e urbanismo frente aos desafios contemporâneos. Como construir, portanto, pelo ensino do raciocínio de PROJETO, processos de auto responsabilidade para a ação e a transformação? Como efetivar um processo de ensino investigativo, criativo e participativo? SUBTEMAS Subtema 01. Cultura e sociedade – Teoria e projeto A expectativa, no que se refere ao Subtema 01, é eleger um repertório teórico e produzir ensaios sobre o raciocínio de PROJETO, e sua relação com outras áreas do saber, orientando perspectivas e construindo projetos possíveis e apropriados para a prática e para o ensino. A questão da interdependência entre “cultura e sociedade” é proposta como uma temática que complementa a relação “teoria e projeto”, na qual se pretende investigar, por um lado, uma afinidade que, necessariamente, se afasta da abstração e do idealismo e é parte de uma ação sociocultural que aponta para a interdisciplinaridade inerente ao processo projetual e ao desenvolvimento teórico: uma reflexão sobre a ação responsável do PROJETO no universo da cultura, cujo sentido ético é construído concomitantemente ao modus operandi. Interessa, portanto, a construção teórica indissociável da prática, sua relação produtiva e interdependente com o projeto. Teorias que não estão a serviço da prática, que não se fazem utilitárias mas que orientam o projeto enquanto construção conceitual e referência disciplinar que produzem significado social e conhecimento. Por outro lado, também se propõe a pensar qual a discussão teórica diante de uma produção potente que busca ser protagonista da construção de uma nova situação urbana? Diante do diferencial da prática, talvez o caminho para a Arquitetura possa passar por um retorno à Teoria, ou melhor, ao conceito de teoria. De onde parte a Arquitetura? Como podemos pensar a Arquitetura? Ao pronunciarmos Arquitetura estaríamos já prenunciando a primazia do Projeto? Mas, onde começa o projeto arquitetônico? Se podemos predizer que o fazer já pressupõe um pensar e teorizar, não poderíamos afirmar que o pensar e teorizar também podem já pressupor um projetar? O mérito dessa discussão, de começar um debate com essa indagação, reside na possibilidade de uma deslimitação por vir dos campos, nomes, formas e sentidos que antecipam os entendimentos possíveis acerca daquilo que nos chega como próprios do projeto e da teoria. Subtema 02: Arquitetura, Arte e Design O que há de promissor no ensino de Arquitetura e do Urbanismo que contemple contaminação e o olhar criativo da arte e do design do ponto de vista do processo de aprendizagem e a explicitação de um discurso que oriente a ação criadora / transgressora? A arte se apropria, aprende, estabelece uma relação com a realidade. Está à frente dos discursos como “antecipadora” das transformações sociais já presentes na realidade, porque está atenta às mudanças e, a partir delas, constrói raciocínios inusitados com a condição metropolitana, as ruínas da cidade industrial, com o anonimato, com a História e coloca novas questões a partir de recursos não convencionais. O Design, por sua vez, lembra à arquitetura do Brasil e outros países que seu desenho ligado aos processos produtivos escancara o atraso da não industrialização da construção civil, ainda atada a processos artesanais. Também remete à reflexão sobre o desperdício de materiais, o ciclo de vida dos objetos, e suas possibilidades de reuso, à produção excessiva e irrefletida de artefatos descartáveis. Tanto a Arte como o Design “pensam” as restrições como potencialidade criativa, olham para as novas práticas que se inscrevem na organização da sociedade pós-industrial e o projeto de prover o arranjo possível da possibilidade de habitar, gerar transformação, promover interação cultural e difundir outros raciocínios. Subtema 03 -Patrimônio, Território e Ambiente A associação das temáticas Patrimônio, Território e Ambiente tem como objetivo investigar as articulações possíveis entre essas linhas de atuação projetual e de elaboração teórica. Na perspectiva de uma possível e necessária interdisciplinaridade. A história e a cultura, a questão da paisagem, a construção das cidades e a preservação da natureza são bens patrimoniais, advindos de um saber que elabora um raciocínio de equilíbrio e valor para o legado e a ação de transformação. Tem-se como pressuposto, portanto, que as relações entre essas temáticas são fundamentais e devem ser mais bem explicitadas. Assim, as noções de patrimônio material e imaterial, de paisagem geográfica e cultural, e também as questões vinculadas às discussões sobre o ambiente e a sustentabilidade urbana, colocam-se como desafios para o PROJETO e para a produção teórica frente a realidades complexas.As diversas escalas e relações envolvidas são inerentes às preocupações deste subtema, na medida em que as articulações que envolvem desde o objeto até o território parecem exigir novas abordagens analíticas e interpretativas, suas relações com a História e as Ciências, bem como novas propostas pedagógicas. Subtema 04 – O saber da técnica na construção do saber A aprendizagem do “saber fazer” deve considerar o pensar criativo e critico, para o aluno e para o professor, de modo a conduzir um processo interativo de descoberta do “aprender a aprender”. O pensar criativo faz referência aos procedimentos da arte. A critica se utiliza do raciocínio lógico inerente ao conhecimento científico e agrega a capacidade de identificar, analisar e interpretar. O raciocínio lógico resolve problemas. O procedimento critico propõe questões. Mas ainda há que se considerar o pensamento abstrato, cujo princípio está na técnica, que viabiliza o encontro entre teoria e experiência e alimenta a formação de conceitos e a construção de novas coisas concretas. A apropriação do saber técnico permite aceder à evidência da configuração, da ficção, da visão de mundo, e possibilita realizar o que se antecipou no horizonte do desejo, ou seja, na intenção de um projeto. Tendo em vista avançar as discussões sobre o projeto e a prática projetual no âmbito do ensino de arquitetura, esta sessão pretende discutir trabalhos que enfoquem a técnica como o saber que ampara a materialização de um desejo criador, seja na construção de objetos e/ou estruturas espaciais, seja nas práticas, processos e métodos de ensino. TEMPOS: 01. Docs da memória: construção de um dossiê histórico e a visão critica de sua atualidade de: marcos nas estruturas curriculares na alteração e/ou criação de novos currículos | seminários e encontros de ensino significativos. 02. Experiências contemporâneas: panorama do estado da arte no que se refere a currículos, didática e metodologias de ensino, conteúdos, experimentações. 03. Prospecções: projetos em gestação quanto a currículos, didática e metodologias de ensino, conteúdos, experimentações. “Docs da memória”, “Experiências contemporâneas”, “Prospecções” são os tempos do seminário. Há um tempo a ser revisto. Um tempo de ação do projeto e a necessidade de preencher a lacuna do discurso, da construção teórica advinda desta prática que não foi devidamente explicitado e publicado. Há o tempo contemporâneo que discute a ação do projeto diante dos desafios da metrópole e do fenômeno da globalização. Há o tempo do porvir que depende do projeto que providencia o futuro. PARTICIPAÇÃO DOCENTE E ALUNOS PÓS-GRADUAÇÃO
O seminário está aberto à participação de docentes e alunos pós-graduação em sessões de trabalho na modalidade COMUNICAÇÃO, enviados como textos completos. |
Congresso Internacional “O que é uma escola de Projeto na contemporaneidade – Questões de ensino e critica do conhecimento em Arquitetura e Urbanismo” Promove: FAU UPM – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo, Brasil. Organiza: FAU UPM – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo, Brasil. INIFAUA – Instituto de Investigación – Facultad de Arquitectura, Urbanismo y Artes. Universidad Nacional de Ingeniería. Lima, Peru. Natureza do Evento O Congresso Internacional “O que é uma escola de Projeto na contemporaneidade? – Questões de ensino e critica do conhecimento em Arquitetura e Urbanismo” convida a comunidade acadêmica a debater a educação do arquiteto e do urbanista a partir do entendimento do “raciocínio de projeto” desde sua instância antropológica, social, política, sua especificidade no exercício profissional do arquiteto, interdisciplinaridade e interfaces com outros campos e formas de discurso necessariamente envolvidos na didática das escolas de arquitetura e urbanismo frente aos desafios contemporâneos. O evento propõe cartografar a história, o estado atual da arte e os projetos em gestação, no ensino, a partir do raciocínio de PROJETO nas várias áreas de atuação do arquiteto, ou seja, nas relações que estabelece com a Arquitetura, o Urbanismo, o Planejamento Urbano, a Teoria, a História e as Técnicas. Com igual importância, na proposta deste seminário emerge outro mote que seja o de se apresentar como a segunda edição de um encontro realizado em Lima – Peru, nos dias 5, 6 e 7 de julho de 2011, intitulado Congreso Internacional “100 años de enseñanza en arquitectura”, promovido pelo Instituto de Investigación da Facultad de Arquitectura, Urbanismo y Artes da Universidad Nacional de Ingeniería. A iniciativa em promover um segundo encontro representa um avanço ao estabelecer a periodicidade na troca de experiências entre pesquisadores, docentes e discentes da América Latina e, também, de outros continentes na construção de uma rede de pesquisadores interessados no tema proposto. É parte integrante do seminário, o convite à participação de alunos e ex-alunos de graduação da FAU Mackenzie, integrando-se à discussão através do relato de suas experiências em outras escolas, através de intercâmbios ou cursos de verão. Idiomas: português e espanhol
Data: 9 a 11 de setembro de 2013 Fomento: Fundo Mackenzie de Pesquisa MackPesquisa O PROJETO como questão e tarefa Dadas as alterações estruturais – forma de produzir a vida material, nova organização do capital internacional, outra sociabilidade no que se refere à cultura de massas, “revolução” da informação, novas condições colocadas ao público/privado e nas associações tempo/espaço etc -, quais seriam as condições possíveis ao PROJETO (pensamento e prática) e ao ensino de projeto? Quais as possíveis reflexões – e propostas – que têm contabilizado essas temáticas e quais propostas têm representado exercícios no sentido de se reencontrar (ou criar) oportunidades efetivas (com real significado e valor) no ensino do projeto, em seu papel político e em suas diversas escalas? Essa não é uma questão inédita, a de se colocar criticamente frente aos “novos problemas”, a partir do reconhecimento de que “velhos conceitos” talvez não sejam suficientes ao enfrentamento de condições que se transformaram. Aparece como uma colocação que motivou potencialmente a crítica (TAFURI, 1976) e que nos parece fundamental quando se discute ensino. Ou seja, as solicitações e demandas são diversas no tempo histórico e as atividades de ensino – que se renovam – precisam ser vistas criticamente, reconhecendo dinâmicas e antecipando possibilidades outras. A arquitetura e sua relação com a matriz urbana como condição que recoloca a ação de projeto vinculada a processos sociais é destaque constante em trabalhos de arquitetos-autores contemporâneos, que se empenham em buscar sentido para a arquitetura e o urbanismo (Rem Koolhaas). Nesse sentido, como não contar com a transdisciplinaridade? E, por outro lado, como mapear a cidade real? E se o urbano é a “nossa intriga” (Paulo Mendes da Rocha), quais outras possibilidades e lugares para a arquitetura e o urbanismo que, indo de encontro às questões contemporâneas fundamentais, se disponham a formular as tarefas do PROJETO e seu protagonismo nos processos de ensino? Nesse sentido, o que seria uma escola de PROJETO na contemporaneidade? Como aportar questões que constituam escopo das disciplinas, das atividades dos laboratórios e quais seriam as principais temáticas condutoras dos projetos político-pedagógicos das escolas de Arquitetura e Urbanismo? Diante da complexidade contemporânea, a pesquisa passa a ser um substrato fundamental da experiência de aprendizagem e o ensino uma atividade de responsabilidade coletiva, no qual professores e alunos se colocam como pesquisadores. Como articular, ensino e investigação como modos complementares de se construir teorias e práticas projetuais? Por outo lado, para além dos conteúdos, o raciocínio de projeto exige interdisciplinaridade e interfaces com outros campos e formas de discurso para seu desenvolvimento teórico e técnico inerentes ao contexto cultural de sua época e necessariamente envolvidos com o papel político das escolas de arquitetura e urbanismo frente aos desafios contemporâneos. Como construir, portanto, pelo ensino do raciocínio de PROJETO, processos de auto responsabilidade para a ação e a transformação? Como efetivar um processo de ensino investigativo, criativo e participativo? SUBTEMAS Subtema 01. Cultura e sociedade – Teoria e projeto A expectativa, no que se refere ao Subtema 01, é eleger um repertório teórico e produzir ensaios sobre o raciocínio de PROJETO, e sua relação com outras áreas do saber, orientando perspectivas e construindo projetos possíveis e apropriados para a prática e para o ensino. A questão da interdependência entre “cultura e sociedade” é proposta como uma temática que complementa a relação “teoria e projeto”, na qual se pretende investigar, por um lado, uma afinidade que, necessariamente, se afasta da abstração e do idealismo e é parte de uma ação sociocultural que aponta para a interdisciplinaridade inerente ao processo projetual e ao desenvolvimento teórico: uma reflexão sobre a ação responsável do PROJETO no universo da cultura, cujo sentido ético é construído concomitantemente ao modus operandi. Interessa, portanto, a construção teórica indissociável da prática, sua relação produtiva e interdependente com o projeto. Teorias que não estão a serviço da prática, que não se fazem utilitárias mas que orientam o projeto enquanto construção conceitual e referência disciplinar que produzem significado social e conhecimento. Por outro lado, também se propõe a pensar qual a discussão teórica diante de uma produção potente que busca ser protagonista da construção de uma nova situação urbana? Diante do diferencial da prática, talvez o caminho para a Arquitetura possa passar por um retorno à Teoria, ou melhor, ao conceito de teoria. De onde parte a Arquitetura? Como podemos pensar a Arquitetura? Ao pronunciarmos Arquitetura estaríamos já prenunciando a primazia do Projeto? Mas, onde começa o projeto arquitetônico? Se podemos predizer que o fazer já pressupõe um pensar e teorizar, não poderíamos afirmar que o pensar e teorizar também podem já pressupor um projetar? O mérito dessa discussão, de começar um debate com essa indagação, reside na possibilidade de uma deslimitação por vir dos campos, nomes, formas e sentidos que antecipam os entendimentos possíveis acerca daquilo que nos chega como próprios do projeto e da teoria. Subtema 02: Arquitetura, Arte e Design O que há de promissor no ensino de Arquitetura e do Urbanismo que contemple contaminação e o olhar criativo da arte e do design do ponto de vista do processo de aprendizagem e a explicitação de um discurso que oriente a ação criadora / transgressora? A arte se apropria, aprende, estabelece uma relação com a realidade. Está à frente dos discursos como “antecipadora” das transformações sociais já presentes na realidade, porque está atenta às mudanças e, a partir delas, constrói raciocínios inusitados com a condição metropolitana, as ruínas da cidade industrial, com o anonimato, com a História e coloca novas questões a partir de recursos não convencionais. O Design, por sua vez, lembra à arquitetura do Brasil e outros países que seu desenho ligado aos processos produtivos escancara o atraso da não industrialização da construção civil, ainda atada a processos artesanais. Também remete à reflexão sobre o desperdício de materiais, o ciclo de vida dos objetos, e suas possibilidades de reuso, à produção excessiva e irrefletida de artefatos descartáveis. Tanto a Arte como o Design “pensam” as restrições como potencialidade criativa, olham para as novas práticas que se inscrevem na organização da sociedade pós-industrial e o projeto de prover o arranjo possível da possibilidade de habitar, gerar transformação, promover interação cultural e difundir outros raciocínios. Subtema 03 -Patrimônio, Território e Ambiente A associação das temáticas Patrimônio, Território e Ambiente tem como objetivo investigar as articulações possíveis entre essas linhas de atuação projetual e de elaboração teórica. Na perspectiva de uma possível e necessária interdisciplinaridade. A história e a cultura, a questão da paisagem, a construção das cidades e a preservação da natureza são bens patrimoniais, advindos de um saber que elabora um raciocínio de equilíbrio e valor para o legado e a ação de transformação. Tem-se como pressuposto, portanto, que as relações entre essas temáticas são fundamentais e devem ser mais bem explicitadas. Assim, as noções de patrimônio material e imaterial, de paisagem geográfica e cultural, e também as questões vinculadas às discussões sobre o ambiente e a sustentabilidade urbana, colocam-se como desafios para o PROJETO e para a produção teórica frente a realidades complexas.As diversas escalas e relações envolvidas são inerentes às preocupações deste subtema, na medida em que as articulações que envolvem desde o objeto até o território parecem exigir novas abordagens analíticas e interpretativas, suas relações com a História e as Ciências, bem como novas propostas pedagógicas. Subtema 04 – O saber da técnica na construção do saber A aprendizagem do “saber fazer” deve considerar o pensar criativo e critico, para o aluno e para o professor, de modo a conduzir um processo interativo de descoberta do “aprender a aprender”. O pensar criativo faz referência aos procedimentos da arte. A critica se utiliza do raciocínio lógico inerente ao conhecimento científico e agrega a capacidade de identificar, analisar e interpretar. O raciocínio lógico resolve problemas. O procedimento critico propõe questões. Mas ainda há que se considerar o pensamento abstrato, cujo princípio está na técnica, que viabiliza o encontro entre teoria e experiência e alimenta a formação de conceitos e a construção de novas coisas concretas. A apropriação do saber técnico permite aceder à evidência da configuração, da ficção, da visão de mundo, e possibilita realizar o que se antecipou no horizonte do desejo, ou seja, na intenção de um projeto. Tendo em vista avançar as discussões sobre o projeto e a prática projetual no âmbito do ensino de arquitetura, esta sessão pretende discutir trabalhos que enfoquem a técnica como o saber que ampara a materialização de um desejo criador, seja na construção de objetos e/ou estruturas espaciais, seja nas práticas, processos e métodos de ensino. TEMPOS: 01. Docs da memória: construção de um dossiê histórico e a visão critica de sua atualidade de: marcos nas estruturas curriculares na alteração e/ou criação de novos currículos | seminários e encontros de ensino significativos. 02. Experiências contemporâneas: panorama do estado da arte no que se refere a currículos, didática e metodologias de ensino, conteúdos, experimentações. 03. Prospecções: projetos em gestação quanto a currículos, didática e metodologias de ensino, conteúdos, experimentações. “Docs da memória”, “Experiências contemporâneas”, “Prospecções” são os tempos do seminário. Há um tempo a ser revisto. Um tempo de ação do projeto e a necessidade de preencher a lacuna do discurso, da construção teórica advinda desta prática que não foi devidamente explicitado e publicado. Há o tempo contemporâneo que discute a ação do projeto diante dos desafios da metrópole e do fenômeno da globalização. Há o tempo do porvir que depende do projeto que providencia o futuro. PARTICIPAÇÃO DOCENTE E ALUNOS PÓS-GRADUAÇÃO
O seminário está aberto à participação de docentes e alunos pós-graduação em sessões de trabalho na modalidade COMUNICAÇÃO, enviados como textos completos. |
INSCRIÇÕES: novas datas Envio de Trabalho completo e pôsteres: PRORROGADO até 5 de agosto de 2013 Resposta de aceite, apontando correções, se necessárias: 15 de agosto de 2013 Envio do trabalho e pôster corrigido, se necessário: até 25 de agosto de 2013 Data Evento: 9 a 11 de setembro de 2013 Local: FAU/Mackenzie – – São Paulo, Brasil Idiomas: português e espanhol O Congresso Internacional "O que é uma escola de Projeto na contemporaneidade? - Questões de ensino e critica do conhecimento em Arquitetura e Urbanismo" convida a comunidade acadêmica a debater a educação do arquiteto e do urbanista a partir do entendimento do "raciocínio de projeto", sua especificidade no exercício profissional, interdisciplinaridade e interfaces com outros campos e formas de discurso necessariamente envolvidos na didática das escolas de arquitetura e urbanismo frente aos desafios contemporâneos. É de grande importância, para o evento, a PARTICIPAÇÃO de DOCENTES, PÓS-GRADUANDOS, ALUNOS e EX-ALUNOS DE GRADUAÇÃO. Para conhecer a PROPOSTA INTEGRAL DO EVENTO, acesse a página: http://projetocontemporaneo. PARTICIPAÇÃO DOCENTES E PÓS-GRADUANDOS O seminário está aberto à participação de docentes em sessões de trabalho na modalidade COMUNICAÇÃO, enviados como textos completos. PARTICIPAÇÃO ESPECIAL ALUNOS E EX-ALUNOS DE GRADUAÇÃO É parte integrante do seminário o convite à participação de alunos e ex-alunos de graduação, integrando-se à discussão através do relato de suas experiências em outras escolas, através de intercâmbios ou cursos de verão, ou mesmo apresentando pesquisas sobre outros currículos, escolas, disciplinas. Acesse pôster: http://projetocontemporaneo. Os trabalhos completos podem selecionar uma das três modalidades propostas: Modalidade 01. Depoimento intercambistas – O curso que me acolheu A proposta é conhecer a experiência de alunos e ex-alunos de cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo que fizeram intercâmbio em escolas de excelência fora do país. Aluno[s] | Escola de origem Roteiro sugerido: Nome da escola – Cidade – Ano do intercâmbio | Curso | Disciplina | Professores [biografia] | Proposta da disciplina | Método de ensino | Dinâmica aprendizagem | Bibliografia | A experiência [trabalho desenvolvido] | Visão critica [da experiência] Modalidade 02. Estudos | Pesquisa - Outra escola, Outro currículo, Outra disciplina Nesta modalidade a ideia é conhecer outras escolas cujo currículo ou mesmo cuja estrutura de uma disciplina propõe uma abordagem considerada como inovadora e exemplar no enfrentamento da complexidade contemporânea. Aluno[s] | Escola de origem Roteiro sugerido: Nome da escola – Cidade | Curso | Disciplina | Professores [biografia] | Proposta da disciplina | Método de ensino | Dinâmica aprendizagem | Bibliografia | Trabalhos propostos | Visão critica. Modalidade 03. Estudos | Pesquisa – Ateliês de projeto A participação em ateliês, workshops, talleres de projeto em outras escolas certamente agrega uma experiência singular pela dinâmica de trabalho e pelas propostas inusitadas. Esta modalidade propõe o relato critico desta experiência. Aluno[s] | Escola de origem Roteiro sugerido: Nome da escola – Cidade – Ano | Título do evento | Professores [biografia] | Proposta do evento | Dinâmica de trabalho | Bibliografia | Trabalhos desenvolvidos | Visão critica. PARA TODOS OS PARTICIPANTES Uma vez enviado o trabalho, cada participante receberá a resposta de recebimento do arquivo pela organização e uma ficha de inscrição que deve ser preenchida, assinalando a opção por um dos subtemas propostos, e enviada para que se efetive a possibilidade de participação. PUBLICAÇÃO: Os trabalhos aprovados– textos e pôsteres - serão publicados em CD-Rom. |
Este ano foi declarado Ano da Arquitetura em Portugal e, cada vez mais, assistimos ao reconhecimento de novos talentos portugueses e de projetos de elevada qualidade ao nível nacional e internacional. Apresentar estes e muitos outros ao nível mundial, na perspectiva da imagem em movimento, é o propósito da 1ª edição do ARQUITETURAS FILM FESTIVAL LISBOA – o primeiro festival internacional ibérico de filmes documentais e ficcionais sobre arquitetura. Este é um desafio que se pretende interdisciplinar e aberto, visando explorar as relações entre a produção audiovisual e a arquitetura.Nesse sentido, temos o prazer de convidar realizadores, produtores de cinema, estudantes, profissionais de arquitetura e film makers em geral, de todas as nacionalidades, para nos enviarem filmes de sua autoria capazes de mostrar uma perspectiva única relativa ao cruzamento da arquitectura com o cinema: documentários ou ficção, curtas ou longas-metragens, animação ou experimental; em tom formal ou informal, sério ou humorístico; que já tenham ganho prémios em festivais ou que tenham acabado de sair da handy-cam. A primeira edição do Arquiteturas Film Festival decorrerá no Cinema City Classic Alvalade de 26 a 29 de Setembro, 2013. A inscrição deverá ser efectuada até 1 de Agosto de 2013. Clique aqui para fazer o download do regulamento e ficha de inscrição. Para perguntas, por favor contacte: Sofia Mourato - Diretora e fundadora info@doyoumeanarchitecture.com Festival O Arquiteturas será o primeiro festival internacional da Península Ibérica, de filmes documentais e ficcionais sobre o tema da arquitetura. O festival será um evento dinâmico orientado em função do cruzamento da Arquitetura contemporânea com outras disciplinas, e da sua valorização e divulgação através do cinema. Missāo A motivação racional para criar este projeto nasce da procura de uma sociedade real, na qual todas as artes toquem a vida quotidiana e onde os habitantes, conectados através de dispositivos espaciais que lhes são aleatórios, encontrem uma resposta aos seus desejos ou necessidades através de um conhecimento mais aprofundado das disciplinas de arquitetura e cinema. Programa O programa do festival irá apresentar documentários (longos e curtos) e animações com relevância para a divulgação da obra arquitectónica portuguesa contemporânea, a nível nacional e internacional. As obras internacionais irão debruçar-se numa perspectiva global da arquitetura enquanto instrumento de valorização e promoção cultural de países e cidades. Por outro lado, os filmes ficcionais irão destacar o constante diálogo entre a cidade, espaço e narrativa.O Arquiteturas apresentará filmes com estreias nacionais e mundiais. Os filmes documentais iram ser repartidos pelos seguintes temas de interesse sócio-cultural:
O público terá oportunidade de conhecer e conversar com realizadores, produtores, desenhadores de cena, arquitetos, etc. que são protagonistas nos filmes, e que se disponham para sessões de perguntas e respostas no final de cada exibição. - Conversas informais entre personalidades da área do cinema e arquitetura em que as convergências entre as duas profissões serão analisadas e discutidas.
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SUBMISSÃO DE ARTIGOS (Double blind referee) PDF A organização da DESIGNA2013 - Conferência Internacional de Investigação em Design, convida à apresentação de propostas de comunicações inéditas com pendor seminal sobre o tema genérico > interface, a enquadrar nos seguintes painéis temáticos: 1. Comunicação 2. Multimédia 3. Produto 4. Moda 5. Teoria 6. Ensino NORMAS Abstract (.rtf, .doc ou .odt) As propostas, até um máximo de 1000 palavras, devem incluir título, tema e relevância do mesmo, hipótese ou questão que pretendem explorar, quadro conceptual e metodológico, resultados previstos e até 5 palavras-chave. Submissão O resumo / abstract deve ser submetido electronicamente através da plataforma de submissões do site da DESIGNA (www.designa.ubi.pt), que lhe atribuirá automaticamente um código de identificação, a fim de ser distribuído a dois revisores científicos sob garantia de anonimato. Critérios de arbitragem A comissão científica excluirá todas as propostas que não demonstrem relevância, originalidade e adequação ao tema e propósitos da conferência. Poster Às propostas que não forem seleccionadas para integrar os painéis no formato de comunicação oral, mas que ainda assim cumpram os critérios de arbitragem indicados, será dada a possibilidade de integrarem o programa da conferência no formato de poster. Idiomas de trabalho Português, Inglês e Castelhano Apresentação A apresentação oral das comunicações na conferência deverá ser preparada para 15 minutos. Artigo completo A versão integral da comunicação apresentada deverá ser enviada à organização até um mês após a data de realização da conferência, segundo normas próprias, a divulgar oportunamente. O incumprimento deste prazo implicará a exclusão do artigo da publicação final das actas (proceedings) da conferência. Inscrição Geral, incluindo autores - 60€ Estudantes (1º, 2º e 3º ciclos) - 30€ As instruções sobre procedimentos de pagamento e demais diligências encontram-se no site www.designa.ubi.pt Calendário 15/06- Abertura do Call for Papers 15/09 - Data limite para submissão do resumo / abstract 01/10 - Notificação de aceitação 31/10 - Limite para inscrição dos autores 01/11 - Divulgação do programa final 21-22/11 - Conferência Notas 1. A data limite para submissão de propostas de comunicação não será prorrogada. 2. A publicação em suporte de papel ou electrónico das actas/proceedings não implica o pagamento de qualquer taxa adicional, além da inscrição na conferência. 3. O envio das comunicações pressupõe a cedência tácita dos direitos de publicação à Universidade da Beira Interior. 4. A obtenção da autorização de publicação das imagens é da responsabilidade dos autores. - See more at: http://www.designa.ubi.pt/pt/2013#sthash.yhAQ6BBk.dpuf |
À Comunidade Académica , Nos dias 9 e 10 de Janeiro de 2014 realiza-se na Universidade de Lisboa o 7º Fórum Mundial das Universidades (World Universities Forum). Trata-se de uma reunião global de agentes académicos que se propõem discutir os grandes desafios que se colocam às Universidades em todo o mundo. O World Universities Forum tem-se realizado anualmente desde 2008, em Davos, na Suíça, seguindo-se o Indian Institute of Technology - Bombaim, India em 2009, novamente em Davos em 2010, no Institute of Education, Hong Kong em 2011, na University of the Aegean, Grécia em 2012, e finalmente, no corrente ano de 2013, na University of British Columbia, Vancouver, Canada. Para um melhor enquadramento e eventual participação sugerimos uma visita ao site emhttp://ontheuniversity.com/the-conference Está a decorrer o prazo para a apresentação de propostas até 13 de Junho de 2013. |
O Rio de Janeiro foi escolhido para sediar em 2013 a 23a Conferência Geral Trienal do Conselho Internacional de Museus (ICOM). A cidade concorreu com Milão e com Moscou. Esse é o principal encontro internacional de profissionais de museus. Para organizar a dinâmica de funcionamento da Conferência, o Comitê Brasileiro do ICOM (ICOM Brasil) está trabalhando em conjunto com as secretarias de Cultura do Município e Estado do Rio de Janeiro, além do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM/MINC), do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), do Conselho Federal de Museologia (COFEM), da Associação Brasileira de Museologia (ABM) e de outros representantes de museus brasileiros, juntamente com os presidentes dos comitês internacionais do ICOM. Objetivos da Conferência:
A cidade do Rio de Janeiro também agrega valor à proposta. O aumento da promoção e da visibilidade da cidade, devido aos Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo, contribuirá para alavancar as inscrições de um público estimado em 4.000 pessoas vindas de mais de 100 países e estados brasileiros. Como atividades culturais anexas à Conferência estão previstas visitas de trabalho a Museus da cidade e a exposições de artes visuais e também eventos de música e de dança. O objetivo é acolher os participantes valorizando a cultura brasileira e mostrando um pouco da sua amplitude a partir de seus museus. Acessibilidade, democratização e sustentabilidade A 23ª Conferência Geral do ICOM acolherá todos. Contaremos com infraestrutura para dar acessibilidade aos locais do evento (se necessário), tradutores e recursos de comunicação. A Conferência irá minimizar ao máximo seu impacto ambiental, apresentando consciência na utilização de recursos. |
O 1º CONGRESSO CIACS, pretende como Missão fomentar o mercado profissional com informações atualizadas sobre as últimas tecnologias e processos para o melhor desempenho da Arquitetura e Construção Sustentável. O Congresso está integrado no ANO DA ARQUITETURA PORTUGUESA 2013 A Arquitetura sustentável, é um processo em permanente evolução que enfoca estratégias inovadoras e aplicar tecnologias para melhorar a qualidade de vida quatidiana,a sua abordagem envolve principalmente: diretrizes projetuais formais e especiais ; eficiência energética na construção e manutenção; aproveitamento de estruturas pré-existentes; uso de materiais ecologicamente corretos; e planeamento territorial envolvendo a proteção de contornos naturais. O CONGRESSO CIASC, vai destacar-se pelos trabalhos técnicos que serão apresentados pelos diversos Oradores, apresentando soluções tecnológicas comprovadas e certificadas. Um Congresso que pretende fomentar e aumentar conhecimentos, trocar informações com Fornecedores e Técnicos do Setor que se vão encontrar no mesmo ambiente, gerando negócios, e contribuindo para uma ação imediata a favor da sustentabilidade. O CONGRESSO CIASC, irá reunir Arquitetos, Engenheiros, Projetistas, Empresas de Construção, Investigadores, Empresas fornecedoras de materiais e equipamentos para construção, Fabricantes de Isolamento Térmico,Empresas produtores de iluminação Led, Laboratórios de Certificação, Organismos de Ensino, Estudantes, Orgãos de informação especializada, Centros de Investigação, de Portugal e de Espanha. Para Mais informações consultar o site http://www.congressosustentabilidade.comunidades.net |
O II CONINTER pretende promover a divulgação dos trabalhos acadêmicos no campo interdisciplinar em Sociais e Humanidades, constituindo um lócus essencial para a troca de experiências e reflexão sobre a pesquisa interdisciplinar que hoje se realiza no Brasil. Tendo como tema específico a interdisciplinaridade e a globalização, o II CONINTER vai reunir pesquisadores de peso, referências mundiais e nacionais nessa discussão. Propostas de comunicação: Até o dia 15 de junho poderão ser enviados resumos para os Grupos de Trabalho e Simpósios Temáticos.
Para mais informação consultar o site
www.2coninter.com.br |
CHAMADA DE TRABALHOS O Programa de Pós-Graduação em Arquitetura da UFRJ (PROARQ) realizará em 2013 o SEMINÁRIO INTERNACIONAL Representações da Cidade no Mundo Lusófono e Hispânico em Lisboa, Madrid e Rio de Janeiro com o seguinte calendário:
Desse modo, o evento pretende divulgar e promover pesquisas e projetos sobre edifícios, lugares, territórios, regiões e patrimônios em diferentes ordens e escalas, considerando as respectivas especificidades disciplinares e as temáticas a seguir:
Formato dos artigos a) Definições Gerais
Avaliação de trabalhos Os trabalhos serão avaliados pela Comissão Científica, a qual será composta por professores e pesquisadores-doutores de faculdades de arquitetura e urbanismo de língua portuguesa e de língua espanhola. Para tanto, será utilizada a chamada “avaliação cega” com a aplicação dos critérios constantes em fichas e definidos pela Comissão Organizadora. O processo de avaliação dos artigos será realizado em duas etapas:
Os trabalhos poderão ser apresentados tanto em Lisboa ou Madrid ou Rio de Janeiro. Publicação Os livros com os artigos selecionados pela Comissão Cientifica serão lançados no Rio de Janeiro no dia 29 de novembro de 2013. Inscrições Participante profissional R$ 220,00 (duzentos e vinte reais) Participante docente R$ 140,00 (cento e quarenta reais) Participante sócio da AEAULP R$ 100,00 (cem reais) Participante discente R$ 100,00 (cem reais) As inscrições serão efetuadas até 23 de agosto de 2013, em conta bancária a ser informada. A confirmação da inscrição será feita mediante o envio do comprovante de pagamento da taxa de inscrição para o email cidademlusohispanico@gmail.com Cada um dos autores e cada um dos coautores deverá fazer a sua inscrição individualmente. Cada um dos autores e cada um dos coautores só poderãoparticipar com um trabalho. Os trabalhos poderão ser aceitos para apresentação e publicação ou apenas para publicação. Entretanto, a taxa de inscrição(obrigatória) terá o mesmo valor para ambos os casos. Comissão Organizadora UFRJ – UPM – ULHT – AEAULP Professor Doutor Luiz Manoel C. Gazzaneo – Presidente (Universidade Federal do Rio de Janeiro); Ana Esteban Maluenda (Universidade Politécnica de Madri); Carlos Dias Coelho (Universidade Técnica de Lisboa); Cêça Guimaraens (Universidade Federal do Rio de Janeiro); Conceição Trigueiros (Universidade Técnica de Lisboa / Associação das Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa); João Sequeira (Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias); Vasco Maria Santos Pinheiro (Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias); Maria das Graças Ferreira (Universidade Federal do Rio de Janeiro); Alvaro Costa (Universidade Federal do Rio de Janeiro); Maurício Marinho Alves de Castilho (Universidade Federal do Rio de Janeiro); Juliana Gomes (Universidade Federal do Rio de Janeiro); Pedro Henrique Rodrigues (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Comissão Científica A Comissão Científica será composta por professores de faculdades de língua portuguesa e espanhola, a saber:
Realização e apoio O Seminário Internacional Representações da Cidade no mundo lusófono e hispânico será realizado em parceria com outras instituições de ensino e de cultura, destacando-se a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, a Escola Técnica Superior de Arquitectura da Universidade Politécnica de Madri, a Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa, e com o apoio do Docomomo-Rio, Instituto de Arquitetos do Brasil (Departamento do Rio de Janeiro), e da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. |
O 5º FÓRUM MESTRES E CONSELHEIROS: AGENTES DO PATRIMÔNIO tem como tema principal este ano os direitos do patrimônio, objetivando-se discutir as diversas interfaces entre o direito e o patrimônio, numa perspectiva que vai dos direitos dos proprietários individuais ao direito mais amplo à cidade . Este Seminário vai reunir durante três dias em Belo Horizonte, os diversos agentes do patrimônio envolvidos com as políticas públicas de promoção dos bens culturais – membros dos conselhos municipais do patrimônio, mas também educadores e demais profissionais envolvidos com a temática referente aos Direitos do Patrimônio, além de pesquisadores e estudantes das áreas ligadas à preservação do patrimônio cultural. As inscrições já estão abertas para participação e apresentação de trabalhos, na página: http://www.forumpatrimoniomestres.com/. |
“O (RE)VERSO DA PAISAGEM – FILOSOFIAS DA POBREZA E DA RIQUEZA” | LANÇAMENTO DO CD Auditório Rainha Sonja (Espaço CUBO) | Faculdade de Arquitectura (FAUTL) | 25 de Março de 2013 | 10h No âmbito do 2º seminário internacional “O (Re)verso da Paisagem – Filosofias da Pobreza e da Riqueza”, realizado no passado dia 22 e 23 de Outubro de 2012, vimos pelo presente meio informar que iremos realizar uma sessão de apresentação do CD que contém os artigos resultantes do referido seminário, no próximo dia 25 de Março, a partir das 10h, no auditório Rainha Sonja (espaço CUBO) da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa (FA-UTL). O referido evento irá integrar o programa do 3º seminário internacional “Para uma Ética do Território”, a realizar-se nos dias 25 e 26 de Março. Principalmente direccionado a docentes universitários, investigadores, alunos e profissionais na área da Arquitectura, Arquitectura Paisagista, Filosofia, Antropologia, Ambiente e Urbanismo, entre outros, os interessados deverão inscrever-se até 15 de Março. Esta inscrição é obrigatória, pois está limitada ao número de lugares disponíveis. |
ABERTURA DA TEMPORADA DE ARQUITECTURA NA GALERIA BOAVISTA COM A INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO VIII BIAU A NOTE, em parceria com a Camara Municipal de Lisboa apresenta a abertura da Temporada Arquitectura na Galeria Boavista com a inauguração da VIII BIAU. CONFERÊNCIA DE IMPRENSA 15 Fevereiro 19.00h, na Galeria Boavista - Rua da Boavista 50, Lisboa. 19.00h - Apresentação da exposição VIII BIAU pelos representantes do Ministério do Fomento de Espanha e representantes da Câmara Municipal de Lisboa. A Bienal Ibero-americana de Arquitectura e Urbanismo é uma iniciativa do Ministério de Fomento do Governo de Espanha que pretende estabelecer o intercâmbio de experiências e debate entre os arquitectos e urbanistas dos países Ibero-americanos. Estarão presentes a Vereadora da Cultura, Ana Catarina Vaz Pinto, o Vereador do Urbanismo e Planeamento Estratégico Manuel Salgado, o Coordenador de Galerias Municipais, João Mourão, o subdirector Geral de Arquitectura e Edificação Francisco Javier Martín Ramiro, em representação do Ministério do Fomento de Espanha, Carlos Baztán, Director de itenerancia da VIII BIAU, e o Presidente do Colégio dos Arquitectos de Espanha Jordi Ludevid. 19.30h - Visita à exposição com os representantes da VIII BIAU 19.45h - Apresentação da NOTE - plataforma de divulgação de arquitectura: NOTE é uma plataforma de divulgação, reflexão e debate no âmbito da arquitectura, cujo principal objectivo é promover a participação dos diferentes segmentos sociais na construção de um pensamento critico em matéria de arquitectura. Durante o primeiro semestre de 2013 a NOTE vai funcionar na Galeria da Boavista em Lisboa, espaço pertencente à CML, com um programa mensal de exposições, conferências, conversas, mesas redondas e workshops. Para informações sobre a NOTE : www.note.org.pt Bárbara Silva (Directora NOTE): bs.barbarasilva@gmail.com 20.00h - Apresentação de panorama de obras premiadas na VIII BIAU Apresentação de panorama de obras premiadas na exposição pelos comissários espanhóis Arq. Angela Paredes e Arq. Ignacio Pedrosa e pela comissária portuguesa Arq. Inês Lobo. Uma exposição que nos convida a viajar pela arquitectura dos nove países representados: Brasil, Portugal, Espanha, México, Argentina, Colômbia, Equador, Paraguai e Chile. Para informações sobre os projectos premiados: http://www.biau.es 20.15h – Conferência Arq. João Luis Carrilho da Graça O ciclo de conferências será iniciado com uma conferência do arquitecto Carrilho da Graça que irá apresentar a obra premiada pela VIII BIAU - Ponte Pedonal na Covilhã. ………………………………………………………………………………….. CICLO DE CONFERÊNCIAS: QUINTAS À NOITE (programa bissemanal) QUINTA 28 Fevereiro 21.30h Cristina Guedes & Francisco Campos, Ricardo Bak Gordon QUINTA 14 Março 21.30h Maria Manuel Oliveira, João Mendes Ribeiro QUINTA 28 Março 21.30h Franci sco Mateus, Álvaro Puntoni |
O conceito de território encontra-se frequentemente associado à ideia de um espaço onde uma ordem específica, seja ela proveniente da Natureza ou dos vários tipos de jurisdição, é exercida. Assim, um território é um espaço onde a ordem de qualquer coisa ou de alguém se manifesta e é respeitada. Tal implica que o mundo, nas diferentes perspectivas pelas quais se constitui, é acessível através da descrição do conjunto dos seus territórios. Será então o carácter da ordem definidora de um território que caracteriza as diferentes disciplinas e ramos do conhecimento que usam este conceito (o de ordem) como instrumento de análise. Para que os diferentes objectos de estudo assim constituídos possibilitem uma descrição com sentido é necessário adoptar critérios axiológicos que acabam inevitavelmente por determinar uma hierarquização dos territórios (enquanto objectos e elementos classificáveis) e um juízo sobre a sua presença (enquanto objectos de desejo, de fruição, de posse ou de ordenamento). Contrariando a neutralidade reivindicada por uma noção corrente de cientificidade, o estudo do(s) territórios(s) não está isento de pré-juízos, tanto do ponto de vista ético quanto do estético. Para Uma Ética Do Território tem como propósito discutir algumas das questões prementes (e, por vezes, inquietantes) dos debates actuais que neste âmbito se levantam. |
1. Utopias Locais e Contra-cultura O conceito de sustentabilidade, na sua mais recente versão, é certamente cúmplice daquilo a que poderemos chamar o “regionalismo absoluto”. São as implicações (de toda a ordem, inclusivamente a cultural) da adopção destes novos modos de uso do território que interessa avaliar. 2. Para que serve o dinheiro? O dinheiro é protagonista das mudanças através das quais as sociedades alteram ou mantêm um certo tipo de apropriação do território. Nas suas diferentes escalas e na repartição de tarefas que permitem cumprir a quase totalidade dos ciclos vitais e dos processos económicos, caracterizando as diferentes comunidades, o dinheiro é o único veículo com uma dupla natureza aparentemente contraditória: abstracta e ao mesmo tempo concreta. 3. Urbanismo e Antropologia Sem a perspectiva antropológica que, de algum modo, acaba sempre por repor a escala humana em todas as conceptualizações do espaço, o Urbanismo torna-se uma mera abstracção do espaço da vida que, assim, pode ficar reduzido a um desenho. Qual? O desenho de um desejo de ordem. 4. Propriedade: entre a natureza e o artifício A Paisagem resulta da artificialização da natureza pelo homem. Uma intervenção equilibrada que não seja lesiva da natureza ou da cultura exige um esforço de compreensão do seu funcionamento e o reconhecimento de que esta compreensão será sempre limitada e insuficiente. O conceito de posse da terra constitui um factor limitativo de políticas sustentáveis que deve ser encarado seriamente na sua dimensão. 5. Planeamento ou desregulação? Planear ou “laissez faire” tem sido um debate subjacente a todas as políticas de intervenção do Estado na ocupação do território. Qual é a medida “certa” entre estes dois extremos? 6. Economias paralelas e oblíquas Se quando falamos em economia queremos significar a lógica de trocas entre sistemas de produção e sistemas de consumo, que passam sempre pela distribuição e divulgação daquilo que é produzido, permitindo, por outro lado, àquele que consome reforçar, pelo consumo, o seu estatuto no arranjo societário (num espaço e num tempo determinados), é necessário não esquecer que o juízo da lei vai sancionar em definitivo a legitimidade dessas trocas. Daí a possibilidade de distinção tipológica das manifestações do fenómeno económico. 7. Ética e Estética do Território O estudo do(s) territórios(s) cai necessariamente na esfera de um questionamento valorativo. Por um lado, na alternativa entre a moralidade da ordem objectiva do mundo e as opções da ética subjectiva na esfera do agir. Mas também a valoração estética, que procura actualmente libertar-se das oscilações do gosto pessoal e reconhecer a objectividade da Beleza (ordem) natural, se vê confrontada com a omnipresença da desordem, sendo por isso solicitada a diagnosticar os elementos negativos na permanente degradação dos territórios enquanto bens comuns. |
1. Submissão de Resumos Expandidos – até 24 de Fevereiro; 2. Divulgação do Parecer da Comissão Científica – a partir 14 de Março; 3. Inscrição e Pagamento comprovado – até 18 de Março; 4. Seminário com Apresentação dos Trabalhos Finais – 25 e 26 de Março; 5. Submissão do Artigo Final e da Declaração de Direitos Autorais – até 28 de Abril |
25 de Março 9:30h | Recepção de Participantes 10h00 | Sessão de Abertura José Pinto Duarte – Presidente FAUTL Fernando Moreira da Silva – Presidente CIAUD Manuela Raposo Magalhães – CEAP Adriana Veríssimo Serrão – CFUL Apresentação CD “O (Re)verso da Paisagem” Mª da Conceição Trigueiros – Presidente AEAULP Projecto “Arquitecturas do Mar” J. D. Gorjão Jorge 11h00 | Pausa para café 11h15 | Utopias Locais e Contra-cultura Moderação: Margarida Cancela d’Abreu A ecotopia da cidade-campo e o agro-urbanismo. De movimento de contra-cultura a cultura dominante? Andreia Saavedra Cardoso A gentrificação marginal: entre a utopia local do mix social e o movimento de contracultura Luís Filipe Mendes Reflexos: Os lugares da cidade Miguel Baptista-Bastos 13h00 | Pausa para almoço 14h30 | Ética e Estética do Território (1ª parte) Moderação: Adriana Veríssimo Serrão Notas para o Diário de um Zé-ninguém J. D. Gorjão Jorge A Estética da Terra Maria José Varandas Objectivação e Interpretação: Para uma Leitura do Território Teresa Madeira da Silva Território como Política Álvaro António Domingues 16h15 | Pausa para café 16:30h | Ética e Estética do Território (2ª parte) Moderação: Adriana Veríssimo Serrão Por uma pedagogia do território: resgataro conceito «civics» de Patrick Geddes Paula André Critérios de autenticidade na reabilitação do património industrial em Lisboa relativamente ao uso (função) do edificado Carlos Alho e Miguel Monteiro O arquitecto, a ética e a estética Célia Maia Territórios de Informação: visibilidade e estética das tecnologias da informação (TI) Diogo Pereira Henriques Olivais Norte, Lisboa: ordem e hierarquia num bairro moderno Michel Toussaint 26 de Março 10h00 | Ética e Estética do Território (3ª parte) Moderação: Adriana Veríssimo Serrão Para uma compreensão ontológica da Cidade Maribel Sobreira Antes e após o território - Paisagem como fim e possibilidade no estudo do território Moirika Reker e Júlio Barêa Pastore Morphologic resetting and qualification of spaces for public uses Mariagrazia Leonardi 11h00 | Pausa para café 12h00 | Para que serve o dinheiro? Moderação: J. D. Gorjão Jorge Entre os valores da terra e o valor do mar Francisco Felizol Marques Cidades flutuantes - as futuras arquitecturas do mar Maria da Graça Bachmann A génese da riqueza de Olhão na época Moderna Cristina Garcia, Sofia Macedo e Sandra Romba 13h00 | Pausa para almoço 14h30 | Planeamento ou desregulação Moderação: Pedro Ramos Arsénio Regulação e desregulação: um caso exemplar. Ou as contradições de uma paisagem (des)protegida - Aljezur e Costa Vicentina Maria João Neto Expansión periférica e crisis urbana. La gestión de la ciudad de Saint-Louis de Senegal y la transformación de su espacio antrópico en la búsqueda de un equilíbrio social, económico y ambiental Lucía Martínez Quintana A influência da Reserva Ecológica Nacional no processo de urbanização: A utilização de Autómatos Celulares no concelho de Albufeira João Rodrigues, João Nunes e Pedro Arsénio O projecto urbano estratégico como resposta à crise do planeamento Stefano Dettori e Carlos Alho 16h15 | Pausa para café 16:30h | Urbanismo e Antropologia Moderação: Manuela Raposo Magalhães O Território da noite nas Arquitecturas sem Fachada Maria Dulce Loução Antropologia do espaço ou espaço da arquitectura Teresa Vasconcelos e Sá Rua: convívio, ocupação e resistência Vitor Braz, Adriana Caúla e Cristina Nacif O projecto Espaço Relacional e Direito à Cidade. Articulações entre antropologia e arquitectura, e a questão da qualificação urbanística no Bairro da Cova da Moura Júlia Carolino e Isabel Raposo Dinâmicas Narrativas em Áreas Protegidas: o Parque Natural da Ria Formosa Manuel João Ramos, Carlos Mendes e Rita Reis Localidades Envolventes de Lagoa de Albufeira: Semelhanças e Contrastes Carlos Figueiredo e João Teles Faça aqui o download do programa do SEMINÁRIO "PARA UMA ÉTICA DO TERRITÓRIO". |
Normas paraa submissão dos resumos expandidos até 24 de Fevereiro Documento Word, A4,Arial 10, mínimo de 3000 e máximo de 8000 caracteres (incluindo espaços), segundo o modelo em anexo; - Língua: português, castelhano, inglês ou francês. Todos os resumos devem constar de duas páginas: 1ª página–título, tema e nomes dos autores (incluindo instituição e país de origem); 2ª página –título, tema, 5 palavras chave e texto do resumo (até 8000 caracteres). Normas para a Apresentação (dia 25 ou 26 de Março): Apresentação em formato PowerPoint 97-2003 (ou outro, compatível com sistema operativo Windows 7™) com duração máxima de 15 minutos, tendo em conta, se for o caso, as indicações apresentadas pelos avaliadores. Download do template para submissão dos resumos expandidos aqui Normas para a submissão dos trabalhos finais até 28 de Abril Documento Word (.doc), dimensão A5, letra Arial 9, segundo o modelo de formatação: - Espaçamento antes e depois dos parágrafos 6pt e entre linhas “simples”. - Recuo das margens superior e inferior de 2 cm, direita e esquerda 1,5 cm; - Língua: português, castelhano, inglês ou francês. Todos os artigos devem constar de duas páginas: 1ª página - Resumo - Título (do artigo) – Arial 11, negrito e alinhado à direita; - Autor(es) (incluindo instituição e país) - Arial 9, alinhado à direita; - Resumo (até 200 palavras) e 5 palavras-chave - Arial 9 e justificado. 2ª página – Texto do Artigo - Títulos dos capítulos (se existirem) - Arial 9, Negrito, à esquerda e, se necessário, numerados; - Títulos dossub-capítulos (se existirem) - Arial 9, itálico, alinhado à esquerda; - Artigo (no máximo 3000 palavras) - Arial 9 e justificado; - Imagens (no máximo 6, preto e branco, JPEG ou TIFF e 300 dpi) - ao longo e de acordo com o texto, legendadas (Arial 7), numeradas com a designação fig. x e identificadas as fontes; - Notas de rodapé - Arial 7 e justificado; - Referências Bibliográficas (Norma Portuguesa 405) - Arial 9 e justificado. É da inteira responsabilidade do autor a salvaguarda dos direitos autorais do conteúdo apresentado, nomeadamente passagens de texto, figuras e datas, assim como, a opção de utilizar ou não o novo acordo ortográfico. Terá de declarar a autorização prévia da publicação do artigo pelo Gabinete Editorial e de Comunicação da Faculdade de Arquitectura (GEC-FAUTL), descarregando o modelo em anexo e enviando-o juntamente com uma cópia de documento identificativo para arquitecturas.mar@fa.utl.pt. À Comissão Científica/Organizadora reserva-se o direito de seleccionar os artigos a publicar. Download do modelo para declaração dos direitos autorais aqui
Download da norma portuguesa de referenciação bibliográfica NP405 aqui
Download do template para submissão dos artigos finais aqui Normas para atribuição de créditos ECTS aos alunos da FA-UTL até 28 de Abril Os alunos da FA-UTL que se inscreverem no seminário internacional “Para uma Ética do Território” poderão obter 1 crédito ECTS. A condição para a atribuição deste crédito pressupõe a realização de um trabalho de investigação, com aproveitamento, na sequência dos conhecimentos apreendidos durante o seminário. Poderá ser uma síntese de todas as comunicações ou um enfoque numa das temáticas abordadas. O valor desse trabalho, num total de 25h, será apreciado pelo Prof. Doutor Gorjão Jorge e pelo Prof. Doutor Pedro Abreu, podendo vir a ser publicado juntamente com os artigos comunicados. No acto da inscrição, o aluno deverá indicar esta opção e efectuar o respectivo pagamento (35€). |
Procedimento para Inscrição: 1.1 Preencher e enviar ficha de Inscrição da seguinte forma, de acordo com o modelo: 1.1.1 Indicar código PET da comunicação aceite (ex. PET 1.001) ou número de aluno FA-UTL na no caso da opção 1 ECTS (ex. FA 1000); 1.1.2 Preencher dados pessoais (nome, instituição e contactos); 1.1.3 Seleccionar opção de inscrição “Comunicar” ou “Assistir”, indicando se é estudante ou membro associado da AEAULP e o respectivo nº de identificação; 1.1.4 No caso de comunicante, indicar o seu perfil científico, assim como, o título, tema e nome dos autores da comunicação aceite; 1.1.5 Indicaro(s) dia(s) e período(s) que tem preferência/disponibilidade para comunicar; 1.2 Enviar comprovativo de pagamento (e de estudante/sócio, se for o caso). Download do template da ficha de inscrição aqui Enviar para arquitecturas.mar.fa@gmail.com Procedimento para Pagamento: O pagamento deve ser efectuado por transferência bancária e comprovado até dia 18 de Março.No comprovativo deverá indicar que é no âmbito do seminário “Para uma Ética do Território”, com nome e/ou código PET ou FA. - Para pagamentos feitos de Portugal - NIB: 0035 0620 00000657630 34 - Para pagamentos feitos do estrangeiro - IBAN: PT50 0035 0620 00000657630 34 SWIFT: CGDIPTPL | Academia de Escolas de Arquitectura e Urbanismo de Língua Portuguesa Também possível Sistema Pay-Pal. Mais informações: geral@aeaulp.com | +351 213 615 055. |
Comissão Organizadora (instituições): - “Arquitecturas do Mar” (PTDC/AUR-AQI/113587/2009); - “Ordenamento Potencial da Paisagem de Base Ecológica” (PTDC/AUR-URB/119340/2010); - “Filosofia e Arquitectura da Paisagem” (PTDC/FIL-FIL/100565/2008). Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design (CIAUD-FA-UTL); Centro de Estudos de Arquitectura Paisagista Prof. Caldeira Cabral (CEAP-ISA-UTL); Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa (FL-UL); Academia de Escolas de Arquitectura e Urbanismo de Língua Portuguesa (AEAULP). Comissão Executiva: Carlos Ferreira Joana Lopes João Esteves Maria Mendes Marina Charnock Ricardo Ribeiro Rita Batista Comissão Científica: Angé Adriana Veríssimo Serrão (CF-UL ) Carlos Dias Coelho (FA-UTL) Conceição Trigueiros (AEAULP ) Fernando Betim (CAU-PUCrio ) Manuela Raposo Magalhães (ISA-UTL ) Margarida Cancela d’Abreu (APAP ) Maria Marques Calado (FA-UTL) J. D. Gorjão Jorge (FA-UTL) Pedro Miguel Ramos Arsénio (ISA-UTL) Sandra Patrício Vichietti (IP-USP ) Isabel Rosa (FA-UTL) Vladimir Bartalini (FA-USP) |
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APRESENTAÇÃO Toda a Paisagem, qualquer que esta seja, implica sempre um verso e um reverso. Por verso entenderemos aquilo que se vê, enquanto que por reverso, aquilo que se não vê… sempre, claro, de um determinado ponto de vista. Poder-se-á considerar que existe uma relação dialéctica entre verso e reverso como entre ricos e pobres? Talvez, mas o que é certo, e eventualmente importante, é que as duas faces da Paisagem só são conceptualizáveis quando se apresentam em oposição. E pontos de vista diferentes darão azo a vivências também diferentes. É que a Paisagem, enquanto construção cultural, situada no espaço e no tempo, corresponde sempre a uma certa expectativa de quem a vê. A essa expectativa não são estranhos, claro, os juízos económicos que percorrem um vasto campo de significação que vai da função à beleza. Mas Paisagem, na condição de algo construído, implicará sempre a existência de um seu reverso, como uma peça de roupa ou o cenário de um teatro implicam, respectivamente, um forro e uns bastidores. Dever-se-á isso ao facto de, à semelhança de qualquer dispositivo espacial de representação, a percepção da Paisagem, como tal, só ser possível com o concurso de uma ilusão… por vezes sustentada materialmente? A esta pergunta pode juntar-se outra. Que representa a Paisagem? Ou, mais concretamente, onde vai esta pedir emprestado o seu sentido? É verdade que dispomos de respostas simplificadas quando evocamos o nosso reportório de conceitos ambientais, as nossas experiências poéticas culturalmente codificadas ou o mito. Em qualquer caso, algo se desenvolve aqui como um processo sempre dinâmico. E, de facto, é a partir do seu reverso que o, por assim dizer, mecanismo da Paisagem funciona. Aquilo que é necessário preservar, manter ou recuperar exige o emprego de determinados meios e/ou a mobilização de competências e, muitas vezes, da consciência do próprio público. Por isso mesmo, não existe, em rigor, Paisagem absolutamente natural. A presença do Homem, imprescindível ao reconhecimento da sua existência, vem perturbar-lhe a solidão. Estranhamente, toda a potência comunicativa da Paisagem assenta aí. Nos últimos cinco séculos ensinaram-nos a olhar para a Paisagem de modos específicos, familiarizando-nos com o seu verso. Conseguiremos, agora, numa tentativa de elementar Pedagogia, apreciar o seu reverso? Até porque, pelo verso e pelo reverso, a Paisagem é algo que merece a todos os títulos ser reconceptualizado. TEMAS 1. A Natureza do Turismo (motivações, mecânica, actividades correlacionadas, consequências e cultura do Turismo da “Natureza”) 2. Estéticas do Poder (dimensão estética da arquitectura e do urbanismo como expressão de uma ordem instituída) 3. Magical Mistery Tours: tematizações do espaço urbano (a cidade como equivalente do parque temática) 4. Paisagem Desprotegida (o devir incerto da ordem “natural”) 5. Filosofias da Sobrevivência (as doutrinas e os métodos de manutenção de modos de vida nos espaços sustentáveis) 6. Arte e Lixo: a forma das coisas (o bom e o mau destino das obras humanas) DESTINATÁRIOS Docentes universitários, investigadores, alunos e profissionais na área da Arquitectura, Arquitectura Paisagista, Filosofia, Ambiente e Urbanismo, entre outros. LOCAL Instituto Superior de Agronomia - Universidade Técnica de Lisboa CALENDÁRIO 21 de Setembro Data limite para a recepção dos Resumos Expandidos 5 de Outubro Divulgação do parecer da Comissão Cientifíca sobre a aceitação dos resumos expandidos 22 de Outubro Realização do Seminário Internacional "O (Re)verso da Paisagem - Filosofias da Pobreza e da Riqueza" Dezembro Publicação de Artigos pelo CIAUD Normas para submissão dos resumos expandidos: Documento Word (.doc), A4, letra Arial 10 e até 3500 caracteres (incluindo espaços); - Língua: português, castelhano, inglês ou francês. Todos os resumos devem constar de duas páginas: 1ª página – título, tema e nomes dos autores (incluindo instituição e país de origem); 2ª página – título, tema, 5 palavras chave e texto do resumo. Download do template para a submissão do resumo expandido aqui nota: enviar resumo expandido para: arquitectura.mar.fa@gmail.com Normas para a submissão dos trabalhos finais: Documento Word (.doc), A5, letra Arial 9, alinhamento justificado; - Espaçamento antes e depois dos parágrafos 6pt e entre alinhas “simples”. - Recuo das margens superior e inferior de 2 cm, direita e esquerda 1,5 cm; - Língua: português, castelhano, inglês ou francês. Todos os artigos devem constar de duas páginas: 1ª página – título, tema e autores (incluindo instituição e país), resumo e 5 palavras-chave; - O resumo não poderá exceder as 200 palavras. 2ª página – título, tema, 5 palavras chave e texto do artigo; - O artigo poderá ter, no máximo, 3000 palavras (incluindo resumo) e 6 imagens; - O título a negrito, Arial 11, alinhado à direita; - Os títulos de capítulos (se existirem) a negrito, Arial 9, justificados, e se necessário numerados; - Os títulos de sub-capítulos (se existirem) em itálico; - As imagens (preto e branco, JPEG ou TIFF e de 300 dpi) inseridas ao longo e de acordo com o texto, legendadas (Arial 7) e numeradas com a designação fig. x, identificadas as fontes; - As notas de rodapé em Arial 7. nota: enviar trabalho final para: arquitectura.mar.fa@gmail.com INSCRIÇÃO 30€ (25€ para estudantes) Os valores indicados aplicam-se a cada participante. Os pagamentos serão feitos por transferência bancária, da seguinte forma: Para pagamentos feitos do estrangeiro IBAN: PT50 0035 0620 00000657630 34 SWIFT: CGDIPTPL Pagamento a: Academia de Escolas de Arquitectura e Urbanismo de Língua Portuguesa Para pagamentos feitos de Portugal NIB: 0035 0620 00000657630 34 nota: enviar comprovativo de pagamento com identificação e endereço juntamente com a ficha de inscrição para: arquitectura.mar.fa@gmail.com COMISSÃO CIENTÍFICA A divulgar oportunamente COMISSÃO ORGANIZADORA Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design (CIAUD-FA-UTL) Academia de Escolas de Arquitectura e Urbanismo de Língua Portuguesa (AEAULP) Centro de Estudos de Arquitectura Paisagista Prof. Caldeira Cabral (CEAP-ISA-UTL) Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa (CF-UL) |
Toda a Paisagem, qualquer que esta seja, implica sempre um verso e um reverso. Por verso entenderemos aquilo que se vê, enquanto que por reverso, aquilo que se não vê… sempre, claro, de um determinado ponto de vista. Poder-se-á considerar que existe uma relação dialéctica entre verso e reverso como entre ricos e pobres? Talvez, mas o que é certo, e eventualmente importante, é que as duas faces da Paisagem só são conceptualizáveis quando se apresentam em oposição. E pontos de vista diferentes darão azo a vivências também diferentes. É que a Paisagem, enquanto construção cultural, situada no espaço e no tempo, corresponde sempre a uma certa expectativa de quem a vê. A essa expectativa não são estranhos, claro, os juízos económicos que percorrem um vasto campo de significação que vai da função à beleza. Mas Paisagem, na condição de algo construído, implicará sempre a existência de um seu reverso, como uma peça de roupa ou o cenário de um teatro implicam, respectivamente, um forro e uns bastidores. Dever-se-á isso ao facto de, à semelhança de qualquer dispositivo espacial de representação, a percepção da Paisagem, como tal, só ser possível com o concurso de uma ilusão… por vezes sustentada materialmente? A esta pergunta pode juntar-se outra. Que representa a Paisagem? Ou, mais concretamente, onde vai esta pedir emprestado o seu sentido? É verdade que dispomos de respostas simplificadas quando evocamos o nosso reportório de conceitos ambientais, as nossas experiências poéticas culturalmente codificadas ou o mito. Em qualquer caso, algo se desenvolve aqui como um processo sempre dinâmico. E, de facto, é a partir do seu reverso que o, por assim dizer, mecanismo da Paisagem funciona. Aquilo que é necessário preservar, manter ou recuperar exige o emprego de determinados meios e/ou a mobilização de competências e, muitas vezes, da consciência do próprio público. Por isso mesmo, não existe, em rigor, Paisagem absolutamente natural. A presença do Homem, imprescindível ao reconhecimento da sua existência, vem perturbar-lhe a solidão. Estranhamente, toda a potência comunicativa da Paisagem assenta aí. Nos últimos cinco séculos ensinaram-nos a olhar para a Paisagem de modos específicos, familiarizando-nos com o seu verso. Conseguiremos, agora, numa tentativa de elementar Pedagogia, apreciar o seu reverso? Até porque, pelo verso e pelo reverso, a Paisagem é algo que merece a todos os títulos ser reconceptualizado. DESTINATÁRIOS Docentes universitários, investigadores, alunos e profissionais na área da Arquitectura, Arquitectura Paisagista, Filosofia, Ambiente e Urbanismo, entre outros. LOCAL Instituto Superior de Agronomia - Universidade Técnica de Lisboa Tapada da Ajuda, 1349-017 Lisboa, Portugal (Lat: 38°42'N; Long: 9°11'W; Alt: 60m) |
Dia 22 de Novembro 10h00 | MagicalMistery Tours Moderação: Adriana Veríssimo Serrão MagicalMistery Tours:O Charme Discreto da Natureza J. D. Gorjão Jorge O papel dos Centros Históricos na cidade: estudo comparativo entre João Pessoa e Tours Alzilene Ferreira da Silva Raízes Ideológicas da Festa Urbana no Ocidente Manuel João Ramos Os efeitos espectaculares da mediatização dos acontecimentos na era do simulacro Rui Barreiros Duarte Imaginários de Cidade na Mentalidade Submissa Carlos Henriques Ferreira 11h45 |Pausa para café 12h00 |Paisagem Desprotegida (1ª parte) Moderação: Manuela Raposo Magalhães Paisagens de Saudade Pedro Marques de Abreu Naturalistas viajantes e as paisagens do Cerrado brasileiro Júlio Barêa Pastore 13h00 |Pausa para almoço 14h30 | Paisagem Desprotegida (2ª parte) Moderação: Manuela Raposo Magalhães Losastillerostradicionales de Galicia y supaisaje Oscar Fuertes Dopico e Joaquín Fernández Madrid The protection of the anthropic landscape of Archeology MariagraziaLeonardi A (in)sustentável beleza de uma paisagem (des)protegida – ou o incerto devir de uma urbanização polémica na Costa Vicentina Maria João Pereira Neto El Paisaje de las Torres Almenarasenla Costa Onubense, tras el Sismo de Lisboa (1755) José Carlos Salcedo e Antonio-José Campesino 16h15 |Pausa para café 16:30h |Filosofias da Sobrevivência Moderação: Adriana Veríssimo Serrão A Felicidade e a(s) Paisagem(ns) Desprotegida(s): imagens aterradoras de um incerto devir Sandra Maria Patrício Vichietti Os marítimos de Monte Gordo e o veraneio na passagem do século XIX para o século XX - Sofia Costa Macedo e Cristina Teté Garcia O (re)verso da Paisagem: percepção e cognição espacial auxiliada por sistemas de posicionamento global (GPS) Diogo Pereira Henriques Paisagens de vale, comunidades e hortas. Sustentabilidade ou sobrevivência? Mª da Graça Saraiva, Isabel Loupa Ramos, Susana Amaral e G. Mathias Kondolf Dia 23 de Novembro 10h00|Estéticas do Poder Moderação: José Gorjão Jorge Vivência Estética na e da Paisagem. Retorno à Cidade Histórica Isabel Sousa Rosa e Ricardo Ribeiro Sobre a inclusão e exclusão no Campo de Golfe do Jamor Rita Gomes Batista O Bloco de Habitação Moderno na Paisagem Lisboeta Michel Toussaint Alves Pereira Lisboa e Tejo e tudo Madalena Cunha Matos O Culto a Nossa Senhora do Cabo Espichel: Representação e Ausência do Poder Secular e Religioso Carlos Manuel Figueiredo e João Carlos Teles 11h45 |Pausa para café 12h00 |Arte e Lixo: a forma das coisas Moderação: Pedro Marques de Abreu Córregos em São Paulo: a ocultação do avesso Vladimir Bartalini A (des)monumentalização do espaço urbano: Remoção e transladação de arte pública na cidade de Lisboa Rita Ochoa e Mafalda Sampayo O destino das cabanas de colmo – lixo de luxo Maria da Graça Xavier da Fonseca e Costa Bachmann 13h00 |Pausa para almoço 14h30 |A Natureza do Turismo Moderação:Isabel Sousa Rosa A paisagem alpina e o fenómeno do turismo. Mito e paradigma no contexto actual Maria João Matos A Paisagem do Turismo Terapêutico na Madeira Rui Campos Matos Urbanidades Emergentes em Albufeiras: O Turismo como Forma de Desenvolvimento Urbano Hélder António Amador e Carlos Alho Arrábida, o “Mediterrâneo” e a patrimonialização da natureza Carlos Mendes Impacto do Turismo na paisagem algarvia Maria da Graça Moreira 16h15 |Pausa para café 16:30h | Debate Final Moderação: José Gorjão Jorge |
26 de Setembro Data limite para a recepção dos Resumos Expandidos 9 de Outubro Divulgação do parecer da Comissão Cientifíca sobre a aceitação dos resumos expandidos 15 de Outubro Data limite para pagamento da inscrição (Comunicar) 18 de Outubro Data limite para pagamento da inscrição (Assistir) 22 e 23 de Outubro Realização do Seminário Internacional "O (Re)verso da Paisagem - Filosofias da Pobreza e da Riqueza" Dezembro Publicação de Artigos pelo CIAUD |
NORMAS PARA A SUBMISSÃO DE TRABALHOS FINAIS (até Dezembro 2012): Documento Word (.doc), A5, letra Arial 9, alinhamento justificado; - Espaçamento antes e depois dos parágrafos 6pt e entre alinhas “simples”. - Recuo das margens superior e inferior de 2 cm, direita e esquerda 1,5 cm; - Língua: português, castelhano, inglês ou francês. Todos os artigos devem constar de duas páginas: 1ª página – título, tema e autores (incluindo instituição e país), resumo e 5 palavras-chave; - O resumo não poderá exceder as 200 palavras. 2ª página – título, tema, 5 palavras chave e texto do artigo; - O artigo poderá ter, no máximo, 3000 palavras (incluindo resumo) e 6 imagens; - O título a negrito, Arial 11, alinhado à direita; - Os títulos de capítulos (se existirem) a negrito, Arial 9, justificados, e se necessário numerados; - Os títulos de sub-capítulos (se existirem) em itálico; - As imagens (preto e branco, JPEG ou TIFF e de 300 dpi) inseridas ao longo e de acordo com o texto, legendadas (Arial 7) e numeradas com a designação fig. x, identificadas as fontes; - As notas de rodapé em Arial 7. nota: enviar trabalho final para: arquitecturas.mar.fa@gmail.com NORMAS PARA ATRIBUIÇÃO DE 1 ECTS AOS ALUNOS DA FA-UTL (até 2 de Nov) Os alunos da FA-UTL que se inscreverem no seminário internacional “O (Re)verso da Paisagem – Filosofias da Pobreza e da Riqueza” poderão obter 1 crédito ECTS. A condição para a atribuição deste crédito pressupõe a realização de um trabalho de investigação, com aproveitamento, na sequência dos conhecimentos apreendidos durante o seminário. Poderá ser uma síntese de todas as comunicações ou um enfoque numa das temáticas abordadas. O valor desse trabalho, num total de 25h, será apreciado pelo Prof. Doutor Pedro Abreu e pelo Prof. Doutor Gorjão Jorge, podendo vir a ser publicado juntamente com os artigos comunicados. Para tal, no acto da inscrição, deverá fazer referência a esta opção. NOTA: Numa segunda opção, o aluno poderá posteriormente apresentar o seu trabalho em formato de poster, integrando-o no contexto do projecto de investigação “Arquitecturas do Mar” (FCT- PTDC/AUR-AQI/113587/2009) e adaptado a um caso de estudo, durante o workshop “Turismo e Paisagem no Sotavento Algarvio”, a realizar-se no mês de Novembro. Esse trabalho terá a duração de cerca de duas semanas e será acompanhado pelos docentes investigadores do referido projecto. Pela participação no workshop, com aproveitamento, será atribuído + 1,5 crédito ECTS. O aluno que participar nas duas modalidades (seminário + workshop), paga apenas o valor do seminário (25€). É possível submeter uma proposta de resumo expandido, independentemente da realização do referido trabalho. Mais tarde serão divulgadas condições para os interessados apenas na opção de workshop. NORMAS PARA A APRESETAÇÃO (dia 22 ou 23 de Outubro) Apresentação em formato Power Point 97-2003 (ou outro, compatível com sistema operativo Windows 7™) com duração máxima de 15 minutos, tendo em conta, se for o caso, as indicações apresentadas pelos avaliadores; |
Assistir 20€ (Estudantes 15€) Pagamento efectuado por transferência bancária e comprovado até dia 18 de Outubro. Deverão ser feito por transferência bancária, indicando que é no âmbito do seminário “O (Re)verso da Paisagem” e da seguinte forma: - Para pagamentos feitos de Portugal - NIB: 0035 0620 00000657630 34 - Para pagamentos feitos do estrangeiro - IBAN: PT50 0035 0620 00000657630 34 SWIFT: CGDIPTPL | Academia de Escolas de Arquitectura e Urbanismo de Língua Portuguesa Download do template da ficha de inscrição aqui Em caso de dúvidas relativas ao processo de pagamento, deverá contactar a AEAULP pelo emailgeral@aeaulp.com ou pelo telefone +351 213 615 055. |
Adriana Veríssimo Serrão CF-UL Angélica Benatti Alvim FAU-MACKENZIE Carlos Ferreira FA-UTL Conceição Trigueiros FA-UTL Isabel Rosa FA-UTL J. D. Gorjão Jorge FA-UTL Fernando Betim CAU-PUCrio Ferran Sagarra Trias ETSAB-UPC Manuela Raposo Magalhães ISA-UTL Pedro Calaza-Martínez ESP Sandra Patrício Vichietti IP-USP |
Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design CIAUD-FA-UTL Centro de Estudos de Arquitectura Paisagista Prof. Caldeira Cabral CEAP-ISA-UTL Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa CF-UL Academia de Escolas de Arquitectura e Urbanismo de Língua Portuguesa AEAULP COMISSÃO EXECUTIVA Catarina Maurício Joana Pereira João Esteves Maria Mendes Marina Charnock Pedro Abreu Rafael Batista Ricardo Ribeiro Rita Batista Rute silva |
Código | Nomes | Título | Tema |
2.001 | Isabel Maria Augusto de Sousa Rosa e Ricardo Jorge de Almeida Ribeiro | Vivência Estética na e da Paisagem. Retorno à Cidade Histórica | 2. Estéticas do Poder |
2.002 | Rita Gomes Batista | Sobre a inclusão e exclusão no Campo de Golfe do Jamor | 2. Estéticas do Poder |
3.004 | J. D. Gorjão Jorge | Magical Mistery Tour: O "Charme" Discreto da Natureza | 3. Magical Mistery Tours: tematizações do espaço urbano |
3.005 | Carlos Henriques Ferreira | Imaginários de Cidade na Mentalidade Submissa | 3. Magical Mistery Tours: tematizações do espaço urbano |
4.004 | Sandra Maria Patrício Vichietti | A Felicidade e a(s) Paisagem(ns) Desprotegida(s): imagens aterradoras de um incerto devir | 4. Paisagem Desprotegida - o devir incerto da “ordem natural” |
5.002 | Diogo Pereira Henriques | O (re)verso da Paisagem: percepção e cognição espacial auxiliada por sistemas de posicionamento global (GPS) | 5. Filosofias de Sobrevivência |
5.004 | Andre Naghi Lopes dos Santos Nouri | Sustainable Consensus Design Intervention within the Lisbonesque City and its Public Space | 5. Filosofias de Sobrevivência |
1.001 | Maria João Matos | A paisagem alpina e o fenómeno do turismo. Mito e paradigma no contexto actual | 1. A Natureza do Turismo |
1.002 | Rui Manuel Carneiro de Campos Matos | A Paisagem do Turismo Terapêutico na Madeira | 1. A Natureza do Turismo |
1.004 | Maria da Graça Moreira | Impacto do Turismo na paisagem algarvia | 1. A Natureza do Turismo |
1.005 | Carlos Mendes | Arrábida, o “Mediterrâneo” e a patrimonialização da natureza | 1. A Natureza do Turismo |
2.003 | Michel Toussaint Alves Pereira | O Bloco de Habitação Moderno na Paisagem Lisboeta | 2. Estéticas do Poder |
2.004 | Madalena Cunha Matos | Lisboa e Tejo e tudo | 2. Estéticas do Poder |
3.001 | Alzilene Ferreira da Silva | O papel dos Centros Históricos na cidade: estudo comparativo entre João Pessoa e Tours | 3. Magical Mistery Tours: tematizações do espaço urbano |
3.002 | Manuel João Ramos | Raízes Ideológicas da Festa Urbana no Ocidente | 3. Magical Mistery Tours: tematizações do espaço urbano |
3.003 | Rui Barreiros Duarte | Os efeitos espetaculares da mediatização dos acontecimentos na era do simulacro | 3. Magical Mistery Tours: tematizações do espaço urbano |
4.001 | Maria João Pereira Neto | A (in)sustentável beleza de uma paisagem (des)protegida – ou o incerto devir de uma urbanização polémica na Costa Vicentina | 4. Paisagem Desprotegida - o devir incerto da “ordem natural” |
4.003 | Júlio Barêa Pastore | Naturalistas viajantes e as paisagens do Cerrado brasileiro | 4. Paisagem Desprotegida - o devir incerto da “ordem natural” |
4.009 | Pedro Marques de Abreu | Paisagens de Saudade | 4. Paisagem Desprotegida - o devir incerto da “ordem natural” |
6.002 | Vladimir Bartalini | Córregos em São Paulo: a ocultação do avesso | 6. Arte e Lixo: a forma das coisas |
6.003 | Maria da Graça Xavier da Fonseca e Costa Bachmann | O destino das cabanas de colmo – lixo de luxo. | 6. Arte e Lixo: a forma das coisas |
6.001 | Rita Ochoa e Mafalda Sampayo | A (des)monumentalização do espaço urbano: Remoção e transladação de arte pública na cidade de Lisboa. | 6. Arte e Lixo: a forma das coisas |
5.003 | Sofia Costa Macedo e Cristina Teté Garcia | Os marítimos de Monte Gordo e o veraneio na passagem do século XIX para o século XX | 5. Filosofias de Sobrevivência |
1.003 | Hélder António Gomes Caeiro Amador e Carlos Alho | Urbanidades Emergentes em Albufeiras: O Turismo como Forma de Desenvolvimento Urbano | 1. A Natureza do Turismo |
2.005 | Carlos Manuel de Almeida Figueiredo e João Carlos Augusto Teles | O Culto a Nossa Senhora do Cabo Espichel: Representação e Ausência do Poder Secular e Religioso | 2. Estéticas do Poder |
4.005 | José Carlos Salcedo e Antonio-José Campesino | El Paisaje de las Torres Almenaras en la Costa Onubense, tras el Sismo de Lisboa (1755) | 4. Paisagem Desprotegida - o devir incerto da “ordem natural” |
4.006 | Mariagrazia Leonardi | The protection of the anthropic landscape of Archeology | 4. Paisagem Desprotegida - o devir incerto da “ordem natural” |
4.008 | Oscar Fuertes Dopico e Joaquín Fernández Madrid | Los astilleros tradicionales de Galicia y su paisaje” | 4. Paisagem Desprotegida - o devir incerto da “ordem natural” |
5.001 | Mª da Graça Saraiva, Isabel Loupa Ramos, Susana Amaral e G. Mathias Kondolf | Paisagens de vale, comunidades e hortas. Sustentabilidade ou sobrevivência? | 5. Filosofias de Sobrevivência |
3º Seminário Internacional Museografia e Arquitetura de Museus: Conservação e técnicas sensoriais APRESENTAÇÃO O 3º Seminário Museografia e Arquitetura de Museus: Conservação e técnicas sensoriais dá continuidade aos encontros de profissionais e estudiosos da Arquitetura, Museologia, Patrimônio e História organizados pelo Grupo de Estudos de Arquitetura de Museus do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura - PROARQ / UFRJ desde 2001. Em 2012, o Seminário abordará a relação da Arquitetura e da Museologia com o Patrimônio museológico, observando as temáticas que envolvem a Conservação de bens culturais, conectando os campos disciplinares da Comunicação, Artes, História, Geografia, Sociologia, Antropologia, Educação, Economia, Administração e Turismo. Ao considerar os objetivos acadêmicos do PROARQ e da FAU/UFRJ, os quais aliam ensino, pesquisa e atividades de extensão, e integram os níveis de graduação e pós-graduação, o 3º Seminário Internacional Museografia e Arquitetura de Museus será desenvolvido por meio de palestras, mesas-redondas e sessões de comunicações com apresentações orais e apresentações na forma de pôsteres. O Seminário, de caráter Internacional, será realizado em Lisboa (entre 5 e 7 de novembro de 2012) no Auditório Guebuza, no prédio da Biblioteca Victor de Sá - Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias; e no Rio de Janeiro (entre 28 a 30 de novembro de 2012) no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ – na Avenida Rui Barbosa, Morro da Viúva - Flamengo, Rio de Janeiro A abrangência das perspectivas tecnológicas atuais faz com que o foco central do 3º Seminário Internacional Museografia e Arquitetura de Museus, priorize os subtemas Conservação e Técnicas sensoriais, destacando que a arquitetura dos edifícios de museus e a museografia são devidas à função social do Patrimônio museológico exibido em espaços históricos e modernos, públicos e institucionais. Neste sentido, os trabalhos a serem apresentados no Seminário poderão abordar os diferentes tipos de projetos e os diversos aspectos das origens, criação, gerenciamento e promoção das ações dessas instituições na atualidade. O 3º Seminário Internacional Museografia e Arquitetura de Museus: Conservação e técnicas sensoriais destina-se a estudantes de graduação e pós, profissionais, estudiosos e pesquisadores das diferentes áreas de conhecimento que são afins aos campos arquitetônico e museológico. A coordenação e organização do 3º Seminário caberão ao Grupo de Estudos de Arquitetura de Museus do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura – PROARQ da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em parceria com outras instituições de ensino e de cultura, destacando a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias – ULHT, a Universidade Técnica de Lisboa - UTL e a Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa - AEAULP. EIXOS TEMÁTICOS Os temas que serão discutidos abrangem a Conservação do patrimônio musealizado em face da utilização de técnicas sensoriais, tendo em vista a ampliação das possibilidades comunicacionais da arquitetura dos lugares e espaços expositivos, em que se incluem os edifícios e a cidade. Nesse sentido, as mesas-redondas, sessões de comunicações e apresentações de pôsteres do 3º Seminário Museografia e Arquitetura de Museus, serão enquadradas de acordo com os seguintes eixos temáticos:
CHAMADA DE TRABALHOS APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS PARA SELEÇÃO - FORMATO a) Definições gerais
b) Detalhes da formatação do artigo
c) Bibliografia
ENVIO DE TRABALHOS Os trabalhos completos para seleção devem ser enviados para o e-mail: seminarioarquiteturamuseus2012@gmail.com A data limite para a submissão de trabalhos é 30 de julho de 2012 CALENDÁRIO
INSCRIÇÕES As inscrições e o envio dos respectivos comprovantes para o email seminarioarquiteturamuseus2012@gmail.com deverão realizar-se até 1º de Outubro de 2012. Valor da inscrição: – R$ 200,00 (duzentos reais) Participante profissional – R$ 120,00 (cento e vinte reais) Participante docente – R$ 100,00 (cem reais) Participante docente sócio da AEAULP – R$ 50,00 (cinquenta reais) Participante discente As inscrições serão efetuadas até 1º de outubro de 2012, para conta bancária: Poupança Banco do Brasil Conta n º: 34094-4 Var (variação) 51 Agência: 4240-4 Titular:Luiz Manoel Cavalcanti Gazzaneo Para depósitos de fora do Brasil: SWILT BRASBRRJSBO IBAN 001424040000340944 COMISSÃO ORGANIZADORA Ceça Guimaraens, coordenadora UFRJ-FAU/PROARQ Luiz Manoel Gazzaneo UFRJ-FAU/PROARQ Judite Santos Primo Departamento de Museologia, ULHT Colaboradores: Maria das Graças Ferreira, doutoranda; Giovana Cruz, Álvaro Costa e Maurício Marinho de Castilho, mestrandos; Juliana Gomes e Mayara Maia Corrêa, estudantes de graduação. COMISSÃO CIENTÍFICA Ana Cristina dos Santos Tostões IST UTL João Manuel Barbosa Menezes Sequeira ULHT Judite Santos Primo ULHT Maria Marques Calado de Albuquerque Gomes FA UTL Mário Caneva de Magalhães Moutinho ULHT Pedro Marques Abreu FA UTL Pedro Antonio Janeiro FA UTL Pedro Jorge de Oliveira Leite ULHT Rui Barreiros FA UTL Vasco Maria Tavela de Sousa Santos Pinheiro ULHT Aline Montenegro MHN Angela Cardoso Guedes MHN Analucia Thompson IPHAN Carlos Gonçalves Terra UFRJ Elizabete Rodrigues de Campos Martins UFRJ Griselda Pinheiro Kluppel UFB Inês El-Jaick Andrade FIOCRUZ Jane Celina Santucci UFRJ Luiz Manoel Cavalcanti Gazzaneo UFRJ Maria Cecília Filgueiras Lima Gabriele UnB Maria Manuelina Duarte UFG Regina Abreu UNIRio Renato da Gama-Rosa Costa FIOCRUZ Sônia Maria de Barros Marques PPGAU/UFRN Valci Rubens de Oliveira de Andrade UFRJ Virginia Pitta Pontual UFPE |
CHAMADA DE TRABALHOS O Programa de Pós-Graduação em Arquitetura da UFRJ (PROARQ) realizará o Seminário Internacional Patrimônio e Paisagem em espaços lusófonos e hispânicos. O seminário será realizado em dois momentos, em Madrid e no Rio de Janeiro, a saber:
No Rio de Janeiro acontecerá simultaneamente a Conferencia Internacional sobre o Patrimônio e Desenvolvimento Regional [Conpadre’2012/n.14]. As mesas-redondas e sessões de comunicações do Seminário compreenderão as seguintes temáticas:
Formato dos artigos a) Definições Gerais
Avaliação de trabalhos Os trabalhos serão avaliados pela Comissão Científica, a qual será composta por professores e pesquisadores-doutores de faculdades de arquitetura e urbanismo de língua portuguesa e de língua espanhola. Para tanto, será utilizada a chamada “avaliação cega” com a aplicação dos critérios constantes em fichas e definidos pela Comissão Organizadora. O processo de avaliação dos artigos será realizado em duas etapas:
Os trabalhos poderão ser apresentados tanto em Madrid quanto no Rio de Janeiro, assim como nas duas cidades. Publicação Os livros com os artigos selecionados pela Comissão Cientifica serão lançados no Rio de Janeiro no dia 30 de novembro. Inscrições Participante profissional R$ 220,00 (duzentos e vinte reais) Participante docente R$ 140,00 (cento e quarenta reais) Participante sócio da AEAULP R$ 100,00 (cem reais) Participante discente R$ 100,00 (cem reais) As inscrições serão efetuadas até 1º de outubro de 2012, para conta bancária: Poupança Banco do Brasil Conta n º: 34094-4 Var (variação) 51 Agência: 4240-4 Titular: Luiz Manoel Cavalcanti Gazzaneo Para depósitos de fora do Brasil: SWILT BRASBRRJSBO IBAN 001424040000340944 A confirmação da inscrição será feita mediante o envio do comprovante de pagamento da taxa de inscrição para o email patrimonioepaisagem@gmail.com Cada um dos autores e cada um dos coautores deverá fazer a sua inscrição individualmente. Comissão Organizadora UFRJ – UPM Luiz Manoel Gazzaneo - Presidente (UFRJ - Brasil); Ana Esteban Maluenda (UPM-Espanha); Ana . Albano Amora (UFRJ - Brasil); Carlos Dias Coelho (UTL – Portugal); Cêça Guimaraens (UFRJ - Brasil); e Conceição Trigueiros (AEAULP / UTL – Portugal). Comissão Científica A Comissão Científica será composta por professores de faculdades de língua portuguesa e espanhola, a saber:
Realização e apoio O Seminário Internacional Patrimônio e Paisagem em espaços lusófonos e hispânicos será realizado em parceria com outras instituições de ensino e de cultura, destacando-se a Escola Técnica Superior de Arquitectura da Universidade Politécnica de Madri, a Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa, a REDE CONPADRE, e com o apoio do Docomomo-Rio, Instituto de Arquitetos do Brasil (Departamento do Rio de Janeiro), e da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. |
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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM REVITALIZAÇÃO URBANA E ARQUITETONICA PAISAGEM E PAISAGISMO Escola de Arquitetura . Universidade Federal de Minas Gerais Inscrições abertas Período: 15/06/2012 a 16/07/2012 Seleção com análise do currículo, do histórico e entrevista Professores e convidados do Brasil e do exterior O curso destina-se a arquitetos, urbanistas, designers, engenheiros, agentes culturais, historiadores, sociólogos, turismólogos e demais profissionais interessados na temática da paisagem. Existente desde 1996, esse tradicional curso abordará neste oferecimento, ao lado da revitalização de construções e espaços urbanos, o tema da paisagem e do paisagismo, suprindo uma lacuna na formação dos profissionais. Informações e inscrições: http://www.fundep.br ou pelo telefone (31) 3409-8820 |
A Casa do Baile, Pampulha, Belo Horizonte, inaugura no sábado, dia 26, às 11h, a exposição “José Forjaz – Arquitetura de Moçambique”, que integra a programação do Festival de Arte Negra de Belo Horizonte (FAN). A mostra traz os mais importantes trabalhos realizados pelo arquiteto José Forjaz em Moçambique e outros países do continente africano. Essa exposição foi produzida pelo Museu da Casa Brasileira de São Paulo, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), e está sendo trazida para a capital mineira pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura e da Associação Cultural dos Amigos do Museu de Arte da Pampulha. A mostra traz parte da arquitetura produzida na África nas últimas décadas, oferecendo ao público uma valiosa oportunidade de conhecer as afinidades culturais entre países que compartilham a língua portuguesa. |
O arquiteto, urbanista e designer de móveis José Forjaz integrou a sua atividade profissional as causas humanitárias como compromisso social, cultural, ambiental e político. Marcado pela terra moçambicana, Forjaz nunca mais se desligou da África, desenvolvendo, ao longo da vida, vários trabalhos em países do continente. Com foco retrospectivo e panorâmico, a mostra apresenta obras do início dos anos 1960 até os dias atuais. A exposição, que tem entrada gratuita, pode ser visitada até o dia 1º de julho, de terça a domingo, das 9h às 19h. Contextualizando a exposição “José Forjaz – Arquitetura de Moçambique”, serão apresentados painéis que trazem um trabalho de pesquisa, inventário e reflexão crítica sobre o patrimônio urbanístico, arquitetônico e paisagístico de Moçambique. O trabalho foi desenvolvido pelos professores e alunos da escola Faculdade de Arquitetura e Planejamento Físico da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, fundada por Forjaz em 1985. |
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Arquiteto e docente português, José Forjaz nasceu em 1936, em Coimbra. Em 1974, radicou-se em Moçambique, onde tem contribuído para o desenvolvimento da arquitetura africana, sempre associado ao planejamento físico e urbano e ao desenvolvimento socioeconômico. Formado em Arquitetura, em 1966, na Escola de Belas Artes do Porto, em Portugal, finalizou o mestrado em Arquitetura em 1968, na Columbia University, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Forjaz é autor de reconhecidos projetos construídos na segunda metade do século 20, com destaque para o Campus da Universidade de Botswana, Lesotho, a casa em Mbabane, na Suazilândia (1969-1970), a igreja do Seminário da Matola, o monumento de homenagem a Samora Machel e as casas Roxo Leão pai e filho. Em 1999, foi publicado o catálogo “Entre o Adobe e o Aço Inox - Ideias e Projetos (1962-1998)”, em sequência a uma exposição com o mesmo nome, onde são mostrados os trabalhos dos últimos 30 anos, essencialmente na África. Nas suas obras, o arquiteto aplica as tecnologias disponíveis com os valores e elementos naturais e simples, para obter, com clareza, nas formas procuradas, um sentido estético e poético. |
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O XXIV Congresso Panamericano de Arquitetos, maior evento promovido pela Federación Panamericana de Asociaciones de Arquitectos - FPAA, será realizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB, de 27 a 30 de novembro de 2012, no Centro Cultural e de Exposições de Maceió, capital do Estado de Alagoas, Brasil. O público qualificado, proveniente de 41 nações das Américas, propiciará momentos de profundos debates sobre os mais diversos assuntos concernentes aos campos de ação e reflexão crítica dos arquitetos. O evento terá por tema central "VIVER O TERRITÓRIO, IMAGINAR A AMÉRICA" nas seguintes dimensões propostas:a Casa, a Metrópole, as Celebrações, o Encontro e a Solidão, os Sistemas de Representação, a Virtualidade e os Territórios Verdes. A participação de delegações das associações nacionais e regionais de arquitetos ensejará também a realização de vários fóruns de discussão dos temas relacionados à organização das ações políticas das entidades em niveis nacional e continental, frente as diversas demandas e necessidades vivenciadas nas diferentes nações e realidades socioculturais. A estimativa de público para o evento é de cerca de 3.000 congressistas diretos e mais 6.000 visitantes indiretos. A capital alagoana está especialmente preparada para receber com toda estrutura de conforto e lazer os congressistas, dispondo de uma rede de hotéis diversificada e uma estrutura completa para o local do evento. |
XXIV Congresso Pan-Americano de Arquitetos Maceió − Alagoas − Brasil − 27 a 29/11/2012 VIVER O TERRITÓRIO, IMAGINAR A AMÉRICA Em um momento distante, quando céus e terras se multiplicavam com o conhecimento e a interação entre as suas várias partes, surge a América. Filha das grandes navegações, dos saques, do desenvolvimento da matemática, da cartografia, um de seus berços molda-se no momento em que a terra é circunavegada e os europeus chegam ao continente. Quando o tema é o território e a América está no centro das discussões, a dimensão do passado encontra a do presente pela necessidade contemporânea das trocas mútuas, da mobilidade, da manutenção da paz e da concórdia entre as nações. Territórios são como casas. Hábitats de uma ideia. Voláteis, articulam-se em fluxos e redes, mas alicerçam sólidas construções identitárias que rompem fronteiras geográficas e criam novas cartografias: transnacionais, continentais, americanas, pan-americanas.Mapear essas cartografias que se desenham em solo americano é o propósito deste XXIV Congresso Pan-Americano de Arquitetos. |
Interessam as que tomam como instrumento de desenho a alta tecnologia e assumem, por isso, grandes velocidades e até mesmo uma condição de independência do sítio físico. Mas, também, as corporais, que se imprimem aos poucos, pelos passos do homem na terra. Ambas constroem aldeias, estabelecem domínios próprios. Território, mais do que distinção entre domínios geográficos, leva-nos a compreender a terra como lugar circunscrito. A América, nesta dimensão, surge com seus diversos papéis e polifonias: material, imaterial, relacional, produtiva, simbólica, inventada. Quando os campos disciplinares isolados já não dão conta da complexidade dos fenômenos da ocupação territorial, inclusive daqueles da metrópole, torna-se urgente romper esse isolamento. Por isso, são bem-vindas as contribuições que articulem a arquitetura e o urbanismo a outros campos de conhecimento como o da arte, da cultura, da história, da geografia, da antropologia. Nessa perspectiva, o XXIV Congresso Pan-Americano convida os partícipes do mundo a conversarem sobre a qualidade e o teor dos encontros promovidos pela ideia da mobilidade e imersão da América em um contexto contemporâneo. |
1. Casa A casa é o território de maior significado quando se desloca este conceito para os limites mais reservados do diálogo entre o público e o privado. Singular ou plural, o desafio da casa está posto como direito universal. Nesse sentido, pretende-se discutir as tentativas bem-sucedidas de conceituar, projetar e produzir a “casa americana”. Em tempos de desterritorializações, do nomadismo, dos deslocamentos dos turistas e dos homens sob a demanda do trabalho, indaga-se acerca da sobrevivência e da transformação do conceito de abrigo. 2. Metrópole Inúmeras vilas e cidades americanas nasceram identificadas por muralhas e portas. Hoje o habitat das multidões desconhece a ideia de fronteira. Como projetar levando em conta metrópoles sem tamanho definido? Como tratar de territórios urbanos que, em vários aspectos práticos e concretos do quotidiano, abolem essa prática? O que dizer, por outro lado, da fortificação dessas fronteiras para os que dela lançam mão como estratégia de defesa, a exemplo dos condomínios fechados, das favelas que, de algum modo, retomam a ideia de limite? 3. Celebrações No lugar das guerras, as grandes comemorações entre os países concebem e nutrem o contato pacífico entre eles. Jogos olímpicos e outros acontecimentos de dimensão internacional promovem imensos movimentos de renovação urbana e alçam cidades à escala global do planeta. De forma inequívoca, nestas situações migratórias está presente a ideia de nação, ao tempo que se afirma a sociedade global. Como atuar diante desses impactos sobre vivências consolidadas? 4. Encontro e solidão Se a América, no seu nascimento, antecipa a noção de um mundo global, como enfrentou os possíveis traumas deste nascimento? Se as polaridades culturais hoje são requalificadas com a proposta das heranças compartilhadas, como a América conversa com o mundo, dentro desta escala? Como o arquiteto responde aos desafios da ideia de patrimônio mútuo? 5. Sistemas de representação Ao modo dos ninhos para os pássaros, mapas foram fundamentais na demarcação dos territórios, em especial no caso americano. São modos de ver o mundo. Em uma outra escala, assim também se portaram os desenhos gráficos dos arquitetos, hoje ampliados com a atenção ao vernáculo, aos experimentos intuitivos, pelo mergulho no mundo da espetacularização, das mídias e das novas poéticas. Buscar-se-á pensar nos diferentes estatutos disponíveis para expressar os territórios. 6. Virtualidade Separar o civilizado do inculto, o domesticado do selvagem, foram ações incisivas na construção da ideia de América. No século XXI as fronteiras não acolhem apenas os territórios físicos, mas os que se encontram permeados pelas mídias. A própria rede mundial de computadores é território disputado, colonizado e edificado. Para além dela, expressões como o pós-humano, o pós-orgânico, nos levam a considerar a remodelagem das matérias. Quando o território passa a constituir-se em um sistema de redes e interfaces, como fica o papel do corpo e do abrigo? 7. Territórios verdes Quando se pensa a natureza, um dos seus centros, a Amazônia, pulsa como um vigoroso coração. Locus de confluência de imaginários de origem, requer, em tempos de preocupações ecológicas e cataclismos, que o arquiteto pense seu destino. Onde fica o lugar da natureza, de evidente força no caso americano, quando, no contexto da cidade, o urbano não enxerga mais o rural? Há possibilidade de ajuste entre tecnologia e mundo natural, quando a arquitetura concebida como expressão do sítio, na sua dimensão geográfica e intempérica, é posta em xeque? |
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Arquitectura e representação, entendendo esta última na sua acepção mais lata, isto é, como um modo de tornar presente o que está ausente, surgem, como conceitos, mutuamente implicadas. Não é raro, aliás considerarmos que a arquitectura, em certos aspectos, não é muito mais do que isso: pura representação. Porquê? Porque o espaço que ela inaugura se desenvolve sobretudo no plano do simbólico: a interioridade e a exterioridade separadas por fronteiras com significância. A arquitectura não poderá jamais ser o simples invólucro de espaços destinados a actividades. A Arquitectura qualifica as actividades que no espaço por ela definida se desenvolvem e confere estatuto aos seus habitantes. Trata-se, assim e em primeiro lugar, de encarar aquilo que a arquitectura quer dizer. Por aqui, a arquitectura exibe e exibe-se através de formas significantes. Não é verdade que é, desde o momento em que o espaço enquanto forma reenvia para qualquer coisa diferente desse mesmo espaço, como extensão, por exemplo, que consideraremos as significações da arquitectura? Desta forma, o espaço só adquire espessura semântica quando se torna algo diferente dele mesmo, sobretudo para quem o vivencia. E a Arquitectura transforma-se, então e antes do mais, numa espécie de veículo. De resto, o próprio acto de habitar humano implica um processo deste tipo. É isso, aliás, que dá à Arquitectura o poder de qualificar o espaço. Não será, assim, estranho que dediquemos alguma reflexão ao facto de a arquitectura, como toda a representação, exigir sempre um palco. Esse é o tema de Palcos da Arquitectura. |
Arquitectura dos Símbolos O objecto arquitectónico como suporte de simbolismos. Espaço e Poder O edificado como cenário da ordem institucional. Arquitecturas Escritas, Ditas e Filmadas Arquitectura e urbanismo enquanto objectos de descrições na literatura e nos média. Tecno-Arquitectura As tecnologias de ponta exibidas retoricamente. A Cor da Invenção Tendências e correntes do Design contemporâneo. Arquitectura Verde O pensamento ecológico na sua vertente projectiva. Filosofia e Arquitectura Explicações e justificações do pensamento arquitectónico. Um Design sem Tempo O grau zero das formas. Arquitecturas da Lembrança e do Esquecimento Arquitectura que celebra ou esconjura a História e a Tradição. O Lugar dos Não-lugares A paisagem urbana nos sonhos e nos pesadelos. |
EAAE/ARCC International Conference The EAAE/ARCC International Conference, held under the aegis of the EAAE (European Association for Architectural Education) and of the ARCC (Architectural Research Centers Consortium), is a conference organized every other year, in collaboration with one of the member schools / universities of those associations, alternatively in North America or in Europe. The EAAE/ARCC Conferences began at the North Carolina State University College of Design, Raleigh / 1998 with a conference on Research in Design Education; followed by conferences in Paris / 2000, Montreal / 2002, Dublin / 2004, Philadelphia / 2006, Copenhagen / 2008, Washington / 2010, Milan / 2012 and Honolulu / 2014 (where Lisbon / 2016 has been announced). The conference discussions focus on research experiences in the field of architecture and architectural education, providing a critical forum for the dissemination and engagement of current ideas from around the world.
The issues are progressively refined and detailed, always open to general issues and the international dimension is expanding with a growing presence of researchers from other continents, what has been occurring since Copenhagen / 2008, with scholars and teachers from Australia, Africa or the Far East. |
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Este primeiro volume dos cadernos é dedicado aos elementos urbanos. Está organizado como uma colectânea de textos temáticos, abordando o tecido urbano e a sua decomposição elementar. Cada artigo trata um dos componentes do tecido a partir de uma sua faceta particular mas exemplificativa, utilizando sempre o desenho como instrumento insubstituível para a leitura e reflexão sobre a forma da cidade. Recorre maioritariamente ao material recolhido e produzido para a construção do Atlas Morfológico da Cidade em Portugal, projecto de fundo do grupo de investigação FORMA URBIS Lab, cumprindo assim um dos seus principais objectivos que consiste na disponibilização de um corpus de estudo sobre a cidade portuguesa, fundamental para o desenvolvimento de trabalhos sobre as questões da forma urbana. A obra organiza-se em nove partes, decompondo a cidade em vários estratos de leitura e depois analisa as suas componentes pública e privada. As- sim, são tratados [1] o tecido urbano, como o todo construído; [2] o traçado, como abstracção da for- ma urbana; e [3] a malha, como modelo conceptual de organização do espaço. De seguida explora-se a componente pública do objecto urbano através dos seus dois elementos fundamentais: [4] a rua, elemento comum, e [5] a praça, elemento de excepção. A reflexão sobre a componente privada do tecido é realizada numa abordagem ao [6] quarteirão, como unidade de agregação, [7] e à parcela, como unidade elementar. Por último, realiza-se uma aproximação ao construído através do [8] edifício público e do [9] edifício privado. |
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Este primeiro volume dos cadernos é dedicado aos elementos urbanos. Está organizado como uma colectânea de textos temáticos, abordando o tecido urbano e a sua decomposição elementar. Cada artigo trata um dos componentes do tecido a partir de uma sua faceta particular mas exemplificativa, utilizando sempre o desenho como instrumento insubstituível para a leitura e reflexão sobre a forma da cidade. Recorre maioritariamente ao material recolhido e produzido para a construção do Atlas Morfológico da Cidade em Portugal, projecto de fundo do grupo de investigação FORMA URBIS Lab, cumprindo assim um dos seus principais objectivos que consiste na disponibilização de um corpus de estudo sobre a cidade portuguesa, fundamental para o desenvolvimento de trabalhos sobre as questões da forma urbana. A obra organiza-se em nove partes, decompondo a cidade em vários estratos de leitura e depois analisa as suas componentes pública e privada. As- sim, são tratados [1] o tecido urbano, como o todo construído; [2] o traçado, como abstracção da for- ma urbana; e [3] a malha, como modelo conceptual de organização do espaço. De seguida explora-se a componente pública do objecto urbano através dos seus dois elementos fundamentais: [4] a rua, elemento comum, e [5] a praça, elemento de excepção. A reflexão sobre a componente privada do tecido é realizada numa abordagem ao [6] quarteirão, como unidade de agregação, [7] e à parcela, como unidade elementar. Por último, realiza-se uma aproximação ao construído através do [8] edifício público e do [9] edifício privado. |
1. Introdução 2. O Bairro de Alvalade e o desenho do quarteirão 3. Alvade, a manipulação do quarteirão no desenho da cidade 4. O quarteirão e a tipologia do edificado corrente em Alvalade 5. Conclusão: o quarteirão, a cidade e o projecto 7. A Parcela. Um instrumento de leitura dos elementos lineares emergentes João Silva Leite 7.1. A metamorfose de eixos infraestruturais 7.2. Parcela. A afirmação de uma componente urbana 7.3. A parcela urbana em elementos lineares não consolidados 7.4. Considerações finais 8. O Edifício Singular. Edifícios discretos Paulo Pereira 8.1. Lisboa. Nova Roma 8.2. O Pombalismo 8.3. Utilitas 8.4. Do jardim à agrimensura 8.5. Razão e tipo 9. O Edifício Comum. Casas lisboetas Xavier Monteys 9.1. Um esquema evolutivo 9.2. Os compartimentos da frente da rua 9.3. O independente 9.4. As escadas 9.5. Os logradouros da cidade 9.6. Corredores e portas 9.7. Nota final |
A colecção Cadernos de Morfologia Urbana é o resultado dos trabalhos e reflexões realizados pelo grupo de investigação Forma Uubis Lab sobre a forma da cidade, recorrendo ao abundante material produzido para o projecto de construção de um Atlas Morfológico da Cidade Portuguesa, para o que se propõe percorrer os grandes temas do estudo da cidade do ponto de vista da sua forma. Organiza-se em 4 volumes: I. Os elementos Urbanos Aborda os tecidos urbanos e os modelos de organização da sua forma, assim como a sua decomposição elementar. Organiza-se em três grupos temáticos: o tecido urbano como um todo e as suas componentes pública e privada. II. O Tempo e a Forma Aborda a forma da cidade na sua relação com o tempo, isto é, os tecidos urbanos no ponto de vista da sua permanente evolução e como resultado de diversos processos de sedimentação: formação, transformação, persistência e mudança. III. Outras Abordagens Aborda o contributo de diferentes disciplinas e a sua representação na arte, assim como a sua expressão noutros contextos territoriais. Apresenta visões complementares sobre o estudo da forma da cidade portuguesa. IV. Conceitos e Metodologias Aborda a Morfologia Urbana como campo disciplinar, destrinçando os seus conceitos básicos, as metodologias e instrumentos utilizados no seu estudo; e uma bibliografia temática de obras de referência e dos trabalhos desenvolvidos em Portugal. |
Preço de capa - 15,00€ Encomendar via e-mail ARGUMENTUM, Edições, Estudos e Realizações , Lda geral@argumentum.pt www.argumentum.pt www.facebook.com/pages/ Rua Antero de Figueiredo, 4-C 1700-041 Lisboa PORTUGAL Tel: (+351) 21 394 0547 Fax: (+351) 21 394 0548 |
![]() JORGE, G. (Coord.), 2013. Para uma Ética do Território. Faculdade de Arquitectura – Universidade de Lisboa. 216 pp. | ISBN: ISBN 978-972-9346-37-8 Livro disponível para aquisição presencial nos gabinetes 6.1.12 e 6.1.14 da FA-ULisboa ou envio por correio (nacional ou internacional). Mais informações: arquitecturas.mar@fa.ulisboa.pt |
O conceito de território encontra-se frequentemente associado à ideia de um espaço onde uma ordem específica, seja ela proveniente da Natureza ou dos vários tipos de jurisdição, é exercida. Assim, um território é um espaço onde a ordem de qualquer coisa ou de alguém se manifesta e é respeitada. Tal implica que o mundo, nas perspectivas pelas quais se constitui, que são sempre diferentes, é acessível através da descrição do conjunto dos seus territórios. Será então o carácter da ordem definidora de um território que caracteriza as diferentes disciplinas e ramos do conhecimento que usam este conceito (o de ordem) como instrumento de análise. Para que os diferentes objectos de estudo, assim constituídos, possibilitem uma descrição com sentido é necessário adoptar critérios axiológicos que acabam inevitavelmente por determinar uma hierarquização dos territórios (enquanto objectos e elementos classificáveis) e um juízo sobre a sua presença (enquanto objectos de desejo, de fruição, de posse ou de ordenamento). Contrariando a neutralidade reivindicada por uma noção corrente de cientificidade, o estudo do(s) territórios(s) não está isento de pré-juízos, tanto do ponto de vista ético quanto do estético. Aqui ficam reunidas as tentativas desenvolvidas no contexto do Seminário “Para uma Ética do Território" encerrando-se um ciclo de encontros científicos onde se exploraram temáticas desenvolvendo-se dentro ou na proximidade daquilo a que se convencionou chamar “Arquitecturas do Mar”. As contribuições, muito variadas, dos participantes, mais uma vez, alargaram o campo de pesquisa de um determinado Território. Qual? Aquele que, como conceito e como objecto de estudo, se define, a partir das diferentes perspectivas disciplinares implicadas na análise das regiões onde a influência do mar é sentida. Assim, da Cultura à Estética, do Património às Tecnologias da Informação, da Paisagem à Antropologia, percorreram-se as investigações individuais ou grupais, mais recentes já concluídas ou em vias de conclusão, sintetizadas nas comunicações e, depois, discutidas nas mesas redondas que se realizaram no termo de cada painel temático. Muito brevemente, poder-se-á considerar que as conclusões mais gerais apontam para a necessidade urgente de se implementar a legislação e os instrumentos de gestão integrada permitindo reabilitar, conservar e desenvolver sustentadamente a totalidade do território definido pelas regiões ribeirinhas do país. |
![]() JORGE, G. (Coord.), 2013. O (Re)verso da Paisagem – Filosofias da Pobreza e da Riqueza. Faculdade de Arquitectura – Universidade de Lisboa. 271 pp. | ISBN: 978-972-9346-35-4 Livro disponível para aquisição presencial nos gabinetes 6.1.12 e 6.1.14 da FA-ULisboa ou envio por correio (nacional ou internacional). Mais informações: arquitecturas.mar@fa.ulisboa.pt |
Em toda a Paisagem podemos sempre encontrar um verso e um reverso. Por verso entenderemos aquilo que se vê, enquanto que por reverso, aquilo que se não vê – em qualquer caso, de um determinado ponto de vista. Poder-se-á considerar que existe uma relação dialéctica entre verso e reverso como entre ricos e pobres? Talvez, mas o que é certo, e eventualmente importante, é que as duas faces da Paisagem só são distinguíveis e compreensíveis quando se apresentam em oposição. É que pontos de vista diferentes darão azo a vivências também diferentes e a paisagem, enquanto construção cultural, situada no espaço e no tempo, corresponde sempre a uma certa expectativa de quem a vê. A essa expectativa não serão estranhos, obviamente, os juízos económicos que percorrem um vasto campo de significação que vai da função à beleza. Mas Paisagem, na condição de algo assim construído, implicará sempre a existência de um seu reverso, da mesma maneira que uma peça de roupa ou um cenário de teatro implicam, respectivamente, um forro e uns bastidores. Dever-se-á isso ao facto de, à semelhança de qualquer dispositivo espacial de representação, a percepção daquilo a que chamamos paisagem, como tal, só ser possível com o concurso de uma ilusão, por vezes sustentada materialmente? A esta pergunta pode juntar-se outra. Que representa a paisagem? Ou, mais concretamente, onde vai a paisagem pedir emprestado o seu sentido? É verdade que dispomos de respostas simplificadas quando evocamos o nosso reportório de conceitos ambientais, as nossas experiências poéticas (sempre culturalmente codificadas) ou o mito. Em qualquer dos casos, algo se desenvolve aqui como um processo sempre dinâmico. E, de facto, é a partir do seu reverso que o, por assim dizer, mecanismo da paisagem funciona. Aquilo que é necessário promover, preservar ou recuperar exige o emprego de determinados meios e a mobilização de competências e, muitas vezes, da consciência do próprio público. Por isso mesmo, não existe, em rigor, paisagem absolutamente natural. A presença do Homem, imprescindível ao reconhecimento da sua existência, vem perturbar-lhe a solidão. Estranhamente, toda a potência comunicativa da paisagem assenta aí mesmo. Nos últimos cinco séculos ensinaram-nos a olhar para a Paisagem de modos específicos, familiarizando-nos com aquilo a que agora estamos a chamar o seu verso. Conseguiremos, agora, numa tentativa de elementar pedagogia, apreciar o seu actual reverso: onde, de um modo mais ou menos surdo, actua tudo aquilo que não deve ser visto, como os caboucos rudes de um palácio? Até porque, pelo verso e o reverso, a Paisagem é algo que merece a todos os títulos ser revisto como construção e como conceito. Aqui ficam reunidas as tentativas desenvolvidas no contexto do Seminário “O (Re)verso da paisagem – Filosofias da Pobreza e da Riqueza |
A Casinha dos Prazeres Jean-François de Bastide com desenho de Álvaro Siza Vieira Jean-François de Bastide (Marselha, 1724 – Milão, 1798), o autor deste A CASINHA DOS PRAZERES, que hoje se dá pela primeira vez em português, encontra-se entre os cultores da literatura libertina, embora quase todas as suas obras tenham passado praticamente despercebidas e não lhe tenham sequer granjeado um lugar no panteão dos autores libertinos do seu século: Duclos, Voisenon, Restif de la Bretonne, Chevrier, Dorat. Ora, este La petite maison não é bem um conto erótico, a não ser porque tem atado na ponta a fantasia da sedução. Na realidade, é muito mais uma narrativa de métodos e modelos arquitetónicos do que um repertório de estratagemas e lances amorosos. Ou é também isto, mas por causa daquilo. O texto resulta da colaboração de Bastide com o mestre e crítico de arquitetura Jacques-François Blondel, tendo sido publicado pela primeira vez em 1753 (a versão aqui trabalhada é a de 1763, que apareceu nos Contes de Bastide). Nele, a casinha dos prazeres do marquês de Trémicour ergue-se como personagem de uma intriga muito simples, que tem como base uma aposta: o marquês acha que a casinha chegará para seduzir a jovem Mélite; Mélite aposta que não. Mas a casinha é uma espécie de dueña ou alcoviteira ao serviço do sedutor. Adivinhe o leitor qual é o desenlace deste desafio… De facto, a casinha tão exaustivamente descrita por Bastide não podia deixar de ser um prodígio, embora, transcrita em palavras, nos aguce o apetite para uma qualquer reencenação das múltiplas maravilhas aí descritas (Peter Greenaway pelava-se por tê-la como cenário de um dos seus filmes). O livrinho foi escrito em pleno apogeu do rocaille tão ao gosto de Luís XV e da sua inseparável Madame de Pompadour. Ao leitor contemporâneo espantará o inquietante horror ao vazio desvelado pela narrativa. Mas o gosto da época era assim; Mélite extasia-se com as preciosidades (quantas mais melhor), às quais atribui o mais alto valor. Daí aos braços de Trémicour vão os braços de uma poltrona. ANTÓNIO MEGA FERREIRA (da Apresentação) Os espaços construídos na literatura, inventados ou evocando lugares reais tiveram sempre uma imensa influência no modo como vemos a cidade, a rua, a praça, a casa e o palácio, a nave e o quarto. São construções mentais e materiais que atravessam o arco do tempo e deram passagem a outra escrita e pensamento, da sociologia, da historiografia, da teoria e da crítica em arquitectura. É, porém, a eloquência verbal da literatura que dá ao silêncio aparente e grave da arquitectura uma voz que esta colecção ESPÉCIES DE ESPAÇOS, que toma de empréstimo o título de Georges Perec de 1974, pretende apresentar, sempre acompanhada por desenhos ou ilustrações. SUSANA OLIVEIRA (da Apresentação) Autor Jean-François de Bastide Colecção ESPÉCIE DE ESPAÇOS Dirigida por Susana Oliveira Tradução e apresentação António Mega Ferreira Desenhos Álvaro Siza Vieira Design e logótipo convidado Luís Mendonça |
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A evolução das formas urbanas de Lisboa e do Porto nos séculos XIX e XX Vitor Manuel Araújo de Oliveira Sinopse A obra Este livro analisa a evolução das formas urbanas de Lisboa e do Porto ao longo dos séculos XIX e XX. A primeira parte fornece um enquadramento teórico e metodológico da morfologia urbana, identificando as origens, desenvolvimento e características fundamentais das abordagens dominantes nesta área do conhecimento. Este enquadramento suporta a construção de uma matriz de análise que será aplicada no estudo das duas maiores cidades portuguesas. Na segunda parte do livro caracterizam-se os processos de expansão de Lisboa e Porto, identificando diferentes padrões em diferentes tempos e espaços destas cidades, e evidenciando os impactos dos grandes documentos de planeamento, desde os Planos Gerais de Melhoramento até aos atuais Planos Diretores Municipais. Conclui-se demonstrando que o estudo da forma urbana será enriquecido pela inclusão de novas atitudes metodológicas, nomeadamente o Redesenho Cartográfico suportado por Sistemas de Informação Geográfica. O autor Vítor Oliveira é investigador no Centro de Investigação do Território, Transportes e Ambiente (CITTA / FEUP) e professor auxiliar na Universidade Lusófona do Porto. É arquiteto pela FAUP, mestre em Planeamento e Projeto do Ambiente Urbano (FAUP/FEUP) e doutor em Engenharia Civil (FEUP). É presidente da ‘Rede Portuguesa de Morfologia Urbana’ (PNUM) e membro do Conselho Científico do International Seminar on Urban Form (ISUF). É editor da Revista de Morfologia Urbana e membro do quadro editorial da revista Urban Morphology. As suas áreas de investigação são a morfologia urbana, o planeamento urbano e a avaliação. |
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Nestes “temas vários” sobre a Arquitectura e o Urbanismo na antiga “África Portuguesa”, o arquitecto José Manuel Fernandes apresenta uma série de abordagens sobre a vasta temática da organização do espaço nos territórios colonizados pelos portugueses ao longo do meio milénio. | Assim surgem as cidades (Luanda), as fortalezas (Ilha de Moçambique, São Tomé, Cabo verde), os edifícios públicos (Angola) e as instalações fabri-rurais (as “roças” são tomenses). Finalmente, refere-se ainda a arquitectos autores de vasta obra de arquitectura no século XX, em Moçambique (João José Tinoco, Francisco de Castro) e em Angola (Fernando Batalha). | Sem preocupação exaustiva, esta colectânea de textos desenvolvidos nos últimos anos pretende vislumbrar um diferente universo de espaços e formas, tão notáveis como pouco conhecidos e estimados. |
Nasceu em Lisboa, Portugal, em 1953. Arquitecto licenciado pela Escola de Belas Artes de Lisboa em 1977. Professor Catedrático em História da Arquitectura i Urbanismo da Faculdade de Arquitectura de Lisboa (Doutoramento em 1993, Agregação em 1999). Docente convidado do Departamento de Arquitectura da Universidade Autónoma de Lisboa, e seu Director no período de 1998/2000). Director do Instituto de Arte Contemporânea/Ministério da Cultura em 2001/2003. | Investiga, escreve e publica regularmente sobre temas de História, Arquitectura e Urbanismo. Dos seus livros mais recentes refiram-se: Geração Africana (Lisboa, 2002), Português Suave – Arquitecturas do estado Novo (Lisboa, 2003) e Arquitectura e Indústria em Portugal no século XX (Lisboa, 2003). Coordenador do Mestrado em História da Arquitectura e do Urbanismo em Portugal/Portugal Contemporâneo/Séculos XIX e XX, na FAUTL, em 2004-2006. |
A Cidade Sou Eu é uma articulação original para conceituar cidade hoje. Este livro:
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Rosane Araújo é arquiteta e urbanista. Mestre e Doutorada em Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (PROURB/UFRJ). Realizou seu estágio pós-doutural entre 2010 e 2011 com apoio da Capes. Atualmente, é Visiting Scholar da Columbia University e diretora da ECIA. |
![]() O novo número da Colóquio-Letras, edição Maio-Agosto, associa-se às comemorações do ano Portugal/Brasil, dedicando o seu tema inicial a aspetos da literatura de ambos os países, tanto na poesia como na ficção, sobretudo contemporânea. Saulo Neiva aborda os diálogos de Os Lusíadas e a épica brasileira contemporânea; Sofia de Sousa Silva escreve sobre arte e artesanato em Mário de Andrade, João Cabral de Melo Neto e Sophia de Mello Breyner; Iumna Maria Simon contextualiza aquilo que considera ser uma retradicionalização «frívola» na poesia brasileira. |
Ainda no âmbito desta temática, Vera Bastazin reflete sobre a contaminação possível entre Hilda Hilst e Luís Miguel Nava, Ana Marques Gastão assina um artigo sobre «Clarice Lispector ou a autoentrevista» e Isabel Pires de Lima relaciona a obra de Fernanda Botelho e Nélida Pinõn com a Xerazade. Clarisse Fukelman detém-se, por outro lado, sobre a literatura de autoria feminina no Brasil, confinando-se a romancistas reveladas a partir da década de 90. Haverá também neste número espaço para evocar Benedito Nunes, pensador e ensaísta brasileiro recentemente falecido, num texto de Kenneth David Jackson. De Alberto Lacerda revelar-se-á, em texto de Luís Amorim de Sousa, a correspondência trocada com poetas brasileiros a exemplo de Cecília Meireles, Manuel Bandeira, Murilo Mendes, Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto ou Haroldo Campos. Obras de Eduardo Lourenço, Manuel Gusmão, Agostinho da Silva ou Yves Bonnefoy são alvo de recensões mais extensas, publicadas em «Notas & Comentários», respetivamente por António Marques, António Carlos Cortez, António Cândido Franco e Fabio Scotto. Revelam-se nesta edição, inéditos de Maria Alzira Seixo, Marco Lucchesi e Helena Carvalhão Buescu. A crónica é de autoria do escritor cabo-verdiano Germano Almeida e os desenhos, da série «Insetos e Insetas», são de Fernando Lemos. http://www.coloquio.gulbenkian.pt/ |
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Moderno Tropical é um livro onde a beleza nostálgica das cidades da África lusófona é fixada com afecto e sabedoria. Fala-nos do expressionismo sensual que lembra temperaturas cálidas, outras vezes tórridas, da transpiração e da exaltação do calor, da linha curva do movimento, da beleza dos corpos. Volumes, composição, grandes peças escultóricas. Depois das formas e da expressão. Lança a ideia das tipologias tropicais, dos lugares para viver essa vida de grande horizonte. (…) É essa boa vida – dos cinemas ao ar livre com esplanadas, ou da expressão religiosa feita com essa largueza de mundo e de cálculo estrutural, ou das galerias suspensas como ruas “levantadas” de modo a distribuir o acesso às habitações ao ar livre – que Ana Magalhães e Inês Gonçalves fixam com força e lirismo. É dessa vida – onde corpo e comunidade procuram fresco, sombra e, sobretudo, viver e conviver longe dos preconceitos pesados de um mundo tão fechado como era o de Portugal – que nos fala este livro. ANA TOSTÕES, do Prefácio No território africano sob domínio colonial português, menos sujeito à pressão dos cânones culturais do Estado Novo e ao mesmo tempo com mais necessidade de construção urbana, os arquitectos portugueses exploraram livremente o Movimento Moderno. A arquitectura dos anos 50 e 60 em África traduziu não só os ensinamentos da Carta de Atenas, de Le Corbusier, mas também as formas modernas desenvolvidas no Brasil. é à procura desse denominador comum - tropical - que Ana Magalhães e Inês Gonçalves numa viagem a Luanda, Lobito, Maputo e Beira, onde fazem um levantamento fotográfico dos edifícios de vanguarda aqui tratados. |
ANA MAGALHÃES nasceu em Lisboa , em 19665. Formou-se em Arquitectura em 1988 pela FATUL. É docente na Universidade Lusíada de Lisboa desde 1990, leccionando actualmente a disciplina de Arquitectura II. Desenvolve a tese de doutoramento na Universidade Lusíada, em associação com a Escola Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona. Exerce arquitectura em regime de profissão liberal desde 1989. INÊS GONÇALVES nasceu em Málaga, em 1964, e vive actualmente em Lisboa. Colabora regularmente com vários jornais e revistas. O seu trabalho fotográfico está publicado em livros como Cabo Verde, Goa: Histórias de Um Encontro, com Catarina Portas, Agora Luanda, em co-autoria com Kiluanje Liberdade. A sua obra está representada em várias colecções públicas e privadas. |
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O Património Urbano e Arquitetónico é expressivo em Maputo, palco privilegiado de vários tempos de construção que deixaram as suas marcas, onde o saber da Arquitetura urbana ditou o método através do “traçado” que, também ele com valor patrimonial, albergou e sedimentou o quadro edificatório. | O registo das obras resultou não só da sua qualidade como também do significado que tiveram nos tempos de assentamento urbano da cidade, contribuindo de forma inequívoca para a identidade urbana da capital moçambicana. Não é, portanto, possível imaginar o quadro edificatório sem a prática do traçado que determinou a estrutura urbana de Maputo. |
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“A realidade tem sido lida como sendo uma superficialidade controlada, enfatizada por um sistema indutor de informação persuasiva e dirigida, fazendo com que a sociedade não identifique, absorva ou relacione em profundidade as verdadeiras questões, facilitando que se estabeleçam padrões de influências geridos por “opinion makers”. |
Trata-se de uma reflexão sobre os valores, a simbologia e a realidade dos dias de hoje no mundo da arquitectura, da arte e não só. O autor Arquitecto pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, em 1973. Pós-Graduação em "Conservação e Recuperação de Edifícios e Monumentos", Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, em 1984. |
É Doutorado em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, em 1993. Actualmente, é Professor Catedrático de Arquitectura e Urbanismo da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa. |
O Programa de Pós-graduação em Arquitetura da FAU-UFRJ – PROARQ, imprimindo continuidade aos encontros científicos internacionais realizados desde 2007, promoveu em 2011 o Seminário Internacional Espaços culturais e turísticos em países lusófonos. À maneira dos encontros anteriores, o seminário refletiu As conexões da teoria, do projeto e da produção arquitetónica, envolvendo o turismo e observando os principais temas de que tratam os estudiosos do ambiente, da história e do património. Ao fazer o percurso sobre os projetos e as pesquisas desenvolvidas nas regiões lusófonas, os participantes articularam em suas análises as categorias de áreas afins que tratam da organização e das formas do espaço físico e social, enfocando a Arquitetura e o Turismo em relação ao Urbanismo e ao Paisagismo. |
A interdisciplinaridade foi o eixo que possibilitou reunir a mais recente produção científica de pesquisadores, docentes e discentes de programas de pós-graduação e de outras entidades de pesquisa. Portanto, o caráter interdisciplinar do Seminário possibilitou a elaboração de análises amplas de conceitos, métodos, técnicas e fatos decorrentes de momentos marcantes para o nosso desenvolvimento físico-espacial e social. O Seminário Internacional Espaços culturais e turísticos em países lusófonos estruturou-se em grandes áreas e os estudos reunidos nesta publicação correspondem à temática central do evento, agrupando-se em quatro títulos. Organização Luiz Manoel Gazzaneo |
Desenvolvimento urbano e Turismo![]() |
Arquitetura, Património e Turismo![]() |
Cidades e Turismo![]() |
Cultura e Turismo![]() |
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Os textos reunidos nesta coletânea foram elaborados a partir do Seminário Internacional “Reconversão e Regularização de Loteamento de Génese Ilegal: Análise comparativa Portugal-Brasil”, realizado na PUC-SP, em 2008. A relevância dos trabalhos aqui publicados expressa-se ma atualidade das questões tratadas e na importância das análises apresentadas, no que diz respeito às possibilidades de compreensão e ao alcance das políticas públicas referentes à regularização do solo urbano, tanto em Portugal como no Brasil. Considera-se que a sua principal contribuição seja chamar a atenção para a atualidade de um tema que foi pouco trabalhado na universidade e ao longo dos anos 1990, quer em Portugal em face da expectativa de uma reconversão rápida na sequência da publicação de uma Lei excepcional (91/95) que remeteu aos proprietários a responsabilidade primeira de reconversão, quer no Brasil, pela crença no avanço das políticas urbanas e nas conquistas da legislação urbanística, sobretudo a partir da Constituição Brasileira de 1988. Organizadoras: Lucia Bógus, Isabel Raposo, Suzana Pasternak |
A socialização do conhecimento e a troca mundializada de informações anunciaram, desde meados do século XX, grandes transformações socioespaciais e, conseqüentemente, culturais. A promoção das atividades do setor cultural - marcos principais das ações do Estado neste início do século XXI - passou a ser demasiadamente priorizada, e, portanto, os recursos aplicados em museus e centros culturais intentaram garantir o desenvolvimento econômico de algumas cidades. Nesta perspectiva, o campo cultural gerou empregos e recuperou espaços urbanos que se encontravam em decadência física. As áreas centrais e periféricas das cidades tornaram-se objetos de qualificação simbólica e, de modo especial, as funções originais de edifícios históricos foram transformadas. Por outro lado, novas instituições culturais tornaram real o acesso às diferentes formas de cultura. Enfim, as mudanças conceituais e operacionais dos museus enfatizaram a dimensão humana e a função social destes, induzindo a participação dos diferentes grupos e reconhecendo, de modo amplo, a importância dos indivíduos. Em tal contexto, o 2° Seminário Internacional Museografia e Arquitetura de Museus trata dos temas Identidades e Comunicação na perspectiva de discutir as abordagens atuais das arquiteturas mais imagéticas das grandes e pequenas cidades. E, ao considerar que os novos espaços culturais e os novos lugares de memória são atos arquitetônicos |
contestadores de padrões superados, recupera expressões originais e problematiza tendências museográficas da atualidade. A comemoração das seis décadas e meia da fundação da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio de Janeiro também motivou a discussão das matérias e significados que os museus imprimem às cidades e ao patrimônio. As publicações de produtos e resultados do Seminário registram as idéias expostas e discutidas em palestras, mesas-redondas e sessões temáticas. No livro, encontram-se artigos de palestrantes que foram enviados em tempo de serem assim publicados. No CDRom estão gravados os trabalhos completos dos participantes das sessões temáticas, os quais foram selecionados e produzidos por pesquisadores, professores e estudantes europeus e de várias regiões do Brasil. As pessoas e instituições que colaboraram de diferentes formas para a realização deste encontro são muitas e agradecemos a todas estas. A diretora da FAU Denise Barcellos Pinheiro Machado foi incentivadora essencial e, portanto, aqui representa aqueles que trabalharam para o eficaz desenvolvimento dos objetivos desse encontro de estudiosos da cidade e dos museus urbanos e públicos.
Cêça Guimaraens, arquiteta |
2º Seminário Internacional Museografia e Arquitetura de Museus - Identidades e Comunicação O 2º Seminário Museografia e Arquitetura de Museus: Identidades e Comunicação dá continuidade aos encontros de profissionais e estudiosos da Museologia, História, Arquitetura e Urbanismo organizados pelo Grupo de Estudos de Arquitetura de Museus da UFRJ, a saber: Seminário Museus, Arquitetura e Reabilitação Urbana, Seminário Museus & Cidades; 1º Seminário Internacional Museografia e Arquitetura de Museus; e o Seminário e Exposição Salão de 1931: diferenças em processo. O 2º Seminário Internacional Museografia e Arquitetura de Museus: Identidades e Comunicação aborda a relação da Museologia com a Arquitetura e o Patrimônio, as temáticas que conectam estes campos disciplinares à História, Comunicação, Artes, Geografia, Sociologia, Antropologia, Educação, Economia, Administração e Turismo. O Seminário, de caráter Internacional, realiza-se entre 16 a 19 de novembro de 2010. A abrangência das perspectivas tecnológicas atuais faz com que o foco central do 2º Seminário Internacional Museografia e Arquitetura de Museus priorize os subtemas Identidade e Comunicação, destacando que a arquitetura dos edifícios de museus e a museografia são devidas à função social destes organismos e ao uso de espaços históricos e modernos, e considerando-os públicos e institucionais. Neste sentido, os trabalhos apresentados no Seminário abordam os diferentes tipos de projetos e os diversos aspectos das origens, criação, gerenciamento e promoção das ações dessas instituições na atualidade. O 2º Seminário Internacional Museografia e Arquitetura de Museus: Identidades e Comunicação destina-se a estudantes de graduação e pós, profissionais, estudiosos e pesquisadores das diferentes áreas de conhecimento que são afins aos campos arquitetônico e museológico. |
A coordenação e organização do 2º Seminário cabe ao Grupo de Estudos de Arquitetura de Museus do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura – PROARQ da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em parceria com outras instituições de ensino e de cultura. Ao considerar os objetivos acadêmicos do PROARQ e da FAU/UFRJ, os quais aliam ensino, pesquisa e atividades de extensão, e integram os níveis de graduação e pós-graduação, o 2º Seminário Internacional Museografia e Arquitetura de Museus desenvolve-se por meio de palestras e mesas redondas e sessões de comunicações. Os temas sobre os quais serão discutidas a articulação e a importância do patrimônio museal e das possibilidades comunicacionais da arquitetura e da museografia são os seguintes:
Aline Montenegro Magalhães (MHN – IBRAM / MinC), Gilberto Sarkis Yunes (UFSc - PPGAU) , Guilherme Araújo de Figueiredo (UFJF – FAU), José Gorjão Jorge (FA – UTL), Leandro Medrano (Unicamp), Marcelo Firer (Unicamp – MEC), Margaret Lica Chokyu (UFRJ – FAU), Maria Calado (FA-UTL), Maria Cecilia Gabriele (UnB – FAU), Maria Cristina Cabral (UFRJ – FAU - PROURB), Nivaldo Vieira Andrade Junior (UFBa ), Regina Abreu (UNIRio), Patrizia di Trapano (UFRJ – EBA), Paulo Tormenta Pinto (ISCTE – Portugal), Ricardo Brügger Cardoso (UFRB) e Tereza Fonseca (Universidade do Porto), são os componentes da Comissão Científica, a qual selecionou os trabalhos apresentados no Forum de Ciência e Cultura do campus da Praia Vermelha da UFRJ, no bairro da Urca, na cidade do Rio de Janeiro. Comissão organizadora |
Eixo I - A cidade e o discurso dos museus

 Adriano Tomitão Canas
 MASP: museu e cidade em Pietro M. Bardi, O 

Alberto Goyena 
Rituais urbanos de despedida: reflexões sobre procedimentos de demolição e práticas de colecionamento 

Ana Paula Pinheiro 
Iconicidade, contexto e intervenções patrimoniais: qualidades comunicativas e expositivas dos Museus 

Camila Bezerra Furloni 
Arquitetura de museu: espaços de/para exposição 

Carla Gastaud 
Museu, permanência e transformação 

Claudia Dall´Igna 
Museu, permanência e transformação 

Daniela José da Silva 
Museu, Cidade e Identidade na era da indústria cultural: olhares sobre o Museu Rodin e o Museu do Pão 

Elizabete Rodrigues de Campos Martins 
Persistência da memória: a trajetória do museu regional Casa dos Ottoni em Serro, Minas Gerais, A 

Fábio Lopes de Souza Santos 
Museu em chuteiras: futebol, euforia e nação em espaços de imersão, O 

Fernando Diniz Moreira 
Do universal ao local: o museu da Fundação Iberê Camargo
 
Gilberto Sarkis Yunes 
Requalificação da paisagem da Fortaleza de São José da Ponta Grossa 

Giovana Cruz Alves 
Lugar da arte um breve panorama sobre a arquitetura dos museus e centros culturais, O 

 Helio Herbst Toda ideia tem seu lugar: interlocuções das bienais do Museu de Arte Moderna com a cidade de São Paulo 

Hélio Hirao 
Museu Histórico e Arquivo Municipal de Presidente Prudente SP: patrimônio, projeto e identidade na cidade contemporânea, O

 Hugo Sukman 
Novo MIS e a identidade carioca, O 

Jaqueline Pugnal da Silva 
Dialética do antigo-novo na arquitetura de museus a partirda Interpretação do Museu de Arte de São Paulo – MASP, A

 Leopoldo Eurico Gonçalves Bastos 
Museu Gallo-Romano de Fourvière, Zehrfuss (1911-1996) : um olhar ao passado com sensações presentes, O 

 Lívia Morais Nóbrega 
Do universal ao local: o museu da Fundação Iberê Camargo 

Luiz Fernando Reis 
Persistência da memória: a trajetória do museu regional Casa dos Ottoni em Serro, Minas Gerais, A 

Luiz Manoel Gazzaneo 
Do Palácio Imperial ao Museu Imperial 

Maíra Teixeira Pereira 
Museu, cidade e identidade na era da indústria cultural: olhares sobre o Museu Rodin e o Museu do Pão |
Manoela Rossinetti Rufinoni
 Museu e cidade na contemporaneidade: a interpretação museológica dos espaços urbanos Manuela Marques Lalane 
Requalificação da paisagem da Fortaleza de São José da Ponta Grossa Maria Dulce Loução Pela estrada fora Itinerário de viagens a um museu imaginado Mauricio Candido da Silva 
Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo: arquitetura, museografia e história Nádia Campos Silva Pela estrada fora Itinerário de viagens a um museu imaginado Pedro António Janeiro 
Casas, museus e epitáfios (da vala-comum que é a minha memória): desenhos, pinturas, outros patrimónios e outras culturas visuais Pedro Henrique Máximo Pereira 
Museu, cidade e identidade na era da indústria cultural: olhares sobre o Museu Rodin e o Museu do Pão Renata Hermanny de Almeida 
Dialética do antigo-novo na arquitetura de museus a partirda interpretação do Museu de Arte de São Paulo – MASP, A Rodolfo Marques Sastre 
Museografia em prédios de caráter histórico: espaço, linguagem e percurso no estudo de duas exposições Rodrigo Morganti Neres 
Museu Histórico e Arquivo Municipal de Presidente Prudente SP: patrimônio, projeto e identidade na cidade contemporânea, O Rui Barreiros Duarte 
Iconicidade, contexto e intervenções patrimoniais: qualidades comunicativas e expositivas dos Museus Sérgio Castello Branco Nappi 
Requalificação da paisagem da Fortaleza de São José da Ponta Grossa Eixo II - As perspectivas didáticas e comunicativas na museografia Airton Cattani 
Design de exposição e experiência estética no museu contemporâneo Amanda Saba Ruggiero 
Brazil Projects: questões sobre a recepção da arte brasileira Ana Cristina Audebert Ramos de Oliveira 
Arquitetura de museus nos cursos de graduação em museologia no Brasil, A Benvinda de Jesus Ferreira Ribeiro 
Processo de conservação e restauração da escultura "Oscar" no Museu Nacional de Belas Artes, O Bráulio Romeiro 
Espaços expositivos de Robert Smithson, Os Carlos Alberto Santos Costa 
Arquitetura de museus nos cursos de graduação em museologia no Brasil, A Ceres Storchi 
Novas perspectivas apontadas para os museus do futebol: o museu do Sport Club Internacional César Sartorelli 
Exposição de projeto: arquitetura de exposições de Lina Bo Bardi e Gisela Magalhães, A |
Cristiane Rose Duarte Museu, cultura e identidade: uma perspectiva da acessibilidade de pessoas com deficiência aos museus tombados pelo patrimônio Fábio Lopes de Souza Santos Espaços expositivos de Robert Smithson, Os Gabriela Faria Implantação de ecomuseus em áreas de proteção ambiental: estudos iniciais para o Ecomuseu Ilha Grande, RJ - Unidades Museu do Cárcere e Museu do Meio Ambiente Gabriela Machado Alevato Implantação de ecomuseus em áreas de proteção ambiental: estudos iniciais para o Ecomuseu Ilha Grande, RJ - Unidades Museu do Cárcere e Museu do Meio Ambiente Gelsom Rozentino de Almeida Implantação de ecomuseus em áreas de proteção ambiental: estudos iniciais para o Ecomuseu Ilha Grande, RJ - Unidades Museu do Cárcere e Museu do Meio Ambiente Gilson Antônio Nunes Arquitetura de museus nos cursos de graduação em museologia no Brasil, A Guilah Naslavsky Museu Cobogó: um dos possíveis museus de arquitetura Gustavo Cossio Design de exposição e experiência estética no museu contemporâneo Helena Cunha de Uzeda Limites de fruição: espaços de observação e circulação nas exposições de arte, Os José Afonso Botura Portocarrero Museu Rondon: culturas indígenas, antropologia e arquitetura em Mato Grosso Julia Wagner Pereira Implantação de ecomuseus em áreas de proteção ambiental: estudos iniciais para o Ecomuseu Ilha Grande, RJ - Unidades Museu do Cárcere e Museu do Meio Ambiente Lilian Mariela Suescun Florez Jardins botânicos: entre a linguagem da ciência e a comunicação com o público Lívia Morais Nóbrega Arquitetura e narrativa: um estudo analítico do Museu do Homem do Nordeste (MUHNE) Luiz Manuel do Eirado Amorim Arquitetura e narrativa: um estudo analítico do Museu do Homem do Nordeste (MUHNE) Marcos Solon Kretli da Silva Fluidez, liquidez, imersão e interatividade na arquitetura museográfica contemporânea Maria Fátima Roberto Machado Museu Rondon: culturas indígenas, antropologia e arquitetura em Mato Grosso Mariana Madureira Espaço da cultura na contemporaneidade: museu global x museu local, O Nico Rocha Novas perspectivas apontadas para os Museus do Futebol: o museu do Sport Club Internacional Paulo Roberto Sabino Arquitetura de museus: relações entre exposição e patrimônio Pedro Marques de Abreu Mãe das musas Acerca da arquitectura dos museus e da sua essência, A |
Regina Cohen Museu, cultura e identidade: uma perspectiva da acessibilidade de pessoas com deficiência aos museus tombados pelo patrimônio Ricardo Coelho Aspectos da cenografia de exposições no Brasil e a ação precursora de Lina Bo Bardi Ricardo Gomes Lima Implantação de ecomuseus em áreas de proteção ambiental: estudos iniciais para o Ecomuseu Ilha Grande, RJ - Unidades Museu do Cárcere e Museu do Meio Ambiente Robson Xavier da Costa Museu Cobogó: um dos possíveis museus de arquitetura Sílvia Rala Perspectivas didácticas e comunicativas da Museologia e da Museografia no Design. A 'arquitectura' dos novos espaços museais Sonia Marques Museu Cobogó: um dos possíveis museus de arquitetura Stella Regina Miguez Estudos para implementação de um centro de documentação e referência em arquitetura: o caso do acervo de projetos da Biblioteca Fauusp Teresa Cristina Moletta Scheiner Jardins botânicos: entre a linguagem da ciência e a comunicação com o público Thereza Christina de Almeida Rosso Implantação de ecomuseus em áreas de proteção ambiental: estudos iniciais para o Ecomuseu Ilha Grande, RJ - Unidades Museu do Cárcere e Museu do Meio Ambiente Eixo III - Adequação funcional e eficiência energética em edifícios de museus Alvaro Augusto de Carvalho Costa Linguagem dos espaços: luz e movimento nos museus, A Ana Vitória Mello de Souza Gomes Adequação ambiental e eficiência energética para o Museu de Arte Sacra da Bahia Bárbara Andrade Museus sustentáveis: estudo de caso da Casa da Descoberta na Universidade Federal Fluminense Cristina Lodi Sustentabilidade ambiental, econômica e social nos novos museus cariocas: Museu do Amanhã, Museu de Arte do Rio e novo Museu da Imagem e do Som Eduardo Spinazzola Museu da Língua Portuguesa Projeto de adaptação e restauro da Estação da Luz Griselda Pinheiro Klüppel Adequação ambiental e eficiência energética para o Museu de Arte Sacra da Bahia Larissa Graça Museu do Futebol: programa de acessibilidade Márcia Rebouças Freire Adequação ambiental e eficiência energética para o Museu de Arte Sacra da Bahia Marina Byrro Ribeiro Desafios da arquitetura de museus adaptada ao meio ambiente |
Eixo I - A cidade e o discurso dos museus Arquitetura de museu: espaços de/para exposição Camila Bezerra Furloni Casas, museus e epitáfios (da vala-comum que é a minha memória): desenhos, pinturas, outros patrimónios e outras culturas visuais Pedro António Janeiro Dialética do antigo-novo na arquitetura de museus a partirda Interpretação do Museu de Arte de São Paulo – MASP, A Jaqueline Pugnal da Silva, Renata Hermanny de Almeida Do Palácio Imperial ao Museu Imperial Luiz Manoel Gazzaneo Do universal ao local: o museu da Fundação Iberê Camargo
 Lívia Morais Nóbrega, Fernando Diniz Moreira Iconicidade, contexto e intervenções patrimoniais: qualidades comunicativas e expositivas dos Museus 
Ana Paula Pinheiro, Rui Barreiros Duarte Lugar da arte um breve panorama sobre a arquitetura dos museus e centros culturais, O
 Giovana Cruz Alves MASP: museu e cidade em Pietro M. Bardi, O
 Adriano Tomitão Canas Museografia em prédios de caráter histórico: espaço, linguagem e percurso no estudo de duas exposições
 Rodolfo Marques Sastre Museu, cidade e identidade na era da indústria cultural: olhares sobre o Museu Rodin e o Museu do Pão 
Daniela José da Silva, Pedro Henrique Máximo Pereira, Maíra Teixeira Pereira Museu e cidade na contemporaneidade: a interpretação museológica dos espaços urbanos
 Manoela Rossinetti Rufinoni Museu em chuteiras: futebol, euforia e nação em espaços de imersão, O 
Fábio Lopes de Souza Santos, David Sperling Museu Gallo-Romano de Fourvière, Zehrfuss (1911-1996) : um olhar ao passado com sensações presentes, O 
Leopoldo Eurico Gonçalves Bastos |
Museu Histórico e Arquivo Municipal de Presidente Prudente SP: patrimônio, projeto e identidade na cidade contemporânea, O 
Hélio Hirao, Rodrigo Morganti Neres Museu, permanência e transformação
 Claudia Dall´Igna, Carla Gastaud Novo MIS e a identidade carioca, O
 Hugo Sukman Pela estrada fora itinerário de viagens a um museu imaginado
 Maria Dulce Loução, Nádia Campos Silva Persistência da memória: a trajetória do museu regional Casa dos Ottoni em Serro, Minas Gerais, A 
Luiz Fernando Reis, Elizabete Rodrigues de Campos Martins Requalificação da paisagem da Fortaleza de São José da Ponta Grossa 
Manuela Marques Lalane, Gilberto Sarkis Yunes, Sérgio Castello Branco Nappi Rituais urbanos de despedida: reflexões sobre procedimentos de demolição e práticas de colecionamento
 Alberto Goyena Toda ideia tem seu lugar: interlocuções das bienais do Museu de Arte Moderna com a cidade de São Paulo
 Helio Herbst Eixo II - As perspectivas didáticas e comunicativas na museografia Arquitetura de museus nos cursos de graduação em museologia no Brasil, A
 Gilson Antônio Nunes, Ana Cristina Audebert Ramos de Oliveira, Carlos Alberto Santos Costa Arquitetura de museus: relações entre exposição e patrimônio
 Paulo Roberto Sabino Arquitetura e narrativa: um estudo analítico do Museu do Homem do Nordeste (MUHNE)
 Lívia Morais Nóbrega, Luiz Manuel do Eirado Amorim Design de exposição e experiência estética no museu contemporâneo Gustavo Cossio, Airton Cattani Espaço da cultura na contemporaneidade: museu global x museu local, O 
Mariana Madureira |
Espaços expositivos de Robert Smithson, Os 
Bráulio Romeiro, Fábio Lopes de Souza Santos Estudos para implementação de um centro de documentação e referência em arquitetura : o caso do acervo de projetos da Biblioteca Fauusp 
Stella Regina Miguez Exposição de projeto: arquitetura de exposições de Lina Bo Bardi e Gisela Magalhães, A 
César Sartorelli Fluidez, liquidez, imersão e interatividade na arquitetura museográfica contemporânea 
Marcos Solon Kretli da Silva Implantação de ecomuseus em áreas de proteção ambiental: estudos iniciais para o Ecomuseu Ilha Grande, RJ Unidades Museu do Cárcere e Museu do Meio Ambiente
 Gabriela Machado Alevato, Thereza Christina de Almeida Rosso, Ricardo Gomes Lima, Gelsom Rozentino de Almeida, Julia Wagner Pereira, Gabriela Faria Jardins botânicos: entre a linguagem da ciência e a comunicação com o público 
Lilian Mariela Suescun Florez, Teresa Cristina Moletta Scheiner Limites de fruição: espaços de observação e circulação nas exposições de arte, Os 
Helena Cunha de Uzeda Mãe das musas. Acerca da arquitectura dos museus e da sua essência, A
 Pedro Marques de Abreu Brazil Projects: questões sobre a recepção da arte brasileira 
Amanda Saba Ruggiero Museu Cobogó: um dos possíveis museus de arquitetura 
Guilah Naslavsky Professora, Sonia Marques, Robson Xavier da Costa Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo: arquitetura, museografia e história 
Mauricio Candido da Silva Museu Rondon: culturas indígenas, antropologia e arquitetura em Mato Grosso. 
Maria Fátima Roberto Machado, José Afonso Botura Portocarrero Museu, cultura e identidade: uma perspectiva da acessibilidade de pessoas com deficiência aos museus tombados pelo patrimônio
 Regina Cohen, Cristiane Rose Duarte |
Novas perspectivas apontadas para os museus do futebol: o museu do Sport Club Internacional
 Nico Rocha, Ceres Storchi Perspectivas didácticas e comunicativas da museologia e da museografia no design. A 'arquitectura' dos novos espaços museais
 Sílvia Rala Processo de conservação e restauração da escultura "Oscar" no Museu Nacional de Belas Artes, O 
Benvinda de Jesus Ferreira RIBEIRO Eixo III - Adequação funcional e eficiência energética em edifícios de museus Adequação ambiental e eficiência energética para o Museu de Arte Sacra da Bahia 
Griselda Pinheiro Klüppel, Ana Vitória Mello de Souza Gomes, Márcia Rebouças Freire Desafios da arquitetura de museus adaptada ao meio ambiente 
Marina Byrro Ribeiro Linguagem dos espaços: luz e movimento nos museus, A
 Alvaro Augusto de Carvalho Costa Museu da Língua Portuguesa. Projeto de adaptação e restauro da Estação da Luz 
Eduardo Spinazzola Museu do Futebol: programa de acessibilidade 
Larissa Graça Museus sustentáveis: estudo de caso da Casa da Descoberta na Universidade Federal Fluminense
 Bárbara Andrade Sustentabilidade ambiental, econômica e social nos novos museus cariocas: Museu do Amanhã, Museu de Arte do Rio e novo Museu da Imagem e do Som
 Cristina Lodi |
Reitor |
Projeto gráfico e rótulo |
Adriano Tomitão Canas
Doutor, Arquiteto e Urbanista pela Universidade Federal de Uberlândia. E-mail: adrcanas@uol.com.br Resumo Este texto pretende compreender o projeto museológico proposto para o Museu de Arte de São Paulo (MASP) inserido nas discussões internacionais relacionadas à renovação do papel dos museus na cidade do pós-guerra. No discurso elaborado por Pietro Maria Bardi para apresentar o MASP à época de sua criação em 1947, encontra-se sintonias com as discussões presentes no debate internacional entre os arquitetos modernos que buscavam por uma renovação da função dos museus e do seu papel na transformação do espaço da cidade. No campo da arquitetura, em um período de revisão de suas primeiras proposições, os museus tornaram-se peças chaves nas estratégias dos arquitetos modernos atuantes no pós-guerra, com propostas de restabelecer, para as cidades, pontos vivos que pudessem transformar os velhos centros ou construir outros novos. Lugares destinados às obras de arte na cidade moderna já haviam sido propostos no IV CIAM de 1933, que originou a Carta de Atenas e Can our Cities Survive? O tema foi desenvolvido no VIII CIAM intitulado "O Coração da Cidade", de 1951, no qual a proposta de museus como "laboratórios" encontra-se nas proposições de Le Corbuiser e de Josep Lluis Sert em seus discursos na busca por uma transformação dos centros das cidades através da criação de pontos estratégicos que viriam a contribuir para recuperar um sentido de coletividade. Le Corbusier cita o MASP da Sete de Abril como um dos exemplos da forma como se daria a integração entre museu e cidade, um dos papéis do "coração". Clique aqui para ler o artigo [pdf]. |
Abstract This paper aims to understand the museological project proposed for the São Paulo Museum of Art (MASP) within the international discussions about the renewal of the role of museums in the post war cities. In a speech prepared by Pietro Maria Bardi at the presentation of MASP by the time of its creation in 1947, in the international debate among modern architects who sought renewal for the museums and their role in the transformation of the city space. In the architectural field in a period of reformation of its first propositions, the museums have become key elements for the modern architects working at the post war period, whose proposals aimed to reestablish live spots in the cities that could transform the old centers or to build new ones. Specific sites for works of art had already been proposed in the modern city at the CIAM IV in 1933, which originated the Athens Charter and Can Our Cities Survive? The theme was developed at CIAM VIII entitled "The Heart of the City", in 1951, in which the proposition of a museum as "laboratories" lies in the propositions of Le Corbuiser and Josep Lluis Sert in his speeches in the search for a transformation of the cities' centers by creating strategic sites that would help restore a sense of community. Le Corbusier quotes MASP as one example of how the integration between the museum and the city would take place, one of the roles of the "core." |
Alberto Goyena 
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia – IFCS/UFRJ. Orientando do Prof. José Reginaldo Santos Gonçalves e Bolsista da CAPES.
 E-mail: goyena@ufrj.br Resumo 
Por mais paradoxal que isto possa parecer, meu interesse por técnicas e rituais de demolição de construções arquitetônicas é um desdobramento de estudos sobre patrimônios culturais, coleções e formas de exposição museográficas. Partindo da hipótese de que talvez seja rentável, para pensar acerca da noção de "patrimônio", trazer para o centro do debate a idéia de "demolição", apresento nesta comunicação algumas considerações de uma pesquisa antropológica sobre edifícios que tiveram de ser negados para que novas construções possam ter sido erguidas. Para tal, ponho em contraste e comparo os procedimentos de uma equipe de demolição com as práticas de uma confraria de colecionadores de fotografias do Rio Antigo. Clique aqui para ler o artigo [pdf]. |
Abstract
 However paradoxical it may seem, my interest in techniques and rituals of architectural demolition is an outgrowth of studies on cultural heritage, collections, and forms of museographic exhibitions. I here assume that it could be useful, when thinking about the concept of "heritage", to bring to the center of the debate the idea of "demolition". Therefore, I seek to present in this paper some considerations of an anthropological research on buildings that had to be negated so as that new ones could be built. To do so, I here compare and contrast the procedures of a demolition team to the practices of a fellowship of Old Rio photographs collectors.
"Destruction does not suffice – any more than does preservation – to guarantee permanence. But it can contribute to it, and this is enough to challenge the equation between destruction and oblivion and to justify a theoretical distinction between memory and material survival" Dario Gamboni |
Autores: Rui Barreiros Duarte Arquitecto, Professor Catedrático da FA/UTL – Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa Ana Paula Pinheiro Arquitecta Resumo Os museus são os depositários de fragmentos de memórias duma cultura. Focando temas específicos e de acordo as circunstâncias e os lugares, os museus têm vindo a adquirir um estatuto de divulgação patrimonial e de interacção com o público cada vez maior, tirando partido das novas tecnologias e da complexidade de funções que incorporam, muito distantes dos programas iniciais. Quer surjam como ícones ou com enquadramentos contextualizados, eles redefinem usos urbanos criando polaridades culturais diversificadas que dão competitividade às cidades. Daí a multiplicidade de estratégias que cada vez mais importa identificar, e que naturalmente constituem “livros abertos” que na contemporaneidade articulam discursos integrados que envolvem a arquitectura e o espaço adjacente, as exposições, os acontecimentos culturais e actividades de extensão. Sob estas vertentes, a visualidade dos museus tira partido do modo de expor, das qualidades comunicativas que envolve o público de todas as idades para que as questões de identidade se sedimentem duma forma natural e profunda. Icon, context and patrimonial interventions: communicative qualities and narratives of the Museums. Clique aqui para ler o artigo [pdf]. |
Abstract Museums become the depositories of fragments of different memories of a certain culture, overlapping them in one space. Focusing on specific themes and according to circumstances and places, museums have been acquiring an explicit status increasing the patrimonial disclosure and interaction with the public, taking advantage of new technologies and their complexity of functions incorporated, in many more layers, than those suggested by the initial programs. Whether they emerge as icons or with a certain contextualized background, they redefine urban uses, creating diversified cultural polarities that place the cities in a competitive market. From this, results a multitude of strategies that become even more important to identify and comprehend, and that naturally become like ‘’open books’’; contemporarily these strategies articulate integrated discourses that surround the architecture and the adjacent space, the expositions, the cultural events and the extension activities. Under these themes and concerns, the visibility of the museums takes advantage of the different ways of exposure involving the public, no matter the age, so that the identity issues underlying the process and the project can take its roots in a natural and profound way. |
Camila Bezerra Furloni Pós-graduanda do Curso de Especialização em Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural das Ciências e da Saúde – Casa de Oswaldo Cruz – Fundação Oswaldo Cruz Orientadora: Ana Albano Amora Abstract The paper deals with changes in the concept of heritage and museums throughout the twentieth century and the beginning of XXI and its physical and symbolic implications in architecture. For its analysis, it uses the comparative case study between two cultural centers located within the area called Castelo, downtown of Rio de Janeiro: the Museum of Image and Sound (Museu da Imagem e do Som - MIS) and the Cultural Center of Health (Centro Cultural da Saúde - CCS), both built as pavilions for the Centennial Exhibition in Homage to Independence in 1922. It confronts the current adaptation of buildings endowed with historical value in museums with the new designs for museums as works of art themselves. Clique aqui para ler o artigo [pdf]. |
Claudia Dall´Igna Profa FA-UFRGS, MArq ETSAB-UPC Graduada pela UFRGS em Arquitetura e Urbanismo (1992) Mestre em Arquitetura e Cidade/Metropolis, pela ETSAB-UPC (1995) Professora substituta da FA-UFRGS, departamento de URBANISMO. E-mail: cdalligna245@googlemail.com Carla Gastaud Profa ICH/DHA UFPel, Dra FACED-UFRGS cgastaud@terra.com.br Graduada pela UFPEL em Historia (1995) Mestre em Historia pela UFRGS (1998) Doutora em Educação pela UFRGS (2009) Professora adjunta do ICH/UFPEL curso de Museologia Resumo Los museos viven el momento paradoxal entre la sacralización y la banalización, entre la elitización tradicional y la popularización. Este museo, que há sido templo, fué cementério, hoy es teatro. El museo es espacio publico, de ócio, contemplación, educación y comércio. Los museos han sobrevivido a la crisis de identidad de fines del siglo XX a través de la renovación y el crescimiento de publico. El museo se relaciona e identifica con el hombre y la realidad del presente, por esta razón adaptar-se es parte de la propia naturaleza. Aun que las ideas de estabilidad y transformación parezcan antagônicas, el museu existe como reflejo de su tiempo y de esta forma se tiene que transformar permanentemente renovando su sentido para permanecer. Clique aqui para ler o artigo [pdf]. |
Daniela José da Silva é Designer Gráfico pela Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás (2006) e acadêmica do oitavo período do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Goiás. Tel.: (62)8424-8750 E-mail: danijdesigner@gmail.com Pedro Henrique Máximo Pereira é acadêmico do oitavo período do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Goiás e do segundo período do curso de Artes Visuais da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás. Tel.: (62)9335-1288 E-mail: pedrohenrique.mx@hotmail.com Maíra Teixeira Pereira é Arquiteta e Urbanista pela Universidade Federal de Viçosa (2001), mestre pela Universidade Federal de Viçosa (2003), doutoranda pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília e professora da Universidade Estadual de Goiás. Tel.: (61)81614121 E-mail: mai_teixeira@yahoo.com.br Resumo Este artigo traz reflexões sobre as transformações ocorridas na sociedade ocidental desde a década de 1960, onde vemos posturas culturais tradicionais sendo abaladas por uma série de manifestações conhecidas como contracultura, que desencadearam uma série de transformações das mais variadas formas, afetando até mesmo as relações entre sociedade e cultura. A Indústria Cultural foi responsável por, gradativamente, essa relação se diluir, tornando-se quase alheias. Tendo como foco os equipamentos culturais – museus, galerias de arte, centros culturais etc.–, a Indústria Cultural se tornou uma aliada da especulação imobiliária ao passo que é ponto de partida para a gentrificação urbana. No Brasil, o questionável é que o país não passou pelas transformações ocorridas a partir da década de 60 efetivamente, porém, a partir da segunda metade da década de 80, absorve a Indústria Cultural. A década de 90 é marcada por reflexões e críticas dos intelectuais sobre esse fenômeno, que parecem repercutir na primeira década do século XXI, e o diálogo entre Identidade, Cultura e Patrimônio, volta a ser estabelecido. Tendo em vista todo esse debate, dois projetos do Brasil Arquitetura, o Museu Rodin e o Museu do Pão estarão sob os olhares das relações de Identidade, Patrimônio e Indústria Cultural. Clique aqui para ler o artigo [pdf]. |
Museum, City and Identity in the era of Cultural Industry: looks about the Rodin Museum (Museu Rodin) and the Bread Museum (Museu do Pão) Daniela José da Silva is Graphic Designer by Visual Arts Faculty of Federal University of Goiás (2006) and academic of eighth period of Architecture and Urbanism by State University of Goiás. Tel.: (62)8424-8750 E-mail: danijdesigner@gmail.com Maíra Teixeira Pereira is Architect and Urbanist by Federal University of Viçosa (2001), master by Federal University of Viçosa (2003), doctorate student by Architecture and Urbanism Faculty of Brasília University and professor of State University of Goiás. Tel.: (61)81614121 E-mail: mai_teixeira@yahoo.com.br Abstract This article contains reflections about the transformations occurred in the occidental society since 1960s, where we see traditional cultural attitudes being shaken by a series of demonstrations known as Counterculture, that unlock a series of transformations the most varied forms, affecting even the relations between Society and Culture. The Cultural Industry was responsible for, gradually, dilute this relations, becoming almost alien. Having as focus cultural equipments – museums, art galleries, cultural centers etc. - the Cultural Industry teamed up with property speculation, being it starting point for urban gentrification. In Brazil, the questionable is that the country has not gone through the transformations from the 60's actually, but since the second half of the 80s, absorbed the Cultural Industry. The decade of 90s is marked by reflections and critics that intellectuals about this phenomenon, which seem to reverberate in the first decade of XXI century, and the dialogue between Identity, Culture and Patrimony, back to be established. In view of this whole debate, two projects by Brasil Arquitetura , the Museu Rodin (Rodin Museum) and the Museu do Pão (Museum of Bread), will be under the looks of the relations of Identity, Patrimony and Cultural Industry. |
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